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Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, aponta Fiocruz

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

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Alta demanda e Páscoa aumentam preço e importação do cacau

De acordo com dados de pesquisa da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e da Organização Internacional do Cacau (ICCO), para suprir demanda nacional, importações de cacau no Brasil atingiu US$ 110 milhões em 2023. Neste ano, a alta demanda e a Páscoa revelam o aumento de 75% no preço do produto.

A marca alcançada pelas importações do produto no ano passado, equivale a um aumento expressivo de 300% em comparação a 2022, quando o valor foi de US$ 28 milhões. Já em relação ao volume importado do produto, o total foi de 43,3 mil toneladas no ano passado, aumento significativo frente a 2022, que fechou com 11,4 mil toneladas.

O Brasil ocupa o sexto lugar na produção de cacau mundial, segundo a ICCO. Apesar disso, alguns fatores pontuais contribuem para a necessidade das importações de cacau.

O co-CEO da empresa Vixtra, que conduziu o estudo, Leonardo Baltieri, explica que um dos motivos do contraste de importações nos últimos anos, se deve à disseminação de pragas, como a vassoura-de-bruxa, em 2023. Isso exerceu um grande impacto nas plantações de cacau em diversas regiões do país, reduzindo a produtividade e a qualidade do produto. “Como resultado, veio a necessidade de aumentar as importações para suprir a demanda interna e manter a indústria chocolateira nacional funcionando”.

O estudo também revela que grande parte do cacau que chega ao Brasil vêm da Costa do Marfim (com 80,84% das exportações) e de Gana (com 19,12%), conforme dados da Secex. Os dois países africanos, grandes produtores mundiais da iguaria, possuem uma cultura agrícola aliada às condições climáticas favoráveis ao cultivo. “Isso resulta em uma oferta consistente e competitiva de cacau para o mercado internacional, incluindo o brasileiro”, diz Baltieri.

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Rodriguinho e Silvanno Salles ‘selam a paz’ com encontro em show após polêmica no BBB 24

 A paz reinou em uma confusão que Silvanno Salles nem chegou a entrar, mas teve o nome envolvido, dentro do Big Brother Brasil 24. 

O cantor baiano teve um encontro com um dos maiores rivais de Davi Brito, o cantor Rodriguinho, que menosprezou a música do ícone do arrocha dentro da casa.   

Os artistas se apresentaram neste sábado (30) em um show no bairro de Paraisópolis, em São Paulo, e se encontraram nos bastidores. Silvanno compartilhou o momento nas redes sociais e afirmou que faltava eles se conhecerem.

 “Momento marcante!! Selando a paz com o parceiro”, escreveu.  Rodriguinho chegou a pedir desculpas pela situação dentro do jogo e o artista afirmou que sentiu verdade nas palavras do pagodeiro. 

Na ocasião, o ex-Os Travessos debochou do de Davi por ter dito que gostava do artista, e fez um comparativo entre a filha de Luiza Brunet e o intérprete de “Amor de Buzu”.   

A fala pegou mal para Rodriguinho que foi criticado por internautas e famosos, entre eles o cantor João Gomes, que chamou o pagodeiro de otário.

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Lula e Macron: almoço entre presidentes teve pratos típicos da Bahia

O almoço entre o presidente Lula e o presidente francês Emmanuel Macron, celebrou a diversidade da culinária brasileira. E claro que, a Bahia esteve representada.

O encontro dos líderes aconteceu na quinta-feira (28), no Palácio do Itamaraty, sede do Ministério das Relações Exteriores (MRE). Além dos presidentes, estavam presentes a primeira-dama Janja e vários ministros de Estado e autoridades convidados.

A responsável pelo cardápio foi a chef Morena Leite, do restaurante Capim Santo. Apesar de nascida em São Paulo, vive em Trancoso, no extremo sul da Bahia, desde quando ainda era um bebê. Além dela, também assinaram o menu Dante e Kafe Bassi, que chefiam o restaurante Manga, em Salvador.

Para representar a culinária baiana, foram servidos miniacarajé e moqueca de ovo com arroz de coco. O menu contou ainda com coxinha, crispy de picanha, robalo assado, rosbife na brasa galinhada e raviole de tapioca com queijo da Canastra. A sobremesa foi mousse de cacau.

Chef que assinou cardápio fez agradecimento

Pelas redes sociais, a chefe agradeceu pela oportunidade e falou sobre a experiência.

“Uma honra cozinhar para o nosso presidente e para o presidente da França, meca da Gastronomia, país que me acolheu e me ensinou técnicas e valores gastronômicos”, disse Morena.

“Uma das minhas maiores lições lá foi de valorizar os produtos locais, eu então desde que voltei ao Brasil depois de formada na Le Cordon Bleu há 25 anos, venho seguindo, de norte a sul do Brasil, pesquisando e valorizando nossos ingredientes, como turista desbravando novas receitas e como guia as compartilhando”, escreveu a chef.

Fonte: ibahia

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Avião que saiu de SP está desaparecido a quase 24 horas

Uma aeronave de pequeno porte perdeu contato com comando do aeroporto na noite de quinta-feira (28/03) após partir de Jundiaí, no insterior. Até o final de tarde desta noite de sexta-feira (29/03), o avião não foi encontrado. O piloto Angelo Chaves Pucci, de 44 anos, era o único ocupante da aeronave e também permanece desaparecido.

Três equipes de resgate do Corpo de Bombeiros estão fazendo a varredura na região da Serra do Japi. O piloto não teria conseguido pousar no Campo de Marte, na zona norte de São Paulo, e teria decidido retornar para Jundiaí. As informações são da Folha de S. Paulo.

Segundo a investigação, o último contato realizado, via rádio, ocorreu por volta das 23h desta quinta, quando a aeronave encontrava-se sobre a Serra do Japi.

O helicóptero Águia da Polícia Militar e a Força Aérea Brasileira também auxiliam nas buscas. A PM informou que só foi acionada sobre o desaparecimento por volta das 15h desta sexta.

Fonte: Informe Baiano

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