Brasil

Brasil

Voo de Miami é desviado para Belém após passageiro agredir esposa e ameaçar tripulação

A Polícia Federal (PF) prendeu no Aeroporto Internacional de Belém, no Pará, um homem que teria agredido a esposa e ameaçado tripulantes dentro de um avião que havia partido de Miami, nos Estados Unidos, no último sábado, 3. A viagem tinha como destino a cidade de Fortaleza, no Ceará, mas, por causa da confusão e do comportamento do passageiro, os pilotos tiveram que desviar a rota e aterrissar na capital paraense.

Conforme a PF, o passageiro é brasileiro com cidadania norte-americana. Ele estaria aparentemente embriagado e teria dado um tapa na mulher durante a viagem, além de ameaçado de morte um dos comissários.

A mulher foi ouvida pelos agentes da Polícia Federal e pediu medida protetiva de urgência contra o marido. As identidades dos envolvidos não foram informadas.

Comissários do voo relataram que o passageiro apresentava sinais de embriaguez e irritabilidade antes mesmo da decolagem. Como exemplo do comportamento inadequado, citaram que o passageiro teria xingado tripulantes, urinado no chão do banheiro, gritado e ofendido as pessoas com falas preconceituosas.

“Ao ser orientado a mudar o comportamento, sob pena de ser retirado da aeronave pela Polícia Federal ao aterrissar, ele ameaçou de morte o comissário”, informou a Polícia Federal em nota.

A companhia aérea preencheu o formulário de retirada de passageiro. A empresa descreveu que ele estava embriagado, proferindo discurso de ódio e que teria dirigido ameaças de morte e falas homofóbicas contra a tripulação, além de agredido a esposa.

Após ser retirado da aeronave e autuado em flagrante, o passageiro foi encaminhado ao Sistema Penal. Sua mulher ficou em Belém, onde foi ouvida pela PF e liberada para seguir viagem. Após o desvio não programado, a aeronave seguiu para Fortaleza.

Fonte: Informe Baiano

Compartilhe esta notícia

Brasil

Governo aumenta estimativa e deve prever salário mínimo de R$ 1.509 em 2025

O governo federal elevou a estimativa do salário mínimo para R$ 1.509 em 2025, segundo apurou o Estadão/Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado). A projeção inicial era de R$ 1.502, conforme previsto no Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) de 2025 enviado ao Congresso.

O valor ainda é uma estimativa, mas, se confirmado, representará um aumento de 6,87% se comparado ao salário mínimo atual, de R$ 1.412. A informação foi antecipada pela Folha de S. Paulo e confirmada pelo Estadão/Broadcast.

De acordo com fontes da equipe econômica, houve esse aumento na projeção por causa de alterações na grade de parâmetros elaborada pela Secretaria de Política Econômica (SPE), como variação na inflação.

A nova projeção está alinhada à política do governo federal de valorização do salário mínimo, que estabelece que o piso deve ser corrigido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) acumulado em 12 meses até novembro mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) de dois anos atrás. No envio do PLDO, a previsão era de que o INPC ficasse em 3,25%. No último relatório, a SPE atualizou o número para 3,65%.

Pelas novas estimativas, o salário mínimo seria de R$ 1.595 em 2026; de R$ 1.687 em 2027, e de R$ 1.783 em 2028. O piso é usado para reajustar diversos benefícios, como previdenciários e assistenciais. Para evitar a pressão sobre gastos obrigatórios, a equipe econômica chegou a discutir uma desvinculação, mas ainda não teve aval do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Pressão sobre os gastos

Em abril do ano passado, o governo Lula definiu que o salário mínimo fosse corrigido anualmente pela inflação mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB) consolidado de dois anos atrás.

Essa política, no entanto, tem acelerado o crescimento dos gastos obrigatórios, como benefícios previdenciários e assistenciais, que são vinculados ao salário mínimo.

Como mostrou o Estadão, a política de valorização do mínimo e sua vinculação aos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) vão corroer mais da metade dos efeitos esperados com a reforma da Previdência aprovada em 2019. Pelas contas do economista Fabio Giambiagi, do FGV/Ibre, o aumento do mínimo associado ao crescimento do PIB deve provocar uma alta de despesas de R$ 638 bilhões nos próximos dez anos – consumindo cerca de 56% da economia prevista com reforma no mesmo período.

Na terceira revisão bimestral de receitas e despesas, divulgada em 22 de julho, o governo informou que prevê gastar mais R$ 4,9 bilhões com a Previdência e R$ 6,4 bilhões com o Benefício de Prestação Continuada (BPC) – pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda – neste ano em relação às projeções do relatório anterior. Esses gastos estão crescendo num ritmo acima do limite permitido pelo novo arcabouço fiscal (2,5% ao acima da inflação), comprimindo cada vez mais outras despesas no Orçamento e colocando em xeque a sustentabilidade da nova regra para as contas públicas.

Resistente à agenda de revisão de gastos, o presidente Lula vem defendendo a política de reajuste do salário mínimo e dizendo que não há espaço para se discutir uma desvinculação dos benefícios previdenciários e assistenciais – o que já havia sido aventado pela ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet.

Fonte: Informe Baiano

Compartilhe esta notícia

Brasil

Três pessoas morrem em queda de avião de pequeno porte

Três pessoas morreram nesse sábado (03/08), após um avião de pequeno porte cair em uma propriedade rural no km 5 da rodovia Senador Teotônio Vilela, em Birigui, município do noroeste do estado de São Paulo.

Os corpos das vítimas foram encontrados carbonizados, de acordo com o Corpo de Bombeiros, que atendeu a ocorrência. Conforme informações, na queda, a aeronave pegou fogo e ficou destruída.

A aeronave modelo 95-A55 da Beech Aircraft, foi fabricada em 1961, e está registrada em nome de uma empresa de equipamentos fotovoltaicos. Ela tem capacidade para cinco passageiros e o piloto.

A Polícia Civil informou que o avião passou por manutenção no Aeroclube de Birigui e seguia com destino à Socorro (SP). O caso será investigado.

Fonte: Informe Baiano

Compartilhe esta notícia

Brasil

Presidente Lula sanciona marco legal do hidrogênio verde no Brasil

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva sancionou, nesta sexta-feira (4), a Política Nacional do Hidrogênio de Baixa Emissão de Carbono, o hidrogênio verde, nova fonte de produção de energia limpa no país. Como destaque na produção energética brasileira, a assinatura do documento ocorreu em evento no estado do Ceará, em São Gonçalo do Amarante, no Porto do Pecém.

Em seu discurso, Lula ressaltou as potencialidades do Brasil para a transição energética e combate às mudanças climáticas. Ele cobrou iniciativas dos países mais ricos para custear os recursos para preservação do meio ambiente.

“Quando eu vejo o pessoal falar de hidrogênio verde, de revolução de energia solar, eólica, biomassa, hidrogênio verde, eu fico pensando qual é o país do mundo que pode competir com o Brasil? Qual é o país do mundo que tem condições de competir com o nosso país nessa questão da transição energética? E nós ainda estamos aprendendo, porque uma das coisas que a gente vai fazer é cobrar do mundo rico que mande o crédito de carbono para nós, porque somos nós que temos floresta para preservar, eles já queimaram a deles, então ajude o que a gente está fazendo sequestrando carbono para o mundo ficar melhor”, disse Lula.

Segundo a Agência Brasil, o marco legal do hidrogênio verde institui o sistema brasileiro de certificação do hidrogênio e mecanismos de incentivo para aumentar a atratividade dos projetos para produção de energia. Serão R$ 18 bilhões em incentivos fiscais do governo, em 5 anos, com objetivo de descarbonizar a indústria e os transportes.

Atualmente, o Brasil tem mais de R$ 200 bilhões em projetos de hidrogênio verde anunciados dentro do Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), do governo federal. De acordo com o Plano Decenal de Expansão de Energia 2031, elaborado pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), vinculada ao Ministério de Minas e Energia, o Brasil tem potencial técnico para produzir 1,8 gigatonelada de hidrogênio por ano, sendo que aproximadamente 90% desse volume com uso de energias renováveis.

Compartilhe esta notícia

Brasil

Poluição no Brasil aparece em mapa da Nasa que revela nuvens de gás poluente ao redor do mundo.

A Nasa, agência espacial americana, lançou um mapa global mostrando em alta resolução a concentração de dióxido de carbono provenientes de usinas de energia, incêndios e cidades, a fim de explicar como as nuvens poluentes podem se espalhar por continentes e oceanos, no período de janeiro a março de 2020.

Segundo o estudo, as maiores taxas de emissões de poluentes na América Latina do Sul vêm de incêndios florestais, queimadas agrícolas controladas e desmatamento.

Além disso, o estudo afirma que a China, os Estados Unidos e o Sul da Ásia estão na lista dos principais emissores de CO2. No continente Africano e América do Sul, as maiores nuvens vêm de incêndios florestais, queimadas agrícolas controladas, desmatamento e queima de petróleo e carvão.

O mapa foi criado pelo “Scientific Visualization Studio” da NASA usando um modelo climático de alta resolução, alimentado por supercomputadores. Dados como sistemas de tempestades, formações de nuvens e outros eventos naturais são cruzados para construir o mapa interativo.

Os cientistas também explicaram que o mapa aparenta estar pulsando por conta do ciclo de incêndios florestais que tendem a aumentar durante o dia e diminuir à noite.

Compartilhe esta notícia

Publicidade

Mais lidas