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Motociclista agredido por torcida organizada do Vitória presta queixa; homem é torcedor do clube: ‘achei que iria morrer’

Após as agressões sofridas antes da partida entre Vitória e Paysandu, realizada no domingo (17), em Salvador, o motociclista Reinaldo Silva da Rocha, de 21 anos, prestou queixa na 10ª delegacia policial de Pau da Lima. Ele foi agredido por um grupo de torcedores, na Via Regional, nas imediações do estádio Manoel Barradas. Reinaldo foi ouvido na unidade policial e fará exames de lesão corporal.

De acordo com a polícia, as câmeras de segurança da região estão sendo analisadas para identificar os autores.

Reinaldo, que é barbeiro, seguia em direção à Avenida São Rafael, quando quatro homens cercaram sua motocicleta. Em seguida, ele foi agredido por diversos integrantes da torcida organizada Os Imbatíveis. Assim como os agressores, Reinaldo é torcedor do Vitória.

“Eu fui gravemente agredido. Foi tudo muito rápido. Chegaram quatro pessoas e eu nem consegui olhar para eles. Eles olharam a camisa que eu estava vestido e começaram a me agredir. Eu nem tive tempo de explicar”, contou o jovem de 21 anos.

Reinaldo teve a moto derrubada no chão e a camisa arrancada. As cores da camisa utilizada pelo homem são semelhantes à cores do Paysandu, azul e branca. Ele usava uma camisa de um time de futebol de Itamaraju, cidade do extremo sul da Bahia. A moto usada pelo jovem para fazer atendimentos em domicílios ficou totalmente destruída.

“Eu estava indo para casa na Regional, indo para São Rafael, mas nem deu tempo. Minha moto ficou toda destruída. Um amigo de minha mãe que tem uma Strada me encontrou e conseguimos levar ela para casa, na carroceria”, contou.

Reinaldo ainda agradeceu a ajuda que recebeu de duas mulheres durante as agressões. “Eu queria agradecer a uma moça chamada Daiane, que perguntou se eu estava bem e pediu para pararem as agressões. Ela até filmou a situação. E também para a senhora dona da churrascaria – onde ele entrou – que fechou as portas do loja para eles não me pegarem – contou.

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Brasil Estação saúde

6 capitais vacinam crianças de 3 a 5 anos contra a covid nesta segunda-feira, veja quais

Na sexta-feira (15/07), o Ministério da Saúde liberou que essa faixa etária possa ser imunizada com a CoronaVac após a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) dar aval à vacina. Até então, a aplicação era autorizada apenas em crianças a partir de 6 anos no país. Diante disso, ao menos sete capitais brasileiras divulgaram que vão iniciar ou dar continuidade à vacinação de crianças de 3 a 5 anos contra a covid-19 a partir desta segunda-feira.

O Rio de Janeiro é a única capital que começou a vacinação desse grupo etário já na sexta-feira e, nesta semana, dará continuidade à campanha. Salvador fará o mesmo nos 37 postos de saúde espalhados pela cidade, que funcionam das 8h às 16h para a imunização das crianças.

A Prefeitura de Fortaleza também entrará na campanha para contemplar as crianças de 3 a 5 anos a partir de amanhã, com o serviço ocorrendo nos shoppings Central, Iguatemi, RioMar Fortaleza e RioMar Kennedy, Sesi Parangaba e drive do Centro de Eventos, além de alguns postos de saúde.

São Luís também vai vacinar as crianças de 3 a 5 anos em diversos locais, que estão disponíveis para consulta em site da prefeitura local, a vacinação acontecerá das 8h às 17h em dias úteis e das 8h às 12h nos pontos que abrem aos sábados.

Belém espera atender 30 mil crianças da nova faixa etária liberada para imunizar contra a covid. Na próxima semana, a vacinação estará disponível em 52 Unidades Básicas de Saúde (UBS) e três hospitais das Forças Armadas: o Naval, o da Aeronáutica e o do Exército, das 8h às 17h. Nos shoppings Pátio Belém e Parque, das 9h às 19h.

A Prefeitura de Boa Vista também avisou que, para imunizar as crianças, será necessário o cartão de vacina dos pequenos, documento do SUS (Sistema Único de Saúde) ou CPF. A nova faixa etária será atendida das 8h30 às 17h nos dias úteis nas UBS da cidade. No espaço kids do Terminal Luiz Canuto Chaves, as crianças ser.as crianças serão vacinadas de segunda a sábado, das 8h30 até às 17h.

Manaus também imunizará as crianças de 3 a 5 anos a partir de hoje. A prefeitura da capital recomenda checar as redes sociais da Secretaria de Saúde (@semsamanaus no Instagram e Semsa Manaus no Facebook) para verificar os postos de atendimentos ao longo da semana e seus respectivos horários.

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Brasil Política

Polêmica das eleições: entenda o processo de votação pelas urnas eletrônicas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral , Luís Roberto Barroso, rebateu uma alegação, feita por Bolsonaro no início desse mês, de que as eleições seriam uma “farsa”. No entanto já foi mostrado, diversas vezes, que nunca houve registro de fraude com a urna eletrônica.

Desde 1996, quando o Brasil passou a usar a urna eletrônica, nunca houve registro de fraude. Isso dependeria de uma combinação improvável de violações. As urnas passam por testes públicos de segurança que servem para identificar e resolver falhas.

O processo de auditoria das urnas é extenso, e começa bem antes das eleições. Partidos políticos podem pedir uma verificação do resultado da votação.

O voto eletrônico passa por auditoria antes, durante e depois das eleições, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Justiça Eleitoral faz a chamada “votação paralela”, que serve para verificar se as urnas eletrônicas estão registrando votos corretamente. Além disso, se um partido político pedir, é possível checar, após o fim da votação, os resultados de cada urna e comparar com a totalização (soma dos votos de cada urna) feita pelo TSE.

Os votos de cada urna são contados e divulgados pelos próprio equipamento, que gera um boletim impresso com os resultados. Os números são enviados ao TSE por meio de uma rede privada. Um supercomputador faz a soma dos votos. E todo o processo pode ser fiscalizado por diversas entidades, entre elas partidos políticos, MP, Forças Armadas, Polícia Federal e OAB.

Com a votação encerrada, a própria urna imprime o boletim de urna, que mostra o resultado da eleição naquele equipamento. O sistema auxiliar também emite um boletim. Os dados dos dois são comparados pela comissão de auditoria. Na votação oficial, os boletins de urna podem ser conferidos por qualquer cidadão. Além disso, os partidos podem fazer, de forma independente, a soma dos votos a partir do Registro Digital de Voto (RDV) de cada urna e comparar com o resultado final apresentado pelo TSE.

O RDV é um arquivo digital similar a uma tabela. Ele grava os votos de cada eleitor e os posiciona de forma aleatória no arquivo, como se a ordem fosse embaralhada, para preservar o sigilo da escolha de cada pessoa. O boletim de urna é gerado a partir das informações do RDV.

Apesar disso, a expressão “voto auditável” tem sido usada pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores como sinônimo do voto impresso, cuja adoção está em discussão no Congresso. Para os defensores do comprovante de votação, o voto eletrônico não seria auditável — ou seja, não permitiria uma verificação para confirmar os resultados. A seguir, conheça os detalhes da auditoria feita pelo TSE e as críticas feitas pelos defensores do voto impresso.

Bolsonaro e apoiadores afirmam que só a impressão do comprovante do voto permitiria uma contraprova do resultado da eleição, por meio da recontagem dos papéis gerados pela urna eletrônica. O presidente e aliados costumam tratar a falta do comprovante como sinônimo de fraude.

Apesar disso, não há provas de fraude nas eleições com urna eletrônica no Brasil. O próprio governo Bolsonaro já admitiu não ter registro de irregularidades nas eleições de 2018. Para defensores do voto impresso, o comprovante é uma forma adicional de garantir a auditoria do resultado de uma eleição.

O TSE, por sua vez, afirma que o RDV substitui a necessidade do voto impresso. Se houver fraude na transmissão, na soma ou na divulgação dos votos, o RDV de cada urna pode ser consultado. Uma fraude nesse registro dependeria da violação das várias camadas de segurança no hardware e no software da urna, o que o TSE considera extremamente difícil de acontecer. O tribunal é contrário ao voto impresso não só por considerá-lo desnecessário no sistema brasileiro, mas também porque vê o uso do comprovante como algo que abre espaço para fraudes no resultado final.

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Brasil Cultura

Resquícios do Quilombo Saracura é encontrado nas escavações do metrô de São Paulo

Durante as atividades de monitoramento arqueológico das obras da Linha 6-Laranja do Metrô de São Paulo, um sítio histórico foi encontrado na área da futura estação 14 Bis, no Bixiga.

O local fica às margens do córrego Saracura, que, no século 19, abrigou quilombolas. Lá foram encontrados objetos como garrafas e louças que datam da transição do século 19 para o 20 e primeira metade do último.

Com a descoberta, o movimento negro e moradores do bairro organizaram uma mobilização que reivindica a criação de um memorial educativo permanente e a mudança do nome da futura estação para “Saracura Vai-Vai”.

O sítio arqueológico Saracura/14 Bis foi cadastrado em abril no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) e está localizado entre as Ruas Dr. Lourenço Granato e Manoel Dutra, e sua intersecção com a Praça 14 Bis.

As obras da Linha 6-Laranja já resultaram no registro de nove sítios arqueológicos no Iphan, a maioria no distrito Lapa, em bairros como Água Branca e Pompeia.

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Brasil

Entenda como as vacinas para Covid-19 aplicadas no Brasil são seguras

É comum ouvir por aí que as vacinas contra a Covid-19 no Brasil ainda não tem eficácia comprovada e não seriam seguras pois são experimentais, no entanto essas informações são falsas. As vacinas contra a Covid-19 estão na fase 4 dos estudos, que pode durar anos. Mas isso não significa que elas ainda estão em desenvolvimento ou não são seguras.

Isso porque essa etapa é a que monitora o comportamento de medicamentos e vacinas na população uma vez que seu uso é liberado. São analisados, por exemplo, o tempo de proteção, as interações com outros remédios e a existência de reações adversas raras. Em geral, medicamentos e vacinas são comercializados e disponibilizados para a população depois da fase 3.

As três primeiras fases de um ensaio clínico são feitas para atestar a eficácia e a segurança de produtos farmacêuticos. A fase 1 é aquela onde se faz o primeiro estudo em humanos e se avalia a segurança, na segunda fase ocorre o estudo terapêutico piloto, que além de avaliar a segurança monitora a efetividade potencial e já na terceira fase realiza-se o estudo terapêutico ampliado, onde é analisado em mais pessoas a segurança e o risco-benefício.

Portanto, se você for à farmácia, encontrará facilmente remédios que também estão na fase 4 de testes clínicos. No caso das vacinas de Covid-19 os estudos foram feitos em dezenas de milhares de voluntários, e milhões de pessoas já estão vacinadas por todo o mundo. O tamanho da amostra já é tão grande, que estima-se que todos os efeitos adversos dos imunizantes já foram descobertos, antes mesmo do fim da fase 4.

Os dados mostram que as vacinas trazem muito mais riscos do que benefícios, o que significa que as vacinas são seguras, podem ser tomadas sem medo, pois já passaram por todos os testes necessários para chegar até você.

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