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BC define que Pix Automático será lançado em junho de 2025

O Banco Central (BC) definiu nesta segunda-feira (22) que o lançamento do Pix Automático para a população ocorrerá em 16 de junho de 2025. A nova data foi divulgada na Resolução BCB N° 402, publicada no site da instituição.

A autoridade monetária prevê que o Pix Automático facilitará cobranças recorrentes, a modalidade de cobrança em que o usuário paga periodicamente para ter acesso a um produto ou serviço, e conseguirá aumentar a eficiência da cobrança periódica.

O Pix Automático poderá ser usado como forma de recebimento por empresas de diversos tamanhos e setores de atuação. Entre elas, estão faturas de concessionárias de serviço público de luz, água, telefone; mensalidades de escolas e faculdades; academias; condomínios; clubes sociais; planos de saúde; serviços de streamings; portais de notícias; clubes por assinatura e empresas do setor financeiro.

Com a modalidade de Pix Automático, o BC calcula que as empresas que receberão por essa modalidade de pagamento vão conseguir diminuir os custos de cobrança, pois a operação independe de convênios bilaterais, como ocorre atualmente no débito em conta, e usa a infraestrutura já criada para o funcionamento do Pix.

Outra vantagem apontada pelo BC é a possível redução da inadimplência, já que os pagamentos ficarão programados na conta do cliente.

Pela resolução, o prestador de serviços precisará informar os detalhes da cobrança ao solicitar a autorização de Pix Automático. Essa autorização pode ser feita a partir da leitura de um QR Code, contendo as informações da permissão solicitada e será concedida a autorização.

Em caso de saldo insuficiente na data de uma cobrança, poderão ser feitas novas tentativas na conta da pessoa pagadora. A empresa fornecedora do produto ou serviço poderá realizar novas tentativas de iniciar a transação de Pix Agendado, caso a tentativa original não tenha sido autorizada pelo pagador do serviço.

No momento de dar a autorização prévia, o usuário deverá permitir os débitos periódicos de forma automática, sem a necessidade de autenticação a cada transação.

O cliente também pode ler um QR Code contendo as informações da permissão solicitada e as informações relativas ao pagamento imediato da primeira cobrança e concede a autorização ao mesmo tempo em que inicia o pagamento imediato.

Após dar a autorização única inicial, os valores serão debitados da conta da pessoa pagadora, com a periodicidade fixada na instrução de pagamento.

A autorização para o Pix Automático pode ser cancelada ou, naquilo que for admitido, alterada unilateralmente pela pessoa pagadora a qualquer momento.

Fonte: Correio

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Meninas negras de até 13 anos são maiores vítimas de estupro no Brasil; crime cresceu 91,5% em 13 anos

O número de estupros no Brasil cresceu e atingiu mais um recorde. Em 2023, foram 83.988 casos registrados, um aumento de 6,5% em relação ao ano anterior. O número representa um estupro a cada seis minutos no país. Isto é o que revela o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado nesta quinta-feira (18).

Este é o maior número da série histórica, que começou em 2011. De lá para cá, os registros cresceram 91,5%.

Do total de casos, 76% correspondem ao crime de estupro de vulnerável – quando a vítima tem menos de 14 anos ou é incapaz de consentir por qualquer motivo, como deficiência ou enfermidade.

As maiores vítimas do crime no país são meninas negras de até 13 anos. Veja o perfil das vítimas:

  • 88,2% são do sexo feminino
  • 61,6% tem até 13 anos
  • 52,2% são negras
  • 76% eram vulneráveis

A violência acontece majoritariamente dentro de casa – em 61,7% dos casos o estupro foi registrado na residência. Na sequência, está a via pública (12,9%). Entre as vítimas de até 13 anos, em 64% o agressor é um familiar, e em 22,4% conhecidos.

“Todas as formas de violência contra a mulher cresceram”, afirma Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública. “E é uma variação que sabemos que há subnotificação porque alguns estados não classificam adequadamente os feminicídios.”

“Se a mulher está apanhando mais, está sendo mais ameaçada, sofrendo mais violência psicológica, sofrendo mais stalking e procurando mais a Justiça e a polícia para obter medidas protetivas, infelizmente, é esperado que ela morra mais.”

Além dos estupros, todas as modalidades de violência contra mulheres cresceram:

  • ⬆️ Feminicídio – subiu 0,8%
  • ⬆️Tentativa de feminicídio – subiu 7,1%
  • ⬆️ Agressões decorrentes de violência doméstica – subiu 9,8%
  • ⬆️ Stalking – subiu 34,5%
  • ⬆️Importunação sexual – subiu 48,7%
  • ⬆️Tentativas de homicídio – subiu 9,2%
  • ⬆️Violência psicológica – subiu 33,8%

Das 1.467 vítimas de feminicídio, 63,6% eram negras, 71,1% tinham entre 18 e 44 anos, e 64,3% foram mortas em casa. Destas, o assassino foi o parceiro em 63% dos casos, o ex-parceiro em 21,2% e um familiar em 8,7% dos registros.

No ano passado, foram concedidas 540.255 medidas protetivas de urgência, um aumento de 26,7% em relação ao ano anterior.

Também cresceram as violências contra crianças e adolescentes em 2023:

  • ⬆️Abandono de incapaz – subiu 22%
  • ⬆️Abandono material – subiu 34%
  • ⬆️Pornografia infanto-juvenil – subiu 42,6%
  • ⬆️Exploração sexual infantil – subiu 24,1%
  • ⬆️Subtração de crianças e adolescentes – subiu 28,4%

Das 29.469 vítimas de maus-tratos no país, 60,9% tinham até 9 anos.

O aumento das mortes de mulheres vai na contramão dos números nacionais. Em 2023, o país teve 46.328 mortes violentas intencionais, uma redução de 3,4% em relação a 2022.

Apesar da redução no país, as mortes violentas intencionais cresceram em seis estados: Amapá (39,8%), Mato Grosso (8,1%), Pernambuco (6,2%), Mato Grosso do Sul (6,2%), Minas Gerais (3,7%) e Alagoas (1,4%).

O anuário mostra ainda que os casos de racismo subiram 127% em 2023, quando foram registrados 11.610 boletins de ocorrência. No ano anterior, haviam sido 5.100.

Fonte: G1

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Brasil terá 155 milhões de eleitores nas eleições municipais deste ano

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou, nesta quinta-feira (18), em Brasília, o eleitorado apto a comparecer às urnas nas eleições municipais de outubro próximo. O Brasil terá 155,9 milhões de eleitores que vão eleger prefeitos, vice-prefeitos e vereadores.

Segundo o tribunal, o número representa aumento de 5,4% em relação às eleições de 2020. Em nota à imprensa, a presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, declarou que o aumento do eleitorado mostra que as eleições no Brasil são democráticas e auditáveis.

“O elevado número de eleitoras e de eleitores confirma o que se tem demonstrado na história brasileira, especialmente desde a Constituição do Brasil de 1988 e nos últimos 28 anos em que se desenvolveu o sistema eletrônico de votação, que é o benefício de eleições democráticas livres, certas no tempo, auditáveis em seu processo, transparentes em sua realização, eficientes em seu resultado”, afirmou a ministra.

O primeiro turno das eleições será no dia 6 de outubro. O segundo turno poderá ser realizado em 27 de outubro nos municípios com mais de 200 mil eleitores, nos quais nenhum dos candidatos à prefeitura atingiu mais da metade dos votos válidos, excluídos os brancos e nulos, no primeiro turno.

O município de Borá, no estado de São Paulo, terá o menor número de eleitores em outubro: 1.094 pessoas estarão aptas a votar. A cidade de São Paulo apresentará o maior eleitorado: 9,3 milhões. O Rio de Janeiro somará 5 milhões de eleitores.

Limite de gastos
O TSE também divulgou nesta quinta-feira o limite de gastos de campanha para os cargos de prefeito e vereador. O limite foi definido por município e leva em conta o mínimo de R$ 100 mil para prefeito e R$ 10 mil para vereador.

Em Borá, por exemplo, os candidatos que vão disputar a prefeitura poderão gastar R$ 159 mil. Para o cargo de vereador, os candidatos terão R$ 15,9 mil.

Em São Paulo, os candidatos ao Executivo local podem gastar R$ 67,2 milhões no primeiro turno e R$ 26,9 milhões no segundo. Quem pretende disputar as cadeiras de vereador na capital paulista poderá gastar R$ 4,7 milhões.

Os recursos serão oriundos do Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC), dinheiro público destinado para as campanhas eleitorais. No pleito deste ano, os partidos vão receber R$ 4,9 bilhões do fundo para financiar suas campanhas em todo o país.

Fonte: Informe Baiano

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Aplicativos de bancos no Brasil ficam fora do ar após apagão cibernético

Pelo menos quatro bancos estão apresentado falhas após o apagão cibernético que atinge diversos países nesta sexta-feira (19). Clientes dos Banco Pan, Bradesco, Neon e Next apontaram problemas para conseguir acessar aplicativos.

Usuários do Bradesco reclamaram do problema nas redes sociais. “Queria ver se meu salário caiu na conta e o app do Bradesco tá com problema”, reclamou uma cliente, no Twitter. Quem tenta acessar, recebe uma mensagem de erro no acesso.

O Brasil não foi o único a sentir os efeitos do apagão cibernético. Segundo a rede de TV norte-americana ABC, nenhum voo da American Airlines, United e Delta deve decolar nas próximas horas.

O apagão envolve usuários da Microsoft, e estaria ligado à empresa de segurança cibernética CrowdStrike, segundo informações da agência Associated Press. A empresa divulgou um comunicado informando que está ciente de falhas no sistema operacional Windows relacionada ao sensor “Falcon”.

Na França, o comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Paris informou que enfrenta problemas de TI, a uma semana do início das competições. “Ativamos planos de contingência para continuar as operações”, disse em comunicado.

Serviços bancários foram afetados na Austrália e na Nova Zelândia. Já no Reino Unido, o serviço de trens foi afetado e o canal Sky News chegou a ficar fora do ar por dificuldades em fazer transmissões ao vivo.

Em Hong Kong, as companhias aéreas mudaram o procedimento de check-in para manual e que voos não foram afetados.

Ainda não há previsão de quando os serviços serão normalizados.

Fonte: Correio

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Pesquisa encontra anfetamina em cigarros eletrônicos

Pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina detectaram uma substância semelhante à anfetamina em 10 amostras diferentes de cigarros eletrônicos, conhecidos também como vape. A pesquisa e análise foi feita em parceria com a polícia científica do estado.

A pesquisadora e professora da Federal de Santa Catarina, Camila Marchioni explicou qual o efeito dessa substância, de nome octodrina, no corpo humano:

“a octodrina é um tipo dessa substância. Existe uma grande diversidade de substâncias no grupo das anfetaminas. O fato é que todas agem de forma semelhante no sistema nervoso central: deixando o indivíduo mais agitado, mais animado, mais excitado. Por outro lado, também pode causar dano no coração”

Outro aspecto lembrado pela pesquisadora é a proibição no país da comercialização dos cigarros eletrônicos, por isso eles não são submetidos a controle de qualidade e podem conter muito mais substancias tóxicas.

“Esses dispositivos chegam de forma ilegal, portanto, não há nenhum tipo de controle de qualidade. Não há nenhum rigor que controle o que pode e o que não pode ter ali dentro. Então, pode ter outras substancias que não estão descritas no rótulo, como é o caso da octodrina que encontramos, ou pode ter também elevadas conscentrações de nicotina”.

Apesar de proibidos, segundo pesquisas mais recentes, há 2 milhões de usuários dos cigarros eletrônicos no país.

Fonte: Rádio Agência Nacional

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