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Pedro Bial apresenta Linha Direta especial sobre assassinato de Mãe Bernadete

O programa Linha Direta desta quinta-feira (23) vai retratar o caso do assassinato da líder quilombola Mãe Bernadete, morta em 17 de agosto de 2023.

Sob o comando de Pedro Bial, o Linha Direta apresenta entrevistas com familiares de Mãe Bernadete, como de Jurandir Wellington Pacífico, filho da líder, e traz uma investigação sobre o caso.

Em novembro do ano passado, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou cinco pessoas investigadas por suspeita de participação no assassinato da líder do Quilombo Pitanga de Palmares, localizado entre as cidades de Simões Filho e Candeias, na região metropolitana de Salvador.

Foram denunciados Arielson da Conceição Santos, Josevan Dionísio dos Santos, Marílio dos Santos, Sérgio Ferreira de Jesus e Ydney Carlos dos Santos de Jesus. A denúncia foi recebida pela 1º Vara Criminal da comarca de Simões Filho.

Dos cinco homens denunciados, três estão foragidos e foram incluídos no Baralho do Crime da Secretaria da Segurança Pública (SSP). Na carta mais alta do naipe, o ‘Ás de Ouros’, foi adicionado Marilio dos Santos, o “Maquinista” ou “Gordo”.

Ele é apontado como uma das lideranças do grupo criminoso que age nas cidades de Simões Filho e São Sebastião do Passé. Sendo alvo da Operação Pacific, da Policia Civil, que apurou a morte de Mãe Bernadete. Investigações apontam que o criminoso agiu como o mandante e mentor intelectual do crime.

O novo representante da carta ‘Dama de Ouros’ é Ydney Carlos dos Santos de Jesus, conhecido como “Café”. Na posição de gerente do tráfico local e sendo apontado na denúncia do MP como subordinado e ‘braço’ direito de “Maquinista”, “Café” teria auxiliado no plano de execução da ialorixá.

Por fim, na carta ‘Nove de Ouros’ foi inserido Josevan Dionisio dos Santos, o “BZ” ou “Buzuim”. Possuindo dois mandados de prisão pelos crimes de homicídio e roubo, ao receber a ordem de “Maquinista” e instrução de “Café”, Josevan é apontado como um dos executores imediatos do crime.

Fonte: Correio

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“Diretores da Petrobras estão com medo de tomar decisões e isso prejudica o País”, diz Deyvid Bacelar

O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP) Deyvid Bacelar disse nesta segunda-feira (20/5) que a nova presidente da Petrobras, Magda Chambriard, terá de enfrentar o monstro da cultura do medo que foi criado dentro da Petrobras desde o golpe sofrido pela ex-presidente Dilma Rousseff.

Para Bacelar, a Petrobras não conseguirá acelerar os projetos de desenvolvimento do País se os gestores continuarem tendo medo de tomar decisões. “É preciso enfrentar parte da corporação e o mercado. O medo de fazer gestão e de fazer com que as coisas aconteçam está levando a empresa a uma situação de letargia. Essa cultura foi criada na Petrobras e em outras empresas públicas a partir de uma série de investigações atabalhoadas, que levaram funcionários a serem incriminados sem provas, sem direito à defesa. E hoje o que se vê é a cultura do medo tomando conta da empresa”, avaliou o líder sindical.
“Com o discurso do compliance, a diretoria de governança e conformidade (criada durante a Operação Lava Jato) não deveria dificultar os processos decisórios da companhia. Os argumentos que foram usados dentro da empresa para não reabrir a Fafen Paraná são absurdos”, destacou Bacelar, acrescentando que “alguns diretores são orientados a dizer não para algumas obras com a ameaça de que poderão ser responsabilizados”.
“Essa cultura do medo precisa acabar”, frisou Bacelar, indicando que esse é o tema central a ser encarado com coragem pela nova presidente. “Se isso não for resolvido, nós vamos ter dificuldades para reestatizar as refinarias, para contratar navios e sondas no país, para construir plataformas, para acelerar o cronograma das obras grandes, para ampliar as refinarias na busca da autossuficiência no refino”, destacou.
“A gente vai passar quatro, oito anos e as coisas não vão acontecer. A Petrobras não pode ser letárgica e ficar amordaçada por essas regras malucas porque ela é a mola indutora da economia nacional. Sempre foi e continuará sendo”.

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Cármen Lúcia assume TSE com desafio de pacificar relação com Senado

A ministra Cármen Lúcia iniciará sua segunda passagem pelo comando do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) em um ponto crítico da relação entre a corte e o Congresso, com possibilidade de cassação de senadores e da contraofensiva patrocinada pelo Senado ao Judiciário.

A partir do começo de junho, Cármen irá suceder o ministro Alexandre de Moraes, que preside o TSE desde 2022. O tribunal tem presidência rotativa entre os membros do STF (Supremo Tribunal Federal), e a ministra deve ficar à frente dele até meados de 2026.

Nos últimos meses, Moraes tem tentado pacificar a relação com os senadores com acenos ao Legislativo em decisões da corte e, também, ampliando a interlocução com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).

Embora os ataques de bolsonaristas ao Judiciário sejam mais direcionados ao STF, é o TSE que tem a atribuição de tomar decisões que influenciam diretamente nos mandatos políticos —como o julgamento de ações que podem levar à perda dos cargos e a convocação de novas eleições.

Nas últimas semanas, Pacheco teve conversas com Moraes com o objetivo de evitar que a corte retirasse o mandato de dois senadores sob risco de cassação: Jorge Seif (PL-SC) e Sergio Moro (União Brasil-PR).

Nas conversas, Pacheco pediu a Moraes que ambos fossem tratados pelo tribunal como senadores eleitos por seus estados, e não como militante bolsonarista (no caso de Seif) ou ex-juiz da Operação Lava Jato (no caso de Moro).

O diálogo tem dado resultados. No último dia 30, o TSE suspendeu o julgamento de Seif. O relator, ministro Floriano de Azevedo Marques, pediu a produção de mais provas sobre o caso e paralisou a análise do processo.

Floriano foi indicado ao TSE por Moraes e seu voto foi interpretado como uma forma de reduzir o atrito com o Congresso, apoiado pelo presidente do tribunal. O ministro também é relator do processo contra Moro e deve apresentar seu voto na próxima semana.

Outro aceno de Moraes veio na decisão que liberou os perfis nas redes sociais do senador Marcos do Val (Podemos-ES) após quase um ano de suspensão. Segundo interlocutores, Moraes ligou para Pacheco para comunicar o desbloqueio.

Apesar dos posicionamentos progressistas que marcaram a trajetória de Cármen Lúcia, bolsonaristas elogiam a discrição e a competência da ministra. Adjetivos como preparo e seriedade também foram usados pelos parlamentares para descrevê-la.

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MP denuncia por intolerância religiosa influenciadora que associou tragédia no RS a ‘macumba’

O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou uma mulher de 43 anos, moradora de Governador Valadares, por prática e incitação de intolerância religiosa. Nas redes sociais, ela associou a tragédia climática no Rio Grande do Sul ao culto de religiões de matriz africana.

A nota do MP não identifica a influenciadora, no entanto, as postagens dela viralizaram nas redes sociais. No Instagram, Michele Dias Abreu se descreve como cristã, mãe, esposa e empreendedora. Fontes confirmaram o nome ao Estadão.

O perfil com mais de 30 mil seguidores está “fechado”. Isso significa que a influenciadora decidiu que apenas pessoas que a seguem podem ver suas publicações.

Fonte: Correio

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Última chance para renegociar dívidas com Desenrola Brasil, prazo encerra segunda-feira

De acordo com dados do Ministério da Fazenda, até a semana passada, 14,75 milhões de pessoas haviam renegociado aproximadamente R$ 51,7 bilhões em dívidas. Iniciada em outubro de 2023, a Faixa 1 abrange dívidas negativadas entre janeiro de 2019 e dezembro de 2022, desde que o valor atualizado de cada dívida não ultrapasse R$ 20 mil.Play Video

O programa oferece aos inadimplentes descontos médios de 83% sobre o valor das dívidas, podendo chegar a abater até 96% em algumas situações. Os pagamentos podem ser realizados à vista ou parcelados, sem necessidade de entrada, em até 60 meses. Esse apoio tem como objetivo facilitar a regularização das finanças pessoais dos devedores.

Na reta final para renegociação, o Ministério da Fazenda desmentiu fake news sobre o programa. Esclareceu que, ao negociar pelo Desenrola, o cidadão não perde benefícios sociais nem fica com o nome sujo no Banco Central. O sistema Registrato do Banco Central, onde constam as dívidas negociadas, não é um cadastro restritivo, mas sim um relatório que permite ao cidadão acompanhar seu histórico financeiro.

Fonte: RevistaRecôncavo

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