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Brasil Política

Boulos diz que, se o orçamento secreto “não acabar”, nem “papa Francisco resolve” o Brasil

Pré-candidato a deputado federal por São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) disse, nesta quarta-feira (8), que, se o orçamento secreto “não acabar”, nem “papa Francisco resolve” os problemas do Brasil.

“E não basta eleger o Lula. Não vai resolver todos os nossos problemas no dia 2 de outubro. Nós vamos precisar também eleger um Congresso Nacional”, declarou. “Pode (eleger para a Presidência) o papa Francisco não vai resolver, se não conseguir acabar com essa sacanagem do orçamento secreto, e retomar a chave do cofre para o Executivo”, acrescentou Boulos, em entrevista a Mário Kertész na Rádio Metropole.

Em entrevista à Rádio Metropole também há duas semanas, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, se defendeu das críticas feitas ao “orçamento secreto”. Segundo ele, a medida não tem nada de ilegal, e serve para dar “independência” ao Congresso Nacional.

Na avaliação de Boulos, Bolsonaro deu um “salto” negativo na relação com o Centrão. “Não é que ele governa com o Centrão. Ele terceirizou o governo. Ele entregou o governo para o Centrão. Isso inviabiliza a governalibilidade”, disse ele.

Boulos disse ainda que a “turma” do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o próprio precisam ser punidos após o fim do governo. “Essa turma tem que responder na Justiça por que senão abre um precedente. O cara faz essa roubalheira a luz do dia. É história de trator superfaturado, de caminhão de lixo…”, afirmou.

“Hoje, o (procurador-geral da República) Augusto Aras está sentando em cima de todos os resultados da CPI do Genocídio. O diretor da Polícia Federal, do Rio de Janeiro, que ele indicou a dedo, está segurando os processos da rachadinha, do filho, da lavagem do dinheiro”, emendou.

Fonte: Metro1

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Bahia Brasil Geral

Trabalhadores nascidos em novembro podem sacar até R$ 1 mil no FGTS

A partir de hoje (8), cerca de 3,2 milhões de trabalhadores nascidos em novembro receberão até R$ 1 mil das contas do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A Caixa Econômica Federal depositará o dinheiro na conta poupança digital, usada para o pagamento de benefícios sociais e previdenciários.

Os valores só podem ser movimentados por meio do aplicativo Caixa Tem, que permite o pagamento de contas domésticas e a realização de compras virtuais em estabelecimentos não conveniados. O Caixa Tem também permite o saque em caixas eletrônicos e a transferência para a conta de terceiros.

O trabalhador precisará ficar atento. A maioria dos cerca de 42 milhões de trabalhadores está recebendo o dinheiro automaticamente, na conta poupança social digital da Caixa. No entanto, em caso de dados incompletos que não permitam a abertura da conta digital, o trabalhador terá de pedir a liberação dos recursos.

Todo o processo para pedir o saque é informatizado. O trabalhador não precisa ir à agência da Caixa, bastando entrar no aplicativo oficial do FGTS, disponível para smartphones e tablets, e inserindo os dados pedidos.

O aplicativo está dando a opção ao trabalhador de pedir o crédito em qualquer conta corrente ou poupança de qualquer banco. A possibilidade, no entanto, só vale para quem aceitar fornecer um documento oficial com foto para cadastrar a biometria.

Pelo calendário divulgado em março, a liberação dos recursos segue um cronograma baseado no mês de nascimento do trabalhador. O dinheiro está sendo liberado em etapas até 15 de junho,

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Brasil Geral

Senado aprova a criação da Campanha Junho Verde

O Senado aprovou nesta terça-feira, (7) , o projeto de lei (PL) que cria a Campanha Junho Verde de conscientização sobre conservação dos ecossistemas e controle da poluição e da degradação ambiental. O projeto tem como objetivo despertar consciência ambiental na população. Agora, o texto segue para sanção presidencial.

A Campanha Junho Verde nasceu de uma proposta da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), para que ações em prol do meio ambiente sejam tomadas durante todo o mês de junho, quando se comemora o Dia Mundial do Meio Ambiente, para haver mobilização nacional nesse sentido. Segundo o projeto, a campanha ocorreria com participação do poder público, em parceria com escolas, universidades, empresas públicas e privadas, igrejas e entidades da sociedade civil.

Segundo o relator, Reguffe (União Brasil-DF), a campanha se inspira nas outras campanhas já consolidadas, como o Outubro Rosa, em atenção ao câncer de mama, o Maio Amarelo, que remete à segurança no trânsito, e o Novembro Azul para lembrar os cuidados de prevenção do câncer de próstata.

Alguns dos temas a serem trabalhados durante o mês são: o estado de conservação do meio ambiente e meios para atuar na sua proteção; o consumo consciente, reutilização e reciclagem de resíduos sólidos; e o estímulo à inovação ambiental por meio de projetos educacionais.

“Consideramos que a instituição da Campanha Junho Verde poderá catalisar o processo de conscientização ambiental da sociedade brasileira, impulsionando durante um mês a discussão da temática ambiental nas agendas política, educacional, empresarial e midiática”, afirmou o relator em parecer.

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Brasil Política

Câmara deve votar PECs para redução do preço de combustíveis até julho

O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (7) que o plenário da Casa deve analisar até o recesso parlamentar duas propostas de emenda constitucional para reduzir o preço dos combustíveis e energia. Pela Constituição Federal, o recesso no Congresso Nacional ocorre entre os dias 18 e 31 de julho.

A expectativa de Lira considera a previsão de que seja votado no Senado, na próxima semana, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre bens e serviços relacionados a combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.

“Nós estamos esperando e fazendo um apelo à sensibilidade do Senado Federal para que se debruce, debata e vote sobre esse assunto. Dificilmente, nós vamos ter uma decisão que não seja outra a não ser, respeitando a independência das Casas, mas uma votação de aprovação desse PLP”, disse Lira.

Redução do ICMS
Em uma das PECs, seria autorizado aos estados a zerarem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP). A proposta foi anunciada ontem (7) pelo presidente Jair Bolsonaro ao lado de Arthur Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Com a medida, os governos estaduais contariam com uma compensação financeira equivalente à receita que deixaria de ser arrecadada. 

Para que a proposta avance, é necessária a aprovação no Senado do PLP 18, que torna essenciais os serviços de combustíveis e que limita a cobrança do ICMS em até 17%. Segundo a proposta do governo, seriam possível compensar os estados que reduzirem os impostos sobre diesel e gás de cozinha no limite da essencialidade, ou seja, até esse limite dos 17%. Esse projeto foi aprovado pela Câmara em 25 de maio. 

De acordo com Arthur Lira, o governo deve encaminhar uma outra PEC para garantir a competitividade do etanol, já que haverá desoneração dos impostos federais da gasolina. O parlamentar, no entanto, não detalhou a proposta.

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Brasil

Gasolina cara: Bolsonaro quer zerar de vez o ICMS

O governo federal pode ressarcir os estados que diminuírem as arrecadações oriundas do ICMS, além de zerar os impostos federais sobre combustíveis, caso o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/22, que considera, para fins de tributação, que os combustíveis, a energia elétrica, as comunicações e o transporte coletivo são itens essenciais e indispensáveis.

Como contrapartida, no entanto, o governo exigirá que os estados e o Distrito Federal derrubem a zero a alíquota do ICMS sobre o diesel. Se os governos estaduais aceitarem a proposta, o acordo valerá até 31 de dezembro.

O texto, aprovado na Câmara no final de maio, está em análise no Senado. “Vamos proteger novamente a população brasileira. Nosso programa sempre foi redução de impostos”, afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes.

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