O JornalZero75 avaliou o evento de pré-lançamento da chapa Lula-Alckmin à Presidência da República na manhã deste ultimo sábado (7) em São Paulo.
Em primeiro lugar vamos destacar o freio de arrumação que Sidônio — o novo marketeito de Lula deu para corrigir os sucessivos erros que vinham sendo cometidos. De cara o baiano inseriu o verde e amarelo com a Bandeira do Brasil e começou a “desavermelhar” a pré-campanha de Lula. A logomarca, o jingle, o tom do discurso de Lula já indicam o novo timing. Que pretende falar para as bases, mas acenando também para um público de centro.
Até aqui Lula e seus aliados estavam se consolidado como principais fornecedores da matéria-prima usada por Bolsonaro para reduzir a diferença que ainda o separa do líder nas pesquisas. O PT parecia, ou, parece desprezar os detalhes.
Até Geraldo Alckmin que deveria se reposicionar para o centro caminhava para um discurso de esquerda.
Lula que passou a primeira fase da pré-campanha sem apresentar caminhos, ou melhor, saídas para o Brasil. Concentrou as suas energias em ataques e o radicalismo.
E aqui vai um ponto negativo do evento, esperava-se de Lula a apresentação de propostas para governar. No ato festivo ele deveria entregar algo ao povo brasileiro, porém continua devendo.
Anunciado como candidato a vice-presidente o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, diagnosticado com Covid-19, participou do evento, de forma remota e seu discurso foi exibido através de um telão.
Ele aproveitou para justificar a sua aliança com o ex-adversário Lula. Passou novamente recibo da anomalia política da junção dos ex-antagonistas.
Alckmin foi mais além e orientado pelo “marketing” lanchou algo, a nosso ver, indigesto: “Lula é um prato que cai bem com chuchu, espero que esse prato se torne um hit de nossa culinária.”
Lula também, sem nenhuma coincidência, falou da união com Alckmin e citou o chuchu com Lula.
Agora é esperar que o até aqui ressentido Lula possa tirar do coração as amarguras e verdadeiramente comece a se preocupar com o povo brasileiro.
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