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LDO: Congresso autoriza reajuste e contratações para polícias em 2023

O Congresso Nacional autorizou o texto do projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para o exercício de 2023. O relatório concede a recomposição salarial e a reestruturação das carreiras policiais – uma promessa do presidente Jair Bolsonaro (PL).O reajuste contempla a Polícia Federal, a Polícia Rodoviária Federal (PRF), a Polícia Penitenciária, as polícias Civil e Militar e o Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal.

“Considerando a importância da segurança pública no contexto das funções típicas de estado, autorizamos desde já a reestruturação e recomposição salarial das carreiras”, defendeu nesta terça-feira (12/7) o relator da matéria, senador Marcos do Val (Podemos-ES).

A legislação proíbe que, no período entre 180 dias antes das eleições e a posse dos candidatos eleitos, haja aumento de remuneração para servidores.

Disponibilidade orçamentária

Apesar do ligeiro afago às polícias, base de tração política de Bolsonaro, o reajuste salarial, contudo, só ocorrerá se “comprovada a disponibilidade orçamentária e a compatibilidade com os limites estabelecidos na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF)”.

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Bolsonaro liga para a família de tesoureiro do PT assassinado; Presidente diz que a imprensa tenta desgastar o seu governo 

Em conversa por videochamada intermediada pelo deputado Otoni de Paula (MDB), o presidente pediu aos familiares que conversassem com a imprensa para “mostrar o que aconteceu”.

Jair Bolsonaro conversou nesta terça-feira (12) com os irmãos do tesoureiro do PT Marcelo Arruda, que foi assassinado em Foz do Iguaçu no final de semana  por  um apoiador do presidente.

Na conversa por videochamada intermediada pelo deputado Otoni de Paula (MDB), Bolsonaro se demonstrou preocupado com o impacto do assassinato na imagem do governo.

O presidente convidou os familiares de Arruda para uma visita a Brasília para conversar com a imprensa e “mostrar o que aconteceu”.

“A possível vinda de vocês a Brasília, se vocês concordarem, qual é a ideia? É ter uma coletiva para a imprensa que vocês falem o que aconteceu de fato […] Vocês teriam a imprensa na frente de vocês para mostrar o que aconteceu”, disse Bolsonaro.

“Se bem que a imprensa dificilmente vai voltar atrás do que escreveu até agora. Porque grande parte da imprensa tem esse objetivo de desgastar o meu governo”, acrescentou.

Bolsonaro também acusou a imprensa de supervalorizar o papel dele na atual polarização política no Brasil.

“Vocês nunca viram eu estimulando qualquer tipo de atrito, apesar de grande parte da imprensa dizer exatamente o contrário”, afirmou.

Além do pedido, o presidente lamentou o ocorrido e afirmou que “nada justifica” o assassinato.

“Por mais que, porventura, tenha tido uma troca de palavras grosseiras […] não justifica o cara voltar armado e fazer o que fez. No meu entender, nada justifica o que aconteceu”, disse.

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Médico anestesista é investigado por seis possíveis estupros, diz delegada

O médico Giovanni Quintella Bezerra, filmado enquanto estuprava uma mulher em trabalho de parto no Hospital da Mulher Heloneida Studart, Rio de Janeiro, está sendo investigado por seis estupros. A informação é da delegada que investiga o caso, Bárbara Lomba, de acordo com o g1.

Giovanni é investigado por três casos referentes ao dia 10 de julho, incluindo o filmado, e três outros, de vítimas que buscaram a delegacia após a repercussão do caso. 

Ele foi preso após enfermeiras suspeitarem da conduta do médico durante dois partos, e decidirem gravar o terceiro.

O anestesista não fará o teste de sanidade mental, uma vez que, segundo a delegada, já foi comprovado pelo prontuário em que preencheu sobre as condições da vítima que ele é uma pessoa completamente capaz. “Ele exercia normalmente a medicina. Vamos evitar chamá-lo de doente”, disse a delegada.

Giovanni foi levado, na segunda, para o presídio de Benfica e passa por audiência de custódia na tarde desta terça (12). Ele, inclusive, já é réu por uma denúncia de erro médico no Hospital de Irajá.

As pacientes que estão operadas e podem ser vítimas serão chamadas para depor, e o telefone do médico passará por perícia, assim como os medicamentos coletados, já que existe a suspeita de que o médico dava mais anestésico que o necessário para as pacientes.

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Agente penal que matou petista no PR está internado em estado grave e intubado

O agente penal federal Jorge José Guaranho está internado em estado grave, sedado e intubado no Hospital Municipal de Foz do Iguaçu (PR). Na noite de sábado (9), Guaranho atirou e matou o guarda municipal e tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT) na cidade paranaense, Marcelo Arruda, em sua própria festa de aniversário de 50 anos.

Até a manhã desta segunda-feira (11), Guaranho estava na enfermaria, aguardando vaga na UTI do hospital. Ele está sob custódia policial. A Polícia Civil do Paraná chegou a declarar que Guaranho também havia morrido, mas a informação foi corrigida na noite de domingo (10).

De acordo com o boletim médico, ele sofreu traumatismo craniano. Além dos ferimentos causados por três disparos de arma de fogo, Guaranho foi atingido por chutes na cabeça por pelo menos duas pessoas, conforme imagens de câmeras de segurança. Segundo o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público do Paraná, essas pessoas deverão ser identificadas e responderão pela agressão.

Nesta segunda-feira, Guaranho teve a prisão preventiva decretada. A defesa do agente penal entrou com pedido para que a prisão seja revertida para domiciliar, caso Jorge se recupere dos ferimentos.

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Intolerância política: morte de tesoureiro do PT levanta discussão

Marcelo Arruda era tesoureiro do PT em Foz do Iguaçu e guarda municipal. Ele foi morto na festa de aniversário de seus 50 anos, que era temática sobre o partido, pelo policial penal federal Jorge José da Rocha Guaranho.

O servidor chegou a ser levado ao Hospital Municipal, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. Ele deixa a esposa e quatro filhos.

De acordo com o boletim da polícia, o policial penal federal invadiu o local e ameaçou o agente e os convidados, e chegou no local gritando “Aqui é Bolsonaro!”. Secretário de Segurança Pública fala em ‘intolerância política’. Houve troca de tiros. Guaranho também foi atingido e morreu.

A Prefeitura de Foz do Iguaçu disse, em nota, que Marcelo Arruda era da primeira turma da Guarda Municipal e estava na corporação há 28 anos. O guarda também era diretor do Sindicato dos Servidores Municipais de Foz do Iguaçu (Sismufi).

“Agradecemos ao Marcelo Arruda por toda a sua dedicação e comprometimento com o Município, o qual nestes 28 anos de funcionalismo público defendeu bravamente, tanto atuando na segurança como na defesa dos servidores municipais. Desejamos à família, aos amigos e colegas de Marcelo força neste momento de dor”, afirmou o prefeito Chico Brasileiro.

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