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Receita Federal alerta sobre golpe da taxação do pix; saiba como se proteger

A Receita Federal emitiu um alerta para os usuários do pix no Brasil. Na última quinta-feira (9) o órgão veio a público para informar os usuários sobre um novo golpe que se utiliza de fake news para extorquir pessoas online. Segundo informações, os golpistas contatam os usuários do pix e cobram uma taxa, sob a justificativa de terem ultrapassado R$ 5.000 em pagamentos.

De acordo com a Receita Federal, as informações falsas apontam que transações via Pix acima de R$ 5 mil seriam tributadas, e que o CPF do contribuinte seria bloqueado caso não houvesse pagamento de taxas. Para tornar o golpe mais convincente, os criminosos têm se valido do nome da Receita Federal, utilizando seus símbolos e cores oficiais, além de enviar boletos falsos.

A Receita Federal reforçou que, conforme a Constituição, não há nenhum imposto sobre movimentação financeira, incluindo as transações via Pix. A única alteração é uma atualização no sistema de acompanhamento financeiro, que agora inclui novos meios de pagamento na declaração de instituições financeiras.

Fonte: Blog do Valente

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Polícia combate quadrilha que vendia anabolizantes clandestinos

A polícia do Rio de Janeiro deflagrou nesta terça-feira (14) a Operação Kairos. É para desarticular uma quadrilha especializada na fabricação e na comercialização de anabolizantes por todo o Brasil.

Os agentes cumprem mandados de prisão e de busca e apreensão no Rio de Janeiro e em Brasília. A ação é coordenada por policiais civis da 76ª DP (Niterói) e agentes do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público, com o apoio da Coordenação de Repressão às Drogas da Polícia Civil do Distrito Federal.

As investigações tiveram início em junho de 2024, após uma parceria do Setor de Inteligência da Polícia Civil com os Correios, o que possibilitou identificar grandes quantidades de remessas de substâncias anabolizantes enviadas diariamente por encomenda para diversos locais do Rio de Janeiro, bem como destinatários em outros estados.

Segundo apurado, as substâncias eram fabricadas clandestinamente e sem fiscalização das autoridades sanitárias. Os criminosos ainda usavam nas suas fórmulas substâncias tóxicas e nocivas para seres humanos, como repelentes de insetos.

Prejuízo de mais de R$ 500 mil
No decorrer da investigação, a Polícia Civil identificou, com vendas em plataformas online e redes sociais, uma movimentação de mais de R$ 80 milhões pelas contas bancárias de alguns dos investigados. Ainda neste período, foram apreendidas mais de duas mil substâncias ilícitas que seriam remetidas, o que gerou um prejuízo de mais de R$ 500 mil ao grupo criminoso.

Segundo a polícia, os investigados são responsáveis por diversas marcas. Como estratégia para maximizar as vendas, o grupo investigado patrocinava grandes eventos de fisiculturismo e atletas profissionais, além de remunerar influenciadores digitais para alavancar as vendas.

Também foram identificados diversos operadores financeiros do bando. Eles pulverizavam a entrada e saída de quantias milionárias para dificultar possíveis investigações. A Justiça determinou o bloqueio das contas bancárias de todos os envolvidos.

Os denunciados responderão por associação criminosa, crime contra a saúde pública e crimes contra o consumidor. As investigações prosseguem para identificar os revendedores, influenciadores e atletas patrocinados para multiplicar as vendas do grupo criminoso. Eles chegavam a receber mais de R$ 10 mil mensais para promoção da marca.

Fonte: Informe Baiano

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Celular proibido nas escolas: saiba o que muda na prática com a nova lei

Nesta segunda-feira (13), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) sancionou o Projeto de Lei 4.932/2024, que proíbe o uso de celulares nas escolas públicas e privadas de todo o Brasil. A medida busca proteger a saúde mental, física e psíquica de crianças e adolescentes, conforme justificado no texto aprovado pelo Congresso Nacional em dezembro de 2024.

A lei estabelece que dispositivos eletrônicos, como smartphones, tablets e smartwatches, estão proibidos nas salas de aula, salvo em situações pedagógicas que exijam o uso desses aparelhos. Nessas ocasiões, o uso deve ser supervisionado pelos professores.

Qual é o objetivo da proibição?

O principal objetivo da nova lei é proteger os estudantes dos efeitos negativos que o uso excessivo de telas pode causar. Estudos apontam que o uso contínuo de celulares pode prejudicar o desempenho acadêmico, afetar a concentração, causar ansiedade e até agravar problemas de saúde mental.

A medida segue uma tendência internacional. Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já implementaram legislações semelhantes para restringir o uso de celulares em escolas. O foco é garantir que o ambiente escolar seja mais seguro, focado no aprendizado e livre de distrações tecnológicas.

O que muda na prática com a proibição dos celulares?

Com a proibição em vigor, espera-se mudanças significativas no ambiente escolar. Entre elas:

  • Mais atenção às aulas: Sem o celular como distração, os alunos devem ficar mais focados no conteúdo transmitido pelos professores.
  • Melhora na disciplina: A ausência de dispositivos eletrônicos pode ajudar a reduzir conversas paralelas e indisciplina durante as aulas.
  • Redução do bullying digital: O uso de celulares facilita práticas como o cyberbullying. Com a proibição, espera-se diminuir esses casos.

Entretanto, a aplicação da lei traz desafios para as escolas, principalmente as públicas, que precisam garantir segurança para armazenar os aparelhos dos alunos durante o período de aula.

Desafios na implementação da nova regra

Heleno Araújo, presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), destacou que, embora a medida seja bem recebida por muitos professores, há dificuldades práticas a serem superadas.

“Onde vai ficar esse equipamento? Em que momento da aula você precisa do celular para que o conteúdo chegue com facilidade para o estudante? Como garantir que os aparelhos sejam armazenados de forma segura nas escolas públicas?”, questiona Araújo.

Segundo ele, a implementação da lei exige um debate maior entre as redes de ensino e a comunidade escolar para evitar sobrecarga nos professores e garantir que a medida seja eficaz sem gerar novos problemas.

A visão dos estudantes: mais tecnologia, menos proibições

Para os estudantes, a simples proibição do uso de celulares não é suficiente para aumentar o interesse nas aulas. Segundo Hugo Silva, presidente da União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES), é necessário modernizar o ambiente escolar e tornar as aulas mais atrativas.

“Não é proibindo o celular que os estudantes vão prestar mais atenção. O que vai atrair o interesse dos jovens é tornar as aulas mais dinâmicas, lúdicas e tecnológicas. Se uma aula é mais interessante que um vídeo no TikTok, claro que o aluno vai preferir prestar atenção na aula”, afirma Silva.

Silva também aponta que a proibição pode aumentar a desigualdade entre escolas públicas e particulares. Em algumas regiões, o celular é o único acesso à tecnologia que muitos estudantes têm. Retirar esse recurso pode significar limitar ainda mais o acesso à informação e ao conhecimento.

Como a nova lei já é aplicada em algumas regiões

Antes de se tornar uma lei nacional, medidas semelhantes já haviam sido implementadas em algumas regiões do Brasil. No estado de São Paulo, a proibição entrou em vigor no início de 2024. No município do Rio de Janeiro, a restrição vale desde agosto do mesmo ano, com a regra de que os celulares devem ser guardados e usados apenas em atividades pedagógicas autorizadas.

Elson Simões de Paiva, presidente do Sindicato dos Professores do Município do Rio de Janeiro e Região (SinproRio), aponta que a medida pode favorecer a socialização entre os estudantes:

“Hoje, a socialização dos jovens acontece muito pelo celular. Proibir o uso durante o recreio pode incentivar que eles voltem a interagir pessoalmente, o que é fundamental para o desenvolvimento social”.

No entanto, ele destaca que a nova regra não deve sobrecarregar os professores. “Quem vai controlar isso? O professor precisa focar em ensinar, não em vigiar se os alunos estão usando ou não os celulares”.

A falha em incorporar a tecnologia na educação

Para o professor Gilberto Lacerda Santos, da Universidade de Brasília (UnB), a proibição do uso de celulares nas escolas é reflexo de uma falha maior: a incapacidade das instituições de ensino de incorporar a tecnologia de maneira eficaz na educação.

“É um reconhecimento de que falhamos em entender o potencial da tecnologia na sala de aula. Nossos professores não estão preparados para lidar com a tecnologia e ensinar os alunos a usá-la de forma ética e produtiva”, afirma Santos.

Ele ressalta que o caminho para resolver esse problema está no investimento na formação dos professores. “O professor é a peça-chave para o sucesso da escola. Precisamos formá-los adequadamente, remunerá-los de forma justa e equipá-los para que possam usar a tecnologia de forma inteligente na educação”, defende.

Fonte: Blog do Valente

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Confundido com miliciano, homem de Conceição do Almeida é morto a tiros no Rio de Janeiro

Francisco de Assis Ricardo de Almeida, de 40 anos, foi morto a tiros na última sexta-feira (10), no Rio de Janeiro, após ser confundido com um miliciano. Natural de Conceição do Almeida, Francisco era pintor e segundo familiares, se mudou para o Rio em busca de oportunidades.

Segundo informações divulgadas pelo G1, Francisco vestia roupas pretas no momento do ataque, uma cor proibida por traficantes locais por ser associada a milicianos.

Minutos antes do crime, ele enviou áudios à mãe e ao tio, informando sobre o trajeto e os planos para o final de semana no retiro. Nos áudios, Francisco mencionou a dificuldade de sinal telefônico na área e revelou sua intenção de retornar no domingo à tarde.

Segundo o primo da vítima em entrevista ao G1, ele já estava há um ano e quatro meses na cidade, mas há cerca de três meses encontrou um emprego e passou a morar sozinho.

O caso está sob investigação da Delegacia de Homicídios do Rio de Janeiro, que apura as circunstâncias do crime.

Fonte: Blog do Valente

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Apenas 12 inscritos alcançaram nota máxima na redação do Enem

Só 12 das mais de 4 milhões de pessoas que fizeram o Enem (Exame Nacional do Ensino Médio) 2024 alcançaram nota 1.000 na redação.

O tema da redação do Enem do ano passado foi “Desafios para a valorização da herança africana no Brasil”.

Segundo o governo, as máximas foram registradas em 10 Estados. Rio de Janeiro e Minas Gerais foram os únicos com mais de 1 inscrito com nota 1.000.

Rio de Janeiro: 2;
Minas Gerais: 2;
São Paulo: 1;
Distrito Federal: 1;
Pernambuco: 1;
Ceará: 1;
Rio Grande do Norte: 1;
Alagoas: 1;
Maranhão: 1;
Goiás: 1.

Na média geral, o desempenho dos inscritos foi melhor. Passou de 543 para 546.

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