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Mulher leva 17 facadas do marido e se finge de morta para sobreviver

Uma mulher se fingiu de morta para sobreviver a um ataque do companheiro em Apiaí, no Vale do Ribeira, na noite da última sexta-feira (5). A vítima levou 17 facadas. Segundo ela, o homem tem problemas psicológicos e teria tido um surto após ser demitido.


O rapaz foi localizado e preso pela Polícia Militar (PM). A faca usada no crime foi encontrada por guardas civis municipais. Em entrevista ao jornal A Tribuna, a mulher, que não foi identificada, disse ter saído correndo pela rua para tentar escapar, mas acabou sendo alcançada. Segundo ela, o homem se irritou porque ela decidiu chamar o Samu.

“Cheguei do trabalho, e ele estava em casa, pois tinha sido demitido por esses problemas. Daí, ele teve um surto e, quando eu chamei o Samu, ficou bravo e partiu para cima de mim”, disse. “Consegui escapar, corri pela rua, mas ele me alcançou. Precisei me fingir de morta para me salvar”, completou.


A mulher foi socorrida e encaminhada a um hospital da região, onde permanece internada.

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A mulher e o roteiro da violência

Teoricamente toda história de amor começa com amor, mas nem todas terminam com amor. Às vezes o ciclo se fecha com rompantes, pneus cantando no asfalto, marcas roxas no corpo, ameaças, manchetes de jornal, famílias devastadas. Mas na teoria toda história de amor começa com amor. O problema é o que às vezes vem depois.

É que relacionamento abusivo geralmente não começa abusivo, e nem é de todo ruim, ao contrário do que se possa pensar. Tem seus momentos felizes, foto alegre, um respiro em meio ao caos. Mas é que o inferno chega, e sem demora. Começa com uma voz levantada, um tom a mais que é “só nervosismo”, por qualquer coisa externa ao relacionamento, e por isso mesmo passa como normal. Mas é um limite que se vai. O primeiro.

Depois uma reclamação do tamanho da roupa, um ciúme fora de hora, uma implicância com as amigas. E aí uma porta batida, um murro na parede, um grito mais alto, um objeto arremessado longe. Nessa hora ainda se pensa, inocente: “Mas ele não me bateu”. Como se tanta violência descontada em coisas não fosse vontade de descontar a raiva na carne, mas é tão difícil assumir, tão duro aceitar que o que se chama amor pode ter outros nomes. Ninguém ensinou. Mas o roteiro – bote fé – é sempre o mesmo.

Ou você pode ser tirada de um carro às seis da manhã, numa avenida movimentada da cidade, e deixada no meio do tráfego, porque ousou questionar qualquer coisa que o outro achou que não devia. Ou ser arremessada do outro lado do banheiro por quem, uma semana antes, cantava que “nossos destinos foram traçados na maternidade”. E então uma farmácia, Reparil gel para disfarçar os roxos no corpo e a vergonha infinita na alma de não saber sair da relação que lhe machuca. Como explicar às pessoas? Na dúvida, o mundo ao redor vai ficando mais longe, e você mais isolada.

Enquanto a mulher que está numa relação abusiva é taxada de passiva, o homem violento segue vida, com tapinhas nas costas dos amigos e da família. Sim, porque vítimas a gente conhece um monte, história a gente pode contar por uns 200 anos (aqui falei de algumas, mas sabemos centenas), mas veja bem, e homem abusivo? Desses a gente mal comenta (isso quando não deixa baixo o acontecido pra preservar a reputação dele). Porque estão em nossas famílias, em nossos círculos de amizade, no trabalho, na vizinhança, e por aí vai. Na real? A gente prefere nem tocar no assunto pra não ter que rever nossas relações. Ah, “mas nem todo homem”. Óbvio e felizmente que nem todo homem. Então relaxe e deixe a carapuça pra quem serve. Porque tem muita gente pra vestir, viu?

Somos moralmente flexíveis. Falhamos enquanto sociedade: abrandamos com os agressores e penalizamos as vítimas. Se descer um ET aqui agora, a gente se enrola demais pra justificar um absurdo desse, e não é pra menos. Como é que a gente explica tanta foto abraçada com gente ruim, sem sentir vergonha? Ou será que a gente nunca tinha pensado nisso?

É que amor é pra pessoa ser mais feliz do que é sozinha. Se for diferente disso é consumição, e a vida é rápida demais pra aperto de mente. O mal é que a gente demora pra aprender e assiste filme demais de jornada do herói, que a pessoa tem que se lascar toda pra ter uma recompensinha no fim. Mas não. Amor né pra doer na alma não, e menos ainda no corpo. Tem ajuda sem julgamento no meio do caminho: vá conhecer o MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas -, procure acolhimento nas amizades, tem o 180 pra ligar, tem uma vida inteira pela frente pra viver. Não é pouca coisa.

E o que não quer levar a gente deixa de fora da foto. Seja de que foto for.

Mariana Paiva é escritora, jornalista, head de DE&I do RS Advogados, doutora pela Unicamp e idealizadora da consultoria Awá Cultura e Gente.

Fonte: Correio

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Agricultura do Futuro: Estruturas Inovadoras para Maximizar a Produtividade

O setor agrícola enfrenta diversos desafios, desde a mudança climática e a escassez de recursos até a volatilidade dos preços e a demanda crescente por alimentos. Para superar esses desafios e garantir a segurança alimentar global, é fundamental cultivar a inovação em todas as etapas da produção agrícola, incluindo as estruturas para instalações agrícolas.

Estruturas inovadoras podem trazer diversos benefícios para a agricultura moderna, como:

Aumento da produtividade: Estruturas otimizadas para o cultivo e manejo das culturas podem aumentar significativamente a produtividade. Isso inclui desde estufas climatizadas e sistemas de irrigação inteligentes até sensores e softwares que monitoram as condições das plantas e do solo.

Melhoria da qualidade dos produtos: Estruturas adequadas podem proteger as culturas de pragas, doenças e intempéries, resultando em produtos de maior qualidade e segurança alimentar. Isso é especialmente importante para atender às demandas dos consumidores por alimentos frescos, saudáveis e sustentáveis.

Redução do impacto ambiental: Estruturas agrícolas inovadoras podem ser projetadas para minimizar o impacto ambiental da produção agrícola. Isso inclui o uso de materiais reciclados e sustentáveis, sistemas de captação de água da chuva, energia renovável e práticas agrícolas que reduzem as emissões de gases de efeito estufa.

Melhoria das condições de trabalho: Estruturas ergonômicas e com ventilação adequada podem melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores agrícolas, reduzindo o risco de acidentes e doenças. Isso contribui para a retenção de mão de obra qualificada e para a humanização do trabalho no campo.

Aumento da eficiência: Estruturas inteligentes e automatizadas podem aumentar a eficiência das operações agrícolas, reduzindo custos e otimizando o uso de recursos. Isso inclui sistemas de controle de irrigação, colheitadeiras automatizadas e softwares de gestão agrícola.

Exemplos de estruturas inovadoras para instalações agrícolas:

Estufas climatizadas: Permitem o cultivo de culturas fora de época e em climas adversos, aumentando a produtividade e a variedade de produtos.

Sistemas de irrigação inteligentes: Utilizam sensores e software para monitorar as necessidades das plantas e fornecer água de forma precisa e eficiente, reduzindo o desperdício de água e otimizando o crescimento das culturas.

Agricultura vertical: Utiliza estruturas empilhadas para cultivar plantas em ambientes urbanos ou com espaço limitado, aumentando a produtividade e reduzindo o impacto ambiental.

Aquaponia: Combina a criação de peixes com o cultivo de plantas em um sistema fechado, promovendo a sustentabilidade e reduzindo o uso de recursos.

Hidroponia: Cultivar plantas em solução nutritiva sem solo, reduzindo o uso de água e terra arável e permitindo o cultivo em ambientes fechados.

Adotando estruturas inovadoras para instalações agrícolas, o setor agrícola pode superar os desafios da modernidade, aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos, reduzir o impacto ambiental e garantir a segurança alimentar global.

Lembre-se: A inovação nas estruturas para instalações agrícolas é um processo contínuo que exige investimento em pesquisa e desenvolvimento nas obras.

colaboração entre diferentes setores e capacitação dos agricultores. Ao adotar novas tecnologias e práticas, o setor agrícola pode construir um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Fonte: Bahia10

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CNU: candidatos podem pedir devolução de taxa de inscrição até domingo

Os candidatos ao Concurso Público Nacional Unificado que não tiverem condições de fazer as provas em 18 de agosto já podem solicitar a devolução do valor da taxa de inscrição. O prazo estabelecido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para fazer o pedido, que começou nesta sexta-feira (5) e termina domingo (7), conforme atualização do edital do certame, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (4).

A medida tem o objetivo de atender os candidatos que tenham sido prejudicados com o adiamento das provas, que estavam previstas para 5 de maio e foram remarcadas para 18 de agosto, devido à situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, provocada pelas chuvas volumosas e enchentes que atingiram o estado. A devolução da taxa de inscrição cancela a participação do candidato no certame.

O pedido de reembolso pode ser feito por candidatos inscritos em qualquer parte do país, não é restrito aos moradores do Rio Grande do Sul ou àqueles que fariam as provas no estado. A solicitação deverá ser feita on-line, diretamente na plataforma do concurso, área do candidato, com login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br. Ao solicitar a devolução do valor pago pela taxa de inscrição, será necessário informar os dados do banco, agência e conta corrente. É obrigatório que o solicitante seja o único titular da conta corrente indicada.

A devolução do valor pago pela inscrição será efetivada somente após a data de aplicação das provas, 18 de agosto. Em fevereiro, os candidatos a cargos de nível médio pagaram R$ 60 e os que concorrem a vagas de nível superior, R$ 90.

O edital original do concurso unificado já previa o reembolso da taxa de inscrição, porém, apenas para situações específicas, como casos de falta de energia e desastres naturais.

CNU

Neste momento, o chamado Enem dos Concursos tem mais de 2,1 milhões de inscritos entre pagantes da taxa e isentos. Ao todo, serão ofertadas 6.440 vagas de nível médio e superior em 21 órgãos e entidades do serviço público federal, com salários iniciais de até R$ 22,9 mil.

No período de inscrição, a pessoa poderia se candidatar a apenas um dos oito blocos temáticos do concurso unificado. Dentro de um mesmo bloco, o candidato escolheu três áreas de interesse,em caso de aprovação.

O modelo do concurso nacional consiste em realizar conjuntamente a aplicação simultânea de provas em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o objetivo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do processo seletivo.

Conforme o cronograma divulgado na quinta-feira pelo ministério, o resultado final obtido pelo candidato nas provas será divulgado em 21 de novembro e a previsão de posse nos cargos públicos é janeiro de 2025.

Fonte: Agência Brasil

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Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

Via Agência Brasil

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