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Pesquisa Quaest revela que Lula estancou período de queda com aprovação subindo para 54%

Depois de um primeiro semestre inteiro em queda nas pesquisas de opinião, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva abriu o segundo semestre virando a chave e voltando a subir na aprovação a seu terceiro mandato. Após registrar 50% de aprovação a seu trabalho no mês de maio na pesquisa Genial/Quaest, o percentual mais baixo desde o início do governo, Lula se recuperou e atingiu 54% no mais recente levantamento, divulgado nesta quarta-feira (10).

A pesquisa mostrou também queda na desaprovação do trabalho do presidente. Dos 47% registrados em maio, os que desaprovam o terceiro mandato de Lula caíram para 43% nesta nova sondagem.

Na pesquisa anterior, a diferença entre os que aprovam e os que desaprovam a atuação do presidente havia chegado na menor diferença, de apenas 3%. No levantamento de hoje, essa diferença voltou a subir, agora para 11%. Essa diferença entre aprovação e desaprovação já chegou a ser de 25% na pesquisa de agosto do ano passado (60% de aprovação e 35% de desaprovação).

Segundo a Genial/Quaest, a aprovação do trabalho do presidente Lula subiu em todos os grupos pesquisados, até mesmo entre os evangélicos (aumento de 39% para 42%). Somente na região Sul houve queda na aprovação de Lula, de 47% em maio para 43% nesta pesquisa mais recente.

O levantamento mediu também a avaliação do governo Lula. Segundo os dados da Genial/Quaest, 36% dos entrevistados avaliam positivamente a gestão Lula, enquanto 30% avaliam negativamente o governo petista. Aqueles que consideram a gestão governamental “regular” representam 30% dos entrevistados.

Também neste recorte da avaliação do governo houve aumento da diferença entre aprovação e desaprovação. Na pesquisa divulgada hoje, a diferença subiu 6 pontos percentuais, depois de ter chegado a zero em maio, com aprovação e desaprovação na mesma casa de 33%.

Foram entrevistadas 2.000 pessoas, presencialmente, entre os dias 5 e 8 de julho. O público alvo da pesquisa Genial/Quaest foi de eleitores com 16 anos ou mais.

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Moraes derruba sigilo do caso das joias de Bolsonaro e desvios chegam à 6,8 milhões, segundo a PF

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, retirou, nesta segunda-feira (08), o sigilo do caso da venda de joias recebidas de presente por Jair Bolsonaro, que indiciado pela Polícia Federal após o início das investigações. Segundo dados divulgados pela PF, os desvios do ex-presidente, envolvendo joias e presentes, chega a R$ 6,8 milhões.  

O valor foi divulgado pela polícia no relatório enviado ao STF. A primeira conclusão do relatório informava que esse valor era de R$ 25 milhões (US$ 4.550.015,06). No entanto, a PF informou nesta segunda-feira (8), que houve um erro material na conclusão.

RELATÓRIO DA PF

A Polícia Federal informou ainda que provas da investigação apontam que houve “uma associação criminosa voltada para a prática de desvio de presentes de alto valor recebidos em razão do cargo pelo ex-presidente da República Jair Bolsonaro e/ou por comitivas do governo brasileiro, que estavam atuando em seu nome, em viagens internacionais”.

O relatório também revelam o modus operandi dos desvios. A investigação apontou que os valores das vendas de presentes e joias foram convertidos em dinheiro em espécie e foram anexados ao patrimônio pessoal do ex-presidente, sem utilização do sistema bancário formal, “com o objetivo de ocultar a origem, localização e propriedade dos valores”, explicam os investigadores.

Conforme a decisão de Moraes, os advogados regularmente constituídos detém acesso integral aos autos do processo, assim como a Procuradoria-Geral da República recebe vista para análise do caso no prazo de 15 dias, conforme prevê o Código de Processo Penal. Os autos ainda não foram disponibilizados no sistema.

Segundo informações da Folha de São Paulo, a partir da retirada do sigilo, a PGR terá o prazo de 15 dias para pedir mais provas, arquivar o caso ou apresentar denúncia. A análise do processo apura se houve tentativa de entrada ilegal no Brasil de joias doadas pela Arábia Saudita e tentativas ilegais de reavê-las.

Na sexta-feira (05), a PF protocolou no STF os documentos do indiciamento do ex-presidente e de mais 11 pessoas na investigação sobre a venda de joias recebidas de presente pelo governo brasileiro. Atualmente, o ex-presidente é suspeito dos crimes de associação criminosa (com previsão de pena de reclusão de 1 a 3 anos), lavagem de dinheiro (3 a 10 anos) e peculato/apropriação de bem público (2 a 12 anos).

Bolsonaro também é alvo de outras investigações, que apuram os crimes de tentativa de golpe de Estado e de abolição violenta do Estado democrático de Direito, incluindo os ataques de 8 de janeiro de 2023.

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Mulher leva 17 facadas do marido e se finge de morta para sobreviver

Uma mulher se fingiu de morta para sobreviver a um ataque do companheiro em Apiaí, no Vale do Ribeira, na noite da última sexta-feira (5). A vítima levou 17 facadas. Segundo ela, o homem tem problemas psicológicos e teria tido um surto após ser demitido.


O rapaz foi localizado e preso pela Polícia Militar (PM). A faca usada no crime foi encontrada por guardas civis municipais. Em entrevista ao jornal A Tribuna, a mulher, que não foi identificada, disse ter saído correndo pela rua para tentar escapar, mas acabou sendo alcançada. Segundo ela, o homem se irritou porque ela decidiu chamar o Samu.

“Cheguei do trabalho, e ele estava em casa, pois tinha sido demitido por esses problemas. Daí, ele teve um surto e, quando eu chamei o Samu, ficou bravo e partiu para cima de mim”, disse. “Consegui escapar, corri pela rua, mas ele me alcançou. Precisei me fingir de morta para me salvar”, completou.


A mulher foi socorrida e encaminhada a um hospital da região, onde permanece internada.

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A mulher e o roteiro da violência

Teoricamente toda história de amor começa com amor, mas nem todas terminam com amor. Às vezes o ciclo se fecha com rompantes, pneus cantando no asfalto, marcas roxas no corpo, ameaças, manchetes de jornal, famílias devastadas. Mas na teoria toda história de amor começa com amor. O problema é o que às vezes vem depois.

É que relacionamento abusivo geralmente não começa abusivo, e nem é de todo ruim, ao contrário do que se possa pensar. Tem seus momentos felizes, foto alegre, um respiro em meio ao caos. Mas é que o inferno chega, e sem demora. Começa com uma voz levantada, um tom a mais que é “só nervosismo”, por qualquer coisa externa ao relacionamento, e por isso mesmo passa como normal. Mas é um limite que se vai. O primeiro.

Depois uma reclamação do tamanho da roupa, um ciúme fora de hora, uma implicância com as amigas. E aí uma porta batida, um murro na parede, um grito mais alto, um objeto arremessado longe. Nessa hora ainda se pensa, inocente: “Mas ele não me bateu”. Como se tanta violência descontada em coisas não fosse vontade de descontar a raiva na carne, mas é tão difícil assumir, tão duro aceitar que o que se chama amor pode ter outros nomes. Ninguém ensinou. Mas o roteiro – bote fé – é sempre o mesmo.

Ou você pode ser tirada de um carro às seis da manhã, numa avenida movimentada da cidade, e deixada no meio do tráfego, porque ousou questionar qualquer coisa que o outro achou que não devia. Ou ser arremessada do outro lado do banheiro por quem, uma semana antes, cantava que “nossos destinos foram traçados na maternidade”. E então uma farmácia, Reparil gel para disfarçar os roxos no corpo e a vergonha infinita na alma de não saber sair da relação que lhe machuca. Como explicar às pessoas? Na dúvida, o mundo ao redor vai ficando mais longe, e você mais isolada.

Enquanto a mulher que está numa relação abusiva é taxada de passiva, o homem violento segue vida, com tapinhas nas costas dos amigos e da família. Sim, porque vítimas a gente conhece um monte, história a gente pode contar por uns 200 anos (aqui falei de algumas, mas sabemos centenas), mas veja bem, e homem abusivo? Desses a gente mal comenta (isso quando não deixa baixo o acontecido pra preservar a reputação dele). Porque estão em nossas famílias, em nossos círculos de amizade, no trabalho, na vizinhança, e por aí vai. Na real? A gente prefere nem tocar no assunto pra não ter que rever nossas relações. Ah, “mas nem todo homem”. Óbvio e felizmente que nem todo homem. Então relaxe e deixe a carapuça pra quem serve. Porque tem muita gente pra vestir, viu?

Somos moralmente flexíveis. Falhamos enquanto sociedade: abrandamos com os agressores e penalizamos as vítimas. Se descer um ET aqui agora, a gente se enrola demais pra justificar um absurdo desse, e não é pra menos. Como é que a gente explica tanta foto abraçada com gente ruim, sem sentir vergonha? Ou será que a gente nunca tinha pensado nisso?

É que amor é pra pessoa ser mais feliz do que é sozinha. Se for diferente disso é consumição, e a vida é rápida demais pra aperto de mente. O mal é que a gente demora pra aprender e assiste filme demais de jornada do herói, que a pessoa tem que se lascar toda pra ter uma recompensinha no fim. Mas não. Amor né pra doer na alma não, e menos ainda no corpo. Tem ajuda sem julgamento no meio do caminho: vá conhecer o MADA – Mulheres que Amam Demais Anônimas -, procure acolhimento nas amizades, tem o 180 pra ligar, tem uma vida inteira pela frente pra viver. Não é pouca coisa.

E o que não quer levar a gente deixa de fora da foto. Seja de que foto for.

Mariana Paiva é escritora, jornalista, head de DE&I do RS Advogados, doutora pela Unicamp e idealizadora da consultoria Awá Cultura e Gente.

Fonte: Correio

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Agricultura do Futuro: Estruturas Inovadoras para Maximizar a Produtividade

O setor agrícola enfrenta diversos desafios, desde a mudança climática e a escassez de recursos até a volatilidade dos preços e a demanda crescente por alimentos. Para superar esses desafios e garantir a segurança alimentar global, é fundamental cultivar a inovação em todas as etapas da produção agrícola, incluindo as estruturas para instalações agrícolas.

Estruturas inovadoras podem trazer diversos benefícios para a agricultura moderna, como:

Aumento da produtividade: Estruturas otimizadas para o cultivo e manejo das culturas podem aumentar significativamente a produtividade. Isso inclui desde estufas climatizadas e sistemas de irrigação inteligentes até sensores e softwares que monitoram as condições das plantas e do solo.

Melhoria da qualidade dos produtos: Estruturas adequadas podem proteger as culturas de pragas, doenças e intempéries, resultando em produtos de maior qualidade e segurança alimentar. Isso é especialmente importante para atender às demandas dos consumidores por alimentos frescos, saudáveis e sustentáveis.

Redução do impacto ambiental: Estruturas agrícolas inovadoras podem ser projetadas para minimizar o impacto ambiental da produção agrícola. Isso inclui o uso de materiais reciclados e sustentáveis, sistemas de captação de água da chuva, energia renovável e práticas agrícolas que reduzem as emissões de gases de efeito estufa.

Melhoria das condições de trabalho: Estruturas ergonômicas e com ventilação adequada podem melhorar as condições de trabalho dos trabalhadores agrícolas, reduzindo o risco de acidentes e doenças. Isso contribui para a retenção de mão de obra qualificada e para a humanização do trabalho no campo.

Aumento da eficiência: Estruturas inteligentes e automatizadas podem aumentar a eficiência das operações agrícolas, reduzindo custos e otimizando o uso de recursos. Isso inclui sistemas de controle de irrigação, colheitadeiras automatizadas e softwares de gestão agrícola.

Exemplos de estruturas inovadoras para instalações agrícolas:

Estufas climatizadas: Permitem o cultivo de culturas fora de época e em climas adversos, aumentando a produtividade e a variedade de produtos.

Sistemas de irrigação inteligentes: Utilizam sensores e software para monitorar as necessidades das plantas e fornecer água de forma precisa e eficiente, reduzindo o desperdício de água e otimizando o crescimento das culturas.

Agricultura vertical: Utiliza estruturas empilhadas para cultivar plantas em ambientes urbanos ou com espaço limitado, aumentando a produtividade e reduzindo o impacto ambiental.

Aquaponia: Combina a criação de peixes com o cultivo de plantas em um sistema fechado, promovendo a sustentabilidade e reduzindo o uso de recursos.

Hidroponia: Cultivar plantas em solução nutritiva sem solo, reduzindo o uso de água e terra arável e permitindo o cultivo em ambientes fechados.

Adotando estruturas inovadoras para instalações agrícolas, o setor agrícola pode superar os desafios da modernidade, aumentar a produtividade, melhorar a qualidade dos produtos, reduzir o impacto ambiental e garantir a segurança alimentar global.

Lembre-se: A inovação nas estruturas para instalações agrícolas é um processo contínuo que exige investimento em pesquisa e desenvolvimento nas obras.

colaboração entre diferentes setores e capacitação dos agricultores. Ao adotar novas tecnologias e práticas, o setor agrícola pode construir um futuro mais sustentável e próspero para todos.

Fonte: Bahia10

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