De acordo com o 2º Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19, a fome no Brasil hoje atinge cerca de 33,1 milhões de pessoas, 14 milhões a mais que em 2020.
A insegurança alimentar é mais grave em famílias sustentadas por alguém do gênero feminino, ou de raça/cor da pele autodeclarada preta/parda ou com menor escolaridade. Nessas famílias, as mulheres são sempre as últimas a comer.
A fome deixa traumas nas vítimas para o resto da vida. E, em muitas famílias pobres da periferia, a fome atravessa gerações.
Além de tudo, o desespero da fome leva ao furto de alimentos. Os furtos famélicos poderiam ser facilmente absolvidos, mas chegam ao mais alto grau do Judiciário e são tratados com crueldade.
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