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Mega Sena distribui R$ 635 milhões: Sortudos do DF, MG, PR e SP levam o prêmio

O maior prêmio acumulado da Mega Sena, no valor de R$ 635 milhões, foi dividido entre oito sortudos, que agora levam para casa a incrível quantia de R$ 79.375.000,00 cada um. As apostas vencedoras estão espalhadas por quatro estados brasileiros, com destaque para o Paraná e São Paulo, que dominaram a lista de premiados.

Confira onde saíram os prêmios:
• Brasília (DF): 2 apostas ganhadoras
• Nova Lima (MG): 1 aposta ganhadora
• Curitiba (PR): 2 apostas ganhadoras
• Pinhais (PR): 1 aposta ganhadora
• Osasco (SP): 1 aposta ganhadora
• Tupã (SP): 1 aposta ganhadora

O sorteio, realizado na noite de ontem, marcou história com o segundo maior prêmio já pago pela loteria brasileira. Agora, os novos milionários têm a missão de gerenciar fortunas que mudam vidas.

Especialistas em finanças recomendam que os vencedores mantenham sigilo e procurem orientação profissional para administrar o dinheiro. Enquanto isso, os apostadores de todo o país já estão de olho no próximo sorteio, na esperança de que a sorte os alcance também.

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Presidente assina decreto que reajusta salário mínimo para R$ 1.518

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou nesta segunda-feira, 30 de dezembro, o decreto que reajusta o salário mínimo. O valor passará a ser de R$ 1.518 a partir de janeiro de 2025, variação de R$ 106 (7,5%) em relação ao atual, de R$ 1.412. O texto será publicado no Diário Oficial da União desta terça-feira, 31 de dezembro.

O salário mínimo é referência para milhões de aposentados, pensionistas e beneficiários de auxílios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) em todo o país. O novo valor teve por base a variação de 4,84% referente ao Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e o aumento real de 2,5%, correspondente ao limite máximo de crescimento real das despesas primárias, conforme o Novo Arcabouço Fiscal e o disposto na Lei nº 15.077, de 27 de dezembro de 2024.

Este é o terceiro aumento do salário mínimo desde que o presidente Lula tomou posse, em 1º de janeiro de 2023. Desde então, o valor já foi reajustado (levando-se em conta o novo valor de 2025) em 16,5%. O primeiro ocorreu no ano passado, quando o valor passou de R$ 1.302 para R$ 1.320. Em 28 de agosto de 2023, Lula sancionou a lei que retomou a Política de Valorização do Salário Mínimo, um dos compromissos de campanha do presidente, segundo a qual os reajustes deveriam levar em conta a inflação medida pelo INPC dos 12 meses anteriores, mais a taxa de crescimento real do PIB do segundo ano anterior ao vigente.

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64% dos brasileiros são a favor do fim da escala 6×1

Uma pesquisa divulgada pelo instituto Datafolha, nesta sexta-feira (27), apontou que 64% dos brasileiros defendem o fim da escala 6×1, na qual o trabalhador possui um dia de folga a cada 6 dias trabalhados. A pesquisa trouxe ainda que 33% dos brasileiros são contra a redução da escala e 3% não souberam responder.

Além disso, o instituto apontou que 70% dos entrevistados afirmaram que a jornada de trabalho ideal seria de 5 dias, enquanto 17% preferem uma jornada de 6 dias e apenas 7% apoiaram a escala de 4 dias.

Em relação às horas de trabalho, 82% dos brasileiros defendem uma jornada diária de até 8 horas, ao passo que 7% defendem uma jornada entre oito e doze horas e apenas 1% defendem mais de 12 horas de trabalho diárias.

Entre os homens, 58% disseram aprovar a redução da jornada de trabalho, enquanto 40% se disseram contrários. Entre as mulheres, o número de apoiadores foi maior, chegando a 70%, contra 26% das entrevistadas contrárias à redução da jornada de trabalho.

Em relação à cor dos entrevistados, 72% dos autodeclarados pretos se disseram a favor da redução, enquanto 66% dos entrevistados pardos e 59% dos brancos defenderam a alteração.

Por faixa salarial, aqueles que recebem até dois salários mínimos se mostraram mais apoiadores à medida, com 68% dos entrevistados nesta faixa de renda apoiando a redução da jornada. Entre os que recebem entre 2 e 5 salários mínimos, a aprovação foi de 64% e entre os que ganham mais de cinco salários mínimo, a aprovação foi de 56%.

Um projeto de lei apresentado pela deputada federal Erika Hilton (PSOL-SP) prevê a extinção da escala de trabalho 6×1 e a instituição da jornada de trabalho 4×3, na qual se folga três dias para cada 4 dias trabalhados. A proposta já recebeu 171 apoios na Câmara e será avaliada pela casa.

Para a pesquisa, foram escutadas 2.002 pessoas com 16 anos ou mais, em 113 municípios brasileiros entre os dias 12 e 13 de dezembro. Conforme o instituto, a margem de erro é de 2 pontos percentuais e o nível de confiança do estudo é de 95%.

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Dino libera parte das emendas bloqueadas, mas fala em ‘balbúrdia’ no orçamento

O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal), Flávio Dino, liberou a execução de parte dos R$ 4,2 bilhões em emendas bloqueadas em decisão tomada neste domingo (29).

Poderão ser executadas as emendas de comissão empenhadas até 23 de dezembro deste ano, quando o ministro tomou a decisão de bloquear as emendas.

Além disso, o ministro também permitiu a movimentação dos recursos de emendas parlamentares já depositados nos fundos de saúde municipais até 10 de janeiro de 2025. Depois desse prazo, os recursos só poderão ser movimentados se estiverem em contas específicas para cada emenda.

Também poderão ser empenhadas as emendas impositivas para a saúde até o fim do ano.

As exceções permitidas pelo ministro aconteceram após petição da Câmara dos Deputados respondendo aos questionamentos do STF sobre as emendas.

Apesar da liberação parcial, as respostas da Câmara não satisfizeram o ministro. “Ao examinar as petições apresentadas pela Câmara dos Deputados no dia 27 de dezembro, às 19h50, verifico o ápice de uma balbúrdia quanto ao processo orçamentário – certamente inédita”, escreveu.

Dino escreveu ainda que “torna-se a cada dia mais nítida” a necessidade do inquérito aberto pela PF (Polícia Federal) por sua determinação.

Na sua decisão, ele aponta que “o devido processo legal orçamentário não comporta a ‘invenção’ de tipos de emenda sem suporte normativo”.

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“Não faz nenhum sentido pagar dividendos estratosféricospara os acionistas da Petrobras”, diz Deyvid Bacelar

O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, disse na última sexta-feira (27/12) que não faz nenhum sentido a Petrobras continuar pagando dividendos estratosféricos aos acionistas da empresa.

Segundo o sindicalista, que é membro do Conselhão do presidente Lula, há uma expectativa muito alta pela redução em 2025 dos dividendos que vêm sendo pagos a esses acionistas da Petrobras. “Estamos vendo essa redução ocorrer gradativamente, mas é preciso que se chegue à média das empresas petrolíferas internacionais, ou seja, entre 35 e 40% do lucro líquido. Não faz o menor sentido nós termos neste governo dividendos ainda na monta de mais de 70% sendo pagos aos acionistas”, reclamou.

Fazendo um balanço das lutas travadas pelos petroleiros ao longo de 2024, Bacelar sinalizou que 2025 será o ano da colheita, nas grandes negociações coletivas que estão por vir. “Em 2025 espero que consigamos reaver todos os direitos que perdemos nos governos anteriores. Queremos não somente a recuperação, como também a ampliação desses direitos”, frisou Bacelar.
Para o coordenador da FUP, os dois primeiros anos do presidente Lula possibilitaram avanços, como a menor taxa de desemprego da história do Brasil, com 103 milhões de brasileiros empregados formalmente. “Precisamos agora garantir que esses empregos gerem salários de qualidade, com benefícios para a classe trabalhadora. Será um ano de muitas lutas e de muitas conquistas para a categoria petroleira”, afirmou.

De acordo com Bacelar, 2024 foi o ano da consolidação das mudanças iniciadas nesse terceiro mandato do presidente Lula. “Tínhamos uma expectativa muito alta de que as mudanças ocorressem a partir da Petrobras e elas começaram a ocorrer de fato, como por exemplo a reabertura das fábricas que estavam fechadas desde a Operação Lava Jato. “Tivemos a construção da segunda metade da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, e a reabertura do Comperj, Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro, hoje denominado Complexo de Energia Boaventura em Itaboraí”, enumerou Bacelar. Ele destacou também a reabertura da Fafen – Fábrica de Fertilizantes Nitrogenados, no Paraná, bem como a conclusão das obras de construção da Fafen em Três Lagoas, no Mato Grosso do Sul – a UFN3, cujas obras estavam paralisadas há 10 anos. “Todas essas obras estão felizmente sendo retomadas, gerando emprego e renda para a população, além de riqueza para os estados e municípios”, destacou Bacelar.
O conselheiro do presidente Lula destacou ainda a retomada de investimentos da Petrobras em todo o Brasil, lembrando que nos próximos cinco anos serão investidos US$113 bilhões, quase meio trilhão de reais. “A Petrobras voltou com o presidente Lula, mas ainda temos muito a avançar. É preciso que as nossas refinarias sejam reestatizadas em 2025”, lembrou. Segundo ele, a Reman, em Manaus, “é hoje infelizmente uma refinaria que não refina e que está ajudando um grupo econômico a ganhar muito dinheiro nas costas do povo brasileiro; a Refinaria Landulpho Alves, em São Francisco do Conde, na Bahia, também precisa voltar para o seio do estado, pois a população baiana paga atualmente o segundo combustível mais caro do país, perdendo apenas para o Amazonas”.
Deyvid defendeu também a reestatização da Refinaria Potiguar Clara Camarão (RPCC), no Rio Grande do Norte, e a da SIX – Unidade de Industrialização do Xisto, em São Mateus do Sul, no Paraná, “todas privatizadas durante o governo do inominável e inelegível que será preso em breve”.
Deyvid Bacelar festejou que os processos de negociação entre o Fundo Mubadala e a Petrobras estejam bem avançados para a reestatização da refinaria Landulpho Alves. “A gente espera que essa negociação seja concluída agora, em 2025. E a Reman, esperamos ter um final feliz, apesar de o Congresso ter aprovado agora, no apagar das luzes, uma emenda que permite uma sonegação fiscal de 3 bilhões e 500 milhões por ano prejudicando o estado do Amazonas”, opinou. “Entendemos que houve avanço na revitalização da indústria naval brasileira, com os navios que foram anunciados para construção nos estaleiros do país. Mas precisamos avançar mais, pois temos estaleiros que ainda estão parados, a exemplo do estaleiro Atlântico Sul. O estaleiro Enseada do Paraguaçu, em Maragogipe, na Bahia, está retornando aos poucos. A expectativa é que seis navios sejam construídos em São Roque do Paraguaçu por trabalhadores e trabalhadoras do Recôncavo baiano”.

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