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Benefício é liberado para agricultores da Bahia: Garantia-safra. Veja quem pode receber.

Foi liberado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento a Garantia-Safra para agricultores familiares de toda a Bahia.
O recurso autorizado ultrapassa R$ 1 milhão e deve ser pago ainda em julho.
A taxa por agricultor é em uma única parcela de R$ 850.
O Garantia-Safra tem o objetivo de garantir a segurança alimentar de agricultores que moram em regiões sujeitas à perda de safra. Quem pode receber esse auxílio: os agricultores com renda mensal de até um salário mínimo e meio, quando tiverem perdas de produção em seus municípios igual ou superior a 50%.

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Brasil Polícia

Homem mata esposa na frente de filho e é indiciado por feminicídio qualificado

Um homem foi indiciado por feminicídio qualificado depois que o inquérito que investigava a morte de Wellen Kássia Cardoso de Melo foi concluído pela Polícia Civil nesta sexta-feira (22). A vítima foi morta na frente do filho pelo companheiro, Diego Mendes Pireth, que foi indiciado por feminicídio qualificado.

De acordo com informações da Polícia Civil, após análise dos laudos periciais, psicológicos e diversos depoimentos de testemunhas, Pireth foi indiciado por feminicídio qualificado por motivo fútil, majorado (pela presença física do filho no momento da ação) e com impossibilidade de defesa da vítima.

Ainda conforme a polícia, o garoto de 8 anos foi levado ao Instituto de Psicologia da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) onde foi avaliado por um corpo clínico de psicólogas especializadas que emitiram um parecer detalhado confirmando que a criança presenciou o pai esfaqueando e matando a mãe.

Wellen foi encontrada morta com 5 facadas na região do pescoço no dia 12 deste mês. O envolvido tentou fugir e foi preso no Estado de Goiás, horas depois do crime. 

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Brasil

Esposa de Arlindo Cruz descarta reversão de quadro clínico do sambista

A sambista Babi Cruz, mulher de Arlindo Cruz, fez um desabafo comovente sobre a saúde do marido. Ela confessou que não acredita mais na reversão do quadro clínico do artista, que teve um Acidente Vascular Cerebral (AVC) há cinco anos.

“Não tenho, absolutamente nenhuma (esperança)! Já tive muita, mas acabou. Agora é outra história, outra realidade. Agora é dar qualidade de vida para ele, cuidar dele, e é isso. Ontem, contei para ele que o Império Serrano será o primeiro a entrar na avenida no carnaval. Ele entende, mas não esboça reação”, disse Babi em entrevista ao canal Sambarazzo no YouTube.

De acordo com ela o sambista já passou por 17 cirurgias e, para realizar as intervenções, precisou vender um imóvel. Desde que sofreu o acidente, o sambista precisa do cuidado da equipe médica e da família.

Ainda segundo a mulher de Arlindo, ele ainda consegue entender o que acontece ao seu redor. “Ele chorou ao ouvir a notícia da morte de Beth Carvalho”, revelou.

Babi ainda contou que o músico tem reações quando assiste seu filme favorito: “Quando colocamos o filme preferido dele, Loucademia de Polícia, ele tem as reações na hora certa, dá um sorriso na hora da piada”.

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Brasil Geral

Meta do governo é pagar Auxílio Brasil de R$ 600 a partir de 9 de agosto, diz ministro

O ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, afirmou nesta quinta-feira (21) que o Executivo federal pretende começar a pagar o Auxílio Brasil de R$ 600 até 9 de agosto. Em relação ao vale de R$ 1.000 para caminhoneiros, o objetivo é iniciar o pagamento em 5 de agosto, segundo Nogueira.

O chefe da pasta que coordena todos os ministérios do governo de Jair Bolsonaro (PL) também admitiu a dificuldade em viabilizar o benefício aos taxistas, que deve começar a ser pago apenas no fim de agosto.

Isso porque, o governo não tem cadastro de todos os profissionais desta área do país e o pagamento dependerá de uma parceria com as prefeituras.

Sobre o Auxílio Brasil, ele negou que o aumento tenha fim eleitoral e disse que a meta é levar a verba a todos os beneficiários o quanto antes.

“Colocamos como data ideal 9 de agosto e estamos fazendo todo esforço do mundo para que a gente consiga cumprir essa data. Se não for, vai ser por um ou dois dias no máximo, mas a data que estamos trabalhando para que todos tenham acesso a esse recurso será dia 9”, afirmou.

O pagamento dos benefícios só será possível graças à aprovação de uma PEC (proposta de Emenda à Constituição) que atropela as leis que versam sobre eleições e contas públicas para permitir ao governo turbinar benefícios sociais.

Isso ocorre às vésperas do início oficial das eleições e em meio a um cenário em que Bolsonaro aparece atrás do ex-presidente Lula (PT) em todas as pesquisas de intenção de votos. A ideia do Palácio do Planalto é que os aumentos nos benefícios alavanquem sua popularidade e o torne favorito contra o petista.

Ciro Nogueira é um dos líderes do centrão e foi um dos grandes defensores dos reajustes dos benefícios.

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Brasil Estação saúde

Vacinas da Pfizer e da Moderna protegem contra Covid por mais tempo, diz pesquisa*

Vacinas contra Covid-19 desencadeiam diferentes períodos de imunidade e aquelas que utilizam a tecnologia de RNA mensageiro (mRNA) são as que protegem por mais tempo, segundo estudo conduzido por cientistas das universidades Yale e da Carolina do Norte publicado na última sexta (15) na revista científica PNAS.

A pesquisa buscou estimar a probabilidade de infecções futuras por Sars-Cov-2 entre quem já contraiu o vírus e em pessoas imunizadas com as vacinas da Pfizer, Moderna, AstraZeneca ou Janssen. Para tanto, foram compilados os dados de dez estudos anteriores que avaliaram a resposta induzida pelos imunizantes e pela exposição ao vírus e compara o nível de anticorpo IgG anti-S ao longo do tempo.

Tanto os anticorpos por infecção natural quanto os induzidos por vacinas diminuem gradativamente, aumentando a probabilidade de infecções, porém as taxas são diferentes em cada caso.

Segundo os autores, enquanto a mediana do tempo para infecção após a vacinação com doses da Moderna e da Pfizer é de 29,6 meses, a observada com as vacinas da AstraZeneca e da Janssen é de 22,4 e 20,5 meses, respectivamente. No caso das infecções naturais, a mediana é de 21,5 meses.

A partir desses números, os pesquisadores sugerem quando aplicar novas doses. Para permitir não mais do que 5% de probabilidade de infecção futura como consequência do declínio da imunidade, eles indicam que as pessoas totalmente vacinadas com Moderna e Pfizer recebam o primeiro reforço pós-vacinação dentro de um ano e que os totalmente imunizados com AstraZeneca e Janssen tomem a dose de reforço em cinco meses e 4,5 meses, respectivamente.

Para o médico infectologista Alexandre Naime Barbosa, professor na Unesp e vice-presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, o artigo contribui com informações importantes. A primeira é que o pico e a duração da imunidade com vacinas de mRNA são muito maiores do que aqueles por infecção natural, contrariando a ideia de que é melhor se expor ao vírus para adquirir anticorpos. O estudo também confirma que vacinas de mRNA oferecem maior proteção do que aquelas por vetor viral.

“Isso, porém, não inviabiliza os imunizantes de vetor viral porque eles conferem anticorpos e reduzem as chances de hospitalização e óbito”, ressalta o professor. Ele destaca também que, com o avanço da variante ômicron, a resposta por infecção natural pode agora ser mais curta do que a indicada no artigo, ampliando a distância entre o nível de proteção por contrair a doença e o oferecido pelas vacinas.

Por outro lado, tanto Barbosa quanto a médica imunologista Cristina Bonorino, professora da UFCSPA (Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre) e integrante do comitê científico da Sociedade Brasileira de Imunologia, advertem que o estudo não considerou a ação das células T, imprescindíveis nas respostas antivirais.

“Os anticorpos impedem cargas virais mais altas, mas o que protege mesmo são as células T. É comum as pesquisas analisarem apenas anticorpos porque é mais fácil medi-los, mas essa não é toda a história, não podemos nos basear apenas neles”, diz Cristina Bonorino.

Ela comenta que o ideal seria cruzar dados de anticorpos, células T, número de casos e variantes e que ainda não há um modelo matemático para essa análise. “O problema no Brasil é que não temos dados claros do Ministério da Saúde”, critica a professora.

Foi por não conseguirem encontrar dados suficientes que os pesquisadores não incluíram a Coronavac em sua análise, conta Jeffrey Townsend, professor na Escola de Saúde Pública de Yale e autor principal do artigo. Ele menciona, contudo, que as durabilidades relativas encontradas na pesquisa parecem corresponder às eficácias relativas apontadas nos ensaios clínicos, então seria possível especular que o tempo de proteção da Coronavac estaria abaixo de AstraZeneca e Janssen.

“Estamos trabalhando agora nos benefícios de diferentes esquemas de reforço. Os resultados ainda não passaram pela revisão por pares, mas é lógico que reforços em intervalos substancialmente maiores do que aqueles que mostramos para o primeiro reforço pós-vacinação provavelmente sejam ineficazes na supressão da infecção”, afirma Townsend.

Tanto o pesquisador quanto Bonorino acreditam que esquemas de imunização como o visto no Brasil, com vacinação com Coronavac e reforço com Pfizer, por exemplo, promovem a proteção. As dúvidas são qual combinação é melhor e quando tomar.

A médica observa ainda que, mais do que administrar reforços, o Brasil precisa neste momento priorizar a vacinação de suas crianças. “Elas ficaram sem escola, sem vacina e voltaram às aulas sem imunização, sujeitas a complicações e Covid longa. As crianças são o grupo mais negligenciado na pandemia”.

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