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CNU: candidatos podem pedir devolução de taxa de inscrição até domingo

Os candidatos ao Concurso Público Nacional Unificado que não tiverem condições de fazer as provas em 18 de agosto já podem solicitar a devolução do valor da taxa de inscrição. O prazo estabelecido pelo Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos para fazer o pedido, que começou nesta sexta-feira (5) e termina domingo (7), conforme atualização do edital do certame, publicada em edição extra do Diário Oficial da União na quinta-feira (4).

A medida tem o objetivo de atender os candidatos que tenham sido prejudicados com o adiamento das provas, que estavam previstas para 5 de maio e foram remarcadas para 18 de agosto, devido à situação de calamidade pública no Rio Grande do Sul, provocada pelas chuvas volumosas e enchentes que atingiram o estado. A devolução da taxa de inscrição cancela a participação do candidato no certame.

O pedido de reembolso pode ser feito por candidatos inscritos em qualquer parte do país, não é restrito aos moradores do Rio Grande do Sul ou àqueles que fariam as provas no estado. A solicitação deverá ser feita on-line, diretamente na plataforma do concurso, área do candidato, com login e senha do portal de serviços digitais do governo federal, o Gov.br. Ao solicitar a devolução do valor pago pela taxa de inscrição, será necessário informar os dados do banco, agência e conta corrente. É obrigatório que o solicitante seja o único titular da conta corrente indicada.

A devolução do valor pago pela inscrição será efetivada somente após a data de aplicação das provas, 18 de agosto. Em fevereiro, os candidatos a cargos de nível médio pagaram R$ 60 e os que concorrem a vagas de nível superior, R$ 90.

O edital original do concurso unificado já previa o reembolso da taxa de inscrição, porém, apenas para situações específicas, como casos de falta de energia e desastres naturais.

CNU

Neste momento, o chamado Enem dos Concursos tem mais de 2,1 milhões de inscritos entre pagantes da taxa e isentos. Ao todo, serão ofertadas 6.440 vagas de nível médio e superior em 21 órgãos e entidades do serviço público federal, com salários iniciais de até R$ 22,9 mil.

No período de inscrição, a pessoa poderia se candidatar a apenas um dos oito blocos temáticos do concurso unificado. Dentro de um mesmo bloco, o candidato escolheu três áreas de interesse,em caso de aprovação.

O modelo do concurso nacional consiste em realizar conjuntamente a aplicação simultânea de provas em 228 cidades de todos os estados e no Distrito Federal.

De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, o objetivo é promover igualdade de oportunidades de acesso aos cargos públicos efetivos; padronizar procedimentos na aplicação das provas; aprimorar os métodos de seleção de servidores públicos, de modo a priorizar as qualificações necessárias para o desempenho das atividades inerentes ao setor público; e zelar pelo princípio da impessoalidade na seleção dos candidatos em todas as fases e etapas do processo seletivo.

Conforme o cronograma divulgado na quinta-feira pelo ministério, o resultado final obtido pelo candidato nas provas será divulgado em 21 de novembro e a previsão de posse nos cargos públicos é janeiro de 2025.

Fonte: Agência Brasil

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Produção industrial cai 0,9% em maio, diz IBGE

A produção industrial brasileira caiu 0,9% em maio em relação a abril. É o segundo recuo consecutivo, apontando retração de 1,7% no período. Com o resultado, o setor perdeu o ganho acumulado entre fevereiro e março deste ano (1,1%).

No acumulado nos últimos 12 meses, houve crescimento de 1,3%, o que acabou por reduzir a intensidade no ritmo de evolução se comparado ao resultado do mês anterior. Os dados foram anunciados nesta quarta-feira (3), no Rio de Janeiro, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE),

Os números fazem parte da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada nesta quarta-feira (3) pelo órgão, que mostrou ainda avanço de 2,5% no acumulado dos cinco primeiros meses de 2024, se comparado ao mesmo período do ano anterior.

Influências
Nessa comparação, entre as atividades, as principais influências positivas na totalidade da indústria foram anotadas por produtos alimentícios (5,2%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (3,1%), indústrias extrativas (2,3%) e veículos automotores, reboques e carrocerias (4,8%).

O gerente da pesquisa, André Macedo, disse que, em maio de 2024, a indústria apresentou “predominância de resultados negativos de forma geral”, com recuo na margem e na comparação com maio de 2023.

Houve, ainda, interrupção da trajetória ascendente no índice de média móvel trimestral e perda de intensidade no ritmo de expansão no acumulado do ano e dos 12 meses anteriores.

Nesse mês, a indústria intensificou a queda que já tinha sido registrada no mês anterior, e entre os fatores que explicam esse resultado, estão as chuvas no Rio Grande do Sul, que tiveram um impacto local maior, mas também influenciaram o resultado negativo na indústria do país, informou o texto publicado pelo IBGE.

Conforme a pesquisa, 16 das 25 atividades investigadas tiveram recuo em maio de 2024. Veículos automotores, reboques e carrocerias (-11,7%) e produtos alimentícios (-4,0%) foram as duas maiores influências negativas para o resultado geral da indústria em maio.

O gerente afirmou, também, que esses dois setores foram prejudicados pelas enchentes do Rio Grande do Sul. No setor de veículos automotores, a paralisação das plantas industriais locais provocou impactos diretos e indiretos. Por causa do mau tempo, tanto as montadoras de veículos, quanto as fábricas de autopeças pararam com as produções e isso afetou também o abastecimento para a produção de bens finais no restante do país.

“Houve, por exemplo, a concessão de férias coletivas em uma planta industrial em São Paulo como forma de mitigar os efeitos das paralisações ocorridas em unidades produtoras de peças no Rio Grande do Sul”, completou.

Greve
Macedo acrescentou que a paralisação decorrente de greve em outra montadora e a base de comparação elevada também contribuíram para a queda de dois dígitos na atividade. Em abril, o setor de veículos registrou crescimento de 13,8%.

A atividade de produtos alimentícios, que responde por cerca de 15% da produção industrial do país, teve em maio o segundo mês seguido de queda. A perda acumulada no período é de 4,7%.

“A retração no processamento da cana-de-açúcar, por conta da condição climática menos favorável na segunda quinzena de maio, provocou uma queda pontual na produção do açúcar. Já entre os impactos negativos que podem ter a ver com as chuvas no Rio Grande do Sul estão as carnes de aves, de bovinos e de suínos e os derivados da soja, que são produtos que têm grande peso no setor”, explicou.

Outros setores que recuaram e influenciaram o resultado negativo do mês foram os de produtos químicos (-2,5%), máquinas, aparelhos e materiais elétricos (-6,3%), produtos do fumo (-28,2%), metalurgia (-2,8%), máquinas e equipamentos (-3,5%), impressão e reprodução de gravações (-15,0%) e produtos diversos (-8,5%).

Os principais impactos positivos no resultado geral da indústria foram as indústrias extrativas (2,6%) e de coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (1,9%). De acordo com Macedo, esses segmentos têm grande peso e evitaram uma queda maior no resultado da indústria.

“O crescimento do setor extrativo veio após uma queda no mês anterior, ou seja, tem o efeito de uma base de comparação mais negativa. Também houve aumento na extração dos dois principais produtos, o petróleo e o minério de ferro”, afirmou.

As atividades de equipamentos de informática, produtos eletrônicos e ópticos (3,7%), produtos têxteis (2,9%), produtos farmoquímicos e farmacêuticos (1,5%), produtos de borracha e de material plástico (0,5%), outros equipamentos de transporte (0,2%), móveis (0,2%) e celulose, papel e produtos de papel (0,1%) também tiveram desempenho favorável.

“Ainda na comparação com abril, as quatro grandes categorias econômicas recuaram: bens de consumo duráveis (-5,7%), bens de capital (-2,7%), bens intermediários (-0,8%) e bens de consumo semi e não duráveis (-0,1%)”, pontuou o IBGE.

O recuo de 1,0% na comparação de maio de 2024 com maio do ano anterior teve influência dos resultados negativos de duas das quatro grandes categorias econômicas, 14 dos 25 ramos, 43 dos 80 grupos e 50,4% dos 789 produtos pesquisados, finalizou o IBGE.

Via Agência Brasil

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Mais um senador aliado de Bolsonaro deve ser investigado pelo STF

O Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na última sexta-feira (28) uma investigação que apura uma suposta ligação do senador Zequinha Marinho (Podemos-PA) com uma organização criminosa que pratica grilagem em territórios indígenas no estado.

De acordo com o portal Metrópoles, a apuração teve início em 2022, quando o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) localizou cinco barracos, veículos e mais de cinquenta pessoas dentro do território indígena Ituna-Itatá, que estariam desmatando o local a fim de formar um loteamento ilegal.

As investigações apontaram Jassônio Leite, tido pelo Ibama como um dos maiores grileiros de terras indígenas na Amazônia, como líder da invasão. O inquérito da Justiça Federal do Pará indicou que Marinho tenha cometido crime de advocacia administrativa, apontando que o senador tenha atuado para defender os interesses dos grileiros na região.

O caso foi enviado ao Supremo por ter ligação com outra investigação sobre o senador envolvendo suspeitas de grilagem no Pará. Ambas as investigações tramitam sobre relatoria da ministra Cármen Lúcia no STF.

Zequinha Marinho foi candidato ao governo do Pará em 2022, pelo Partido Liberal, com apoio do então presidente Jair Bolsonaro. Em 2023, Marinho deixou o partido e se filiou ao Podemos. Em nota ao Metrópoles, o senador negou a acusação de que apoia invasores de territórios indígenas.

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Correios anunciam PDV e concurso para contratar 3,2 mil carteiros

Os Correios anunciaram um concurso público para o preenchimento de 3,2 mil vagas, prioritariamente para o nível operacional de carteiro. Além disso, também foi anunciado um Programa de Desligamento Voluntário (PDV).

De acordo com o presidente da empresa, Fabiano Silva dos Santos, desde 2011 a empresa não realiza concurso público. “Os Correios têm uma defasagem de 4 mil a 5 mil cargos, mas no primeiro momento as vagas serão preenchidos pelos carteiros, que cobrem todos os municípios do país”.

O edital do concurso deve ser publicado em agosto e o objetivo é fortalecer os pontos de entrega da empresa. A expectativa é de que os novos contratados sejam chamados ainda neste ano, em dezembro. Dentre as mais de 3 mil vagas, haverá também cargos para nível superior, como advogados, arquitetos e engenheiros.

PDV
Segundo Silva dos Santos, o PDV é uma demanda dos servidores da estatal. “Esse pedido é feito pelos próprios funcionários da ECT [Empresa de Correios e Telégrafos] que já estão há bastante tempo na empresa.” O programa ainda precisa ser aprovado pela Secretaria de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (SEST).

A proposta prevê que sejam elegíveis os empregados do quadro de pessoal próprio dos Correios que estejam na situação de ativo na data do desligamento e que atendam, cumulativamente, até o último dia do mês anterior ao da data de encerramento das inscrições, aos seguintes requisitos: ter idade maior ou igual a 55 anos e menor que 75 anos; ter tempo de efetivo exercício nos Correios maior ou igual a 25 anos; e pelo menos 36 meses de remuneração, nos últimos 60 meses.

Fonte: Informe Baiano

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Por que celebramos o 2 de Julho? Conheça as três datas que marcaram a Independência

Janeiro, julho e setembro. Os três meses do ano têm motivos de sobra para serem considerados marcos da independência dos baianos e brasileiros. No momento em que o 2 de Julho ganha evidência no cenário nacional como a data em que o Brasil se viu, de fato, livre da da presença portuguesa, relembre os episódios que tornaram esse feito possível.

Setembro de 1822

Quase um ano antes do 2 de Julho marcar a expulsão dos europeus na Bahia, Dom Pedro I já tinha proclamado a independência do Brasil. A decisão do monarca, no entanto, não foi imediata e os portugueses resistiram à libertação da colônia em diversas províncias. Entre elas, no território que hoje compreende o estado baiano.

“O 7 de setembro marca a decisão do rei, mas isso não foi suficiente para que a independência acontecesse. O Brasil era a maior colônia do império Português, onde se mais produzia mais commodities, os portugueses sabiam do prejuízo que teriam se abrissem mão disso”, explica a historiadora Wlamyra Albuquerque, autora do livro Algazarra nas Ruas: Comemorações da Independência na Bahia (1889-1923).

O suposto grito dado por Dom Pedro I às margens do Rio Ipiranga, na cidade de São Paulo, foi resultado de um processo iniciado anos antes. A partir de 1808, com a chegada da família real portuguesa no Brasil, a relação entre corte e elite começou a se desgastar. Apesar de declarar o país independente, Portugal só reconheceu que o Brasil não era mais uma colônia três anos depois, em agosto de 1825.

Janeiro de 1823

A resistência dos portugueses em abrir mão da colônia protagonizou diversas batalhas que culminaram no 2 de Julho. Uma das mais importantes aconteceu na maior ilha da Baía de Todos-os-Santos, a Ilha de Itaparica. A região insular era desejada pelos europeus, uma vez que os bloqueios das tropas brasileiras impedia a chegada de suprimentos a Salvador.

Dominar Itaparica, para os portugueses, significava liberar a entrada de alimentos na capital baiana e garantir que o exército pudesse lutar. Em 7 de janeiro de 1823, os europeus fizeram mais uma investida para tentar tomar a ilha, mas foram impedidos pelos resistentes, que se entrincheiravam para proteger o território.

“Havia uma resistência muito organizada em Itaparica formada pela articulação das forças do exército e dos populares. O 7 de Janeiro foi como uma espécie de antecipação da vitória baiana e brasileira”, disse Milton Moura, professor de História da Universidade Federal da Bahia (Ufba), em entrevista anterior ao CORREIO.

Julho de 1823

Já o tradicional desfile de 2 de Julho em Salvador, começou a ser realizado no ano seguinte à entrada do exército libertador na cidade, o que aconteceu em 1823. Na ocasião, as tropas brasileiras venceram, depois de exaustivas batalhas, o domínio português nos arredores da capital. A história conta que os primeiros soldados chegaram pela manhã na cidade. Estavam cansados, sujos e mal vestidos.

“A partir daquele ano, as pessoas saíram às ruas para comemorar o fim do controle português e o plano de uma nação em que os direitos delas tivessem algum espaço”, diz Wlamyra Albuquerque. O tom festivo e popular que a data carrega até hoje contrasta com o caráter mais militar das celebrações do 7 de Setembro no restante do país.

Fonte:Correio

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