O Brasil enfrenta o Equador, nesta sexta-feira (10) a partir das 20h30 (horário de Brasília), em seu segundo desafio no Torneio Internacional Sub-20 do Espírito Santo, que é disputado no estádio Kléber Andrade, em Cariacica.
A equipe comandada pelo técnico Ramon Menezes chega animada, após estrear na competição na última quarta (08) com goleada de 5 a 2 sobre o Paraguai.
Um dos destaques da equipe brasileira foi o atacante Matheus Nascimento, que marcou dois gols contra os paraguaios. Segundo o jogador do Botafogo, o apoio dos torcedores deu muita força para o Brasil na partida: “Foi uma vitória muito importante, pois nos dá confiança para os próximos jogos. O apoio da torcida foi primordial para a virada. Eles não paravam de gritar. Isso nos motivou, nos levantou na partida”.
Se o Brasil chega motivado, a equipe equatoriana busca a primeira vitória na competição após empate com o Uruguai na primeira rodada. Os uruguaios também jogam nesta sexta, mas a partir das 18h com o Paraguai.
O Torneio Internacional Sub-20 é o primeiro desafio do técnico Ramon Menezes, que assumiu a seleção em março e tem como grande meta prepará-la para o Sul-Americano da categoria, previsto para janeiro de 2023. No Espírito Santo, o Brasil enfrenta adversários que também estarão na disputa do Sul-Americano.
O processo seletivo simplificado complementar para a contratação temporária de 48.535 recenseadores do Censo 2022 foi aberto nesta quinta-feira (9) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As vagas, distribuídas em todas as unidades da federação, são destinadas a quem tem nível fundamental completo. As inscrições, por meio do formulário virtual, podem ser feitas até a próxima quarta-feira (15). O interessado deve acessar o portal do IBGE. Não há cobrança de taxa.
A divulgação dos selecionados está prevista para o dia 30 de junho. Antes do início da coleta do censo, o recenseador passará por um treinamento obrigatório. O edital recomenda que o profissional tenha uma jornada de trabalho mínima de 25 horas semanais.
Segundo o IBGE, a principal função do recenseador é entrevistar os moradores durante a coleta. A remuneração, que se baseia na produção, pode variar de acordo com o tempo dedicado ao trabalho e o grau de dificuldade na abordagem aos domicílios. Quem quiser ter uma estimativa de quanto pode receber pode consultar o simulador. A duração de contrato do recenseador está prevista para até três meses.
O Hospital São Luiz Itaim, em São Paulo, emitiu nesta quinta-feira (9) uma nota ao colunista Léo Dias, da Metrópoles, atualizando o estado clínico da cantora Joelma, internada na última segunda-feira (6) por sequelas da Covid-19.
Segundo o hospital, a artista sofre de gastrite, esofagite e um edema que foram possivelmente adquiridos após quatro infecções do coronavírus.
De acordo com o documento, a cantora deve receber alta ainda neste fim de semana.
Confira a nota na íntegra:
“O Hospital São Luiz Itaim informa que a paciente Joelma da Silva Mendes deu entrada na unidade no último dia 06 para realização de check-up após quatro episódios de Covid-19. Durante os exames, a cantora foi diagnosticada com um quadro de esofagite, gastrite e um edema, complicações possivelmente decorrentes da infecção pelo coronavírus. Durante a internação, houve melhora significativa do quadro de edema. A paciente se recupera bem, com previsão de alta no fim de semana. Por orientação médica, ela deverá permanecer em repouso em casa por 7 dias com alimentação adequada e os cuidados necessários”.
Uma estagiária da Secretaria de Administração de São Francisco do Sul, no Norte catarinense, foi demitida na segunda-feira (6) após gravar um vídeo dançando no local de trabalho e publicar na internet. Segundo a administração municipal, ela usava o uniforme e o crachá do trabalho.
De acordo com a prefeitura, a jovem alegou que já havia finalizado o horário de expediente e aguardava um familiar ir buscá-la. No entanto, a decisão de demiti-lá foi mantida “pelo teor da música, além da exposição do uniforme e crachá na publicação”.
A jovem, que não teve a identidade divulgada, mas é maior de idade, de acordo com o município, dançava uma música de funk. A mulher era recém-contratada na secretaria e atuou por cerca de um mês e meio.
A data em que o vídeo foi publicado não foi divulgado pela prefeitura. Porém, o secretário de Administração Carlos Roberto Nunes informou que ela foi desligada do contrato de estágio assim que a pasta recebeu as imagens.
Ouvido pelo g1 SC, o advogado trabalhista Anderson Fernandes da Luz explica que a demissão da jovem é pausível perante a lei, já que o contrato de trabalho da mulher era estágio, que “não é dado para tal fim, mas para a pessoa se desenvolver, aprender algo, uma profissão”, afirmou.
“Acredito que a dispensa se deu pela exposição da prefeitura, pois o “usuário” [comunidade] pode interpretar que a prefeitura não faz nada e as pessoas que estão lá, sendo remuneraras pelo contribuinte, estão dançando ao invés de dar retorno à sociedade”, afirmou.
A Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) apresentou nesta quinta-feira (9) para profissionais de diferentes países da América Latina diretrizes para realização de testes de detecção da varíola dos macacos. Conhecida internacionalmente como monkeypox, a doença endêmica em regiões da África começou a ser detectada na Europa e há também ocorrências na América.
Segundo o último boletim da Organização Mundial da Saúde (OMS), atualmente há 29 países fora do continente africano com casos confirmados. “Devemos testar todas as pessoas que se enquadrem na definição de caso suspeito”, disse Jairo Mendez, assessor regional para doenças virais da Opas.
A varíola dos macacos é causada por um vírus da família dos poxvírus, a mesma da varíola humana, erradicada em 1980. A infecção geralmente resulta em um curto período de febre, seguido da formação de lesões e nódulos na pele ou erupção cutânea generalizada.
A doença tem esse nome por ter sido detectada inicialmente em colônias de macacos, embora possa ser encontrado principalmente em roedores. Entre pessoas, a transmissão ocorre por contato direto, como beijo ou abraço, ou por feridas infecciosas, crostas ou fluidos corporais, além de secreções respiratórias. Segundo a Fiocruz, a letalidade é estimada entre 1% e 10%, com quadros mais graves em crianças e pessoas com imunidade reduzida.
Após a contaminação, os primeiros sintomas aparecem entre seis e 16 dias. As lesões progridem para o estágio de crosta, secando e caindo após um período que varia entre duas e quatro semanas. Segundo Jairo, o teste é importante, pois a análise clínica geralmente não é suficiente para diferenciar a varíola dos macacos de outras doenças que resultam em erupção cutânea como a herpes zoster, o sarampo e outras enfermidades causadas por poxvírus.
As amostras usadas no teste são compostas de conteúdo extraído da lesão cutânea: podem ser bordas, crostas ou esfregaços da superfície. Em até uma hora após a coleta, o material deve ser refrigerado entre 2°C e 8°C e analisado em até sete dias. Caso não se pretenda realizar a análise em até uma semana, a amostra precisa ser congelada a -20°C.
Segundo Jairo, a coleta de outros tipos de amostras com objetivo de investigação é possível seguindo protocolos éticos e requisitando as devidas autorizações. Há dúvidas se o vírus pode ser transmitido pelo sêmen e por fluidos vaginais.
As diretrizes da Opas preveem treinamento para coleta e armazenamento das amostras, que devem ser realizados com o uso de variados equipamentos de proteção. Para minimizar o risco de transmissão laboratorial, a recomendação é que um número restrito de funcionários atue no processamento das amostras e que sejam evitados procedimentos que possam gerar aerossóis infecciosos, como sacudir as vestimentas retiradas após o trabalho de análise.
Uma vez que o resultado do teste seja positivo, o protocolo recomendado pela Opas prevê uma segunda fase optativa: um novo PCR capaz de identificar qual das duas cepas conhecidas infectou o paciente. Uma delas é endêmica na África Ocidental e a outra, na região da Bacia do Congo. “São informações que permitem investigar melhor o quadro epidemiológico”, diz Jairo.