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Brasil em Retrocesso

O 6º Relatório Luz, lançado nesta quinta (30/06), revela um país em acelerada deterioração das políticas públicas para o desenvolvimento sustentável: as metas em retrocesso aumentaram de 92 para 110 e as com progresso insuficiente passaram de 13 para 24.

“O Brasil está na vanguarda do retrocesso”, disse Alessandra Nilo, coordenadora editorial e técnica do relatório, no lançamento em audiência pública virtual da Comissão de Meio Ambiente da Câmara de Deputados. “O país já passou do precipício e está em queda livre”, acrescentou.

Desde 2017, por exemplo, os relatórios vêm alertando para o aumento da insegurança alimentar. “Chegamos em 2022 com 33 milhões de pessoas sem comida e com a vergonhosa volta do país, uma potência global na produção de alimentos, ao Mapa da Fome”, destaca o documento.

Das sete metas estabelecidas pelo ODS 1 (Erradicar a Pobreza) da ONU, seis estão em retrocesso no Brasil; a outra está ameaçada. Das oito metas do ODS 2 (Acabar com a Fome), o Relatório Luz aponta sete em retrocesso e uma estagnada.

A apresentação do documento foi dividida em três eixos: social, ambiental e econômico, com a avaliação dos retrocessos em cada um deles.

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Denúncias de assédio na Caixa Econômica

Em entrevista ao Fantástico deste domingo (3), uma funcionária da Caixa acusou o ex-vice-presidente de Negócios de Atacado do banco, Celso Leonardo Barbosa, de ter acobertado abusos cometidos por Pedro Guimarães na instituição. Segundo a servidora, Barbosa vigiava as mulheres que não cediam aos assédios do então presidente do banco.

De acordo com a funcionária, que preferiu não ser identificada, as mulheres “marcadas” pelo ex-presidente eram subordinadas a Barbosa, que tentava acobertar o caso. Ela diz que o executivo fingia acolher as mulheres que resistiam aos assédios de Guimarães para monitorar se havia o risco de denúncia por parte das servidoras.

Em nota, a defesa do ex-vice-presidente afirma que o executivo pediu desligamento do banco mesmo não havendo “absolutamente nada em seu desfavor” e entende que a decisão foi necessária “para que não se questione a imparcialidade das acusações”.

Barbosa era tido como o número 2 de Guimarães e o substituía com frequência no comando da instituição, além de ser um aliado próximo do ex-presidente. O executivo deixou o cargo na sexta-feira (1°), após as suspeitas de que ele poderia ter acobertado a situação no banco.

Numa reunião, o conselho tentou definir a forma de saída de Barbosa: por destituição imediata ou por um afastamento por prazo determinado, enquanto novas informações eram coletadas. Barbosa preferiu, porém, renunciar ao cargo.

Os relatos das vítimas e de outros funcionários indicam que os episódios eram conhecidos por ao menos parte da diretoria e dos vice-presidentes.

A nova presidente da Caixa, Daniella Marques, deseja criar um comitê de crise para apurar os episódios narrados pelas vítimas e identificar outros possíveis envolvidos.

As acusações de assédio sexual contra Pedro Guimarães foram reveladas na terça-feira (28) pelo portal Metrópoles, que relatou também a existência de uma investigação no Ministério Público Federal. As mulheres narraram episódios como toques íntimos sem consentimento, convites incompatíveis com o ambiente profissional e outras condutas inapropriadas.

Ao Fantástico o advogado de Guimarães, José Luis Oliveira Lima, negou todas as acusações. A Caixa informou na semana passada que uma investigação interna sobre assédio foi instaurada em maio e está em andamento, mas corre em sigilo, na corregedoria da instituição.

Além disso, a presidente do TCU (Tribunal de Contas da União), ministra Ana Arraes, determinou a abertura de uma fiscalização na Caixa Econômica Federal para verificar toda a política de prevenção e combate ao assédio sexual no banco.

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CPI do Ministério da Educação MEC protocolada

Senadores da oposição protocolaram, na Secretaria Geral da Mesa de Senado, o requerimento da criação da Comissão Parlamentar de Inquérito – CPI, para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC).

Autor do pedido, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou o documento acompanhado de deputados federais. Estavam com ele Sâmia Bomfim (PSOL-SP), Ivan Valente (PSOL-SP) e Luiza Erundina (PSOL-SP).

Na semana passada, Rodrigo Pacheco disse que “toda e qualquer CPI será instalada” se cumprir requisitos. Como o pedido para CPI do MEC já foi apresentado, depende agora do aval do presidente do Senado.

Antes de decidir se vai ou não instalar a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar supostas irregularidades do Ministério da Educação (MEC), o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), precisa analisar outros três requerimentos já protocolados junto à Secretaria-Geral da Mesa Diretora. São eles: CPI das ONGs(2021); CPI do narcotráfico e crime organizado (2021) e CPI do PT no MEC (2021).

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Brasil registra 76 casos de varíola dos macacos em sete estados

O Ministério da Saúde informou que, até este domingo (3/7), 76 casos de varíola dos macacos(monkeypox) foram confirmados no Brasil. Ao todo, sete estados notificaram a infecção: um no Distrito Federal, um no Rio Grande do Norte, dois em Minas Gerais, dois no Rio Grande do Sul, dois no Ceará, 16 no Rio de Janeiro e 52 em São Paulo.

A OMS afirmou ainda que segue em articulação direta com os estados, por meio da Sala de Situação e CIEVS Nacional, para monitorar os casos e rastrear pessoas que tiveram contato com os pacientes. Estados como o Amazonas, Bahia e Santa Catarina investigam casos suspeitos.

Os primeiros sintomas são febre, dor de cabeça, dor no corpo e nas costas, inchaço nos linfonodos, exaustão, calafrios e bolinhas que aparecem no corpo inteiro (principalmente rosto, mãos e pés) e evoluem, formando crostas, até cair.

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Cantora é expulsa de palco por não mandar alô para prefeito

A cantora Tayara Andreza precisou interromper show na noite do sábado, 2, na cidade de Tracunhaém, interior pernambucano. Segundo a artista, ela foi expulsa do palco por não mandar “alô” para o prefeito da cidade, Irmão Aluizio (PL).
“Teríamos muitas músicas pela frente. Mas o pessoal da Prefeitura pediu pra gente encerrar o show. O prefeito e não sei lá quem ficou com raiva porque eu não estava mandando ‘alô'”, afirmou Tayara ainda em cima do palco na cidade que fica na Zona da Mata de Pernambuco

Pelo Instagram, a cantora detalhou ainda mais o momento constrangedor: “Não botaram um papel no palco para eu ler o nome do prefeito! As duas vezes que me deram [o celular] eu li, mas não tenho como adivinhar o nome dele, que não gostou de eu não ter chamado. (…) Todo show eu mando alô, não tenho problema com isso”.

Tayara teria ainda perdido acesso ao camarim e afirmou que a equipe da prefeitura jogou spray de pimenta nos músicos da banda. A Prefeitura de Tracunhaém ainda não se pronunciou sobre o caso.

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