O cantor Alexandre Pires está sendo investigado pela Polícia Federal por possível envolvimento em um esquema de financiamento e logística ao garimpo ilegal na Terra Indígena Ianomâmi.
De acordo com site Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o pagodeiro foi alvo de um mandado de busca e apreensão na segunda-feira (4), por ter recebido ao menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada.
Segundo a PF, o esquema que está sendo investigado seria voltado para a lavagem de cassiterita retirada ilegalmente da terra indígena. O endereço original do minério é do garimpo regular no Rio Tapajós, em Itaituba/PA.
“Foram identificadas transações financeiras que relacionariam toda a cadeia produtiva do esquema, com a presença de pilotos de aeronaves, postos de combustíveis, lojas de máquinas e equipamentos para mineração e laranjas para encobrir movimentações fraudulentas”, informou a corporação, em nota.
Além de Alexandre Pires, o inquérito aponta o envolvimento de um empresário do ramo musical, de reconhecimento nacional, que seria um dos responsáveis pelo crime. De acordo com o jornal ‘O Globo’, teria sido determinado o sequestro de mais de R$ 130 milhões dos suspeitos.
Foram cumpridos dois mandados de prisão e seis de busca e apreensão, expedidos pela 4ª Vara Federal da Seção Judiciária de Roraima, em Boa Vista e Mucajaí, em Roraima. A Polícia cumpre ainda mandados em São Paulo e Santos, Santarém, Uberlândia e Itapema.
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