O campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Pereira Nascimento Lo, de 32 anos, foi baleado na cabeça durante uma festa no Clube Sírio, em São Paulo, na madrugada deste domingo (7). Ele foi baleado depois de uma briga durante show do grupo Pixote, que acontecia no local. A advogado do lutador, Ivã Siqueira Junior, disse ao G1 e ao Uol que Lo já teve a morte cerebral confirmada.
O responsável pelo tiro já foi identificado pela polícia. Ele fugiu e está sendo procurado. Segundo o portal Combate.com, que teve acesso ao boletim de ocorrência, o responsável pelo tiro é o policial militar Henrique Otávio Oliveira Velozo. O caso foi registrado inicialmente como tentativa de homicídio.
O advogado Ivã Siqueira diz que Lo brigou com o suspeito e o imobilizou, como tentativa de acalmá-lo. Depois de conseguir se afastar, o homem sacou a arma e atirou na cabeça do lutador. Depois, ele teria chutado a vítima caída no chão e fugido. “As testemunhas relatam que ele chacoalhou a garrafa, fez algumas insinuações. Foi quando Leandro o imobilizou e o deixou no chão, pegando a garrafa de volta”, contou Ivã ao Uol.
Um amigo do lutador afirmou que o atirador chegou sozinho provocando Lo e os amigos. “Ele chegou, pegou uma garrafa de bebida da nossa mesa. O Lo apenas o imobilizou para acalmar. Ele deu quatro ou cinco passos e atirou”, disse ele, que não quis se identificar, ao G1.
Lo foi levado ao Hospital Municipal Saboya, onde está internado. A Secretaria de Saúde não confirmou o estado de saúde dele, nem se o protocolo para confirmar a morte cerebral foi aberto.
Leandro Lo foi campeão mundial de jiu-jítsu oito vezes – a última esse ano, na categoria meio pesado. A priemira conquista foi dez anos antes, na categoria peso leve. O próprio lutador descreve esses dois títulos como os mais importantes de sua carreira.
A iniciativa global Verificado lança hoje (7), às 19h30, uma campanha de combate à violência doméstica e familiar contra mulheres. A campanha #ParaCadaUma é coordenada no Brasil pelo Centro de Informação das Nações Unidas para o Brasil (Unic Rio), durante evento no Cristo Redentor.
O objetivo da campanha, que será lançada no Cristo Redentor, é informar a população sobre as formas de violência doméstica tipificadas na Lei Maria da Penha: moral, física, sexual, psicológica e patrimonial. Neste domingo, a Lei Maria da Penha completa 16 anos.
O projeto Verificado foi lançado em 2020, no começo da pandemia de covid-19, para combater a desinformação sobre a doença e, também, compartilhar informações que ajudaram a salvar vidas.
“Durante dois anos, o Verificado trabalhou exclusivamente com a pandemia da covid-19. Este ano, a gente verificou a necessidade de ir para outros assuntos, uma vez que a desinformação sobre a pandemia diminuiu bastante”, conta a assessora da Unic Rio, Roberta Caldo.
A iniciativa avançou, então, para temas que ainda fossem, de algum modo, relacionado à pandemia, como a violência doméstica contra a mulher. “Isso acontece porque as pessoas ficaram mais dentro de casa e, infelizmente, na maioria dos casos, o agressor mora junto com a mulher. É uma pessoa próxima da mulher. A quantidade de casos de violência contra a mulher aumentou muito durante a pandemia, não só no Brasil, mas no mundo todo”, disse Roberta.
“A gente precisa aprender melhor quais são os tipos de violência contra a mulher, para poder identificar quando os casos acontecem, denunciar e diminuir a quantidade de casos. E o jeito que a gente tem para enfrentar é conhecimento”, disse Roberta. A campanha tem apoio dos institutos Maria da Penha e Avon.
De acordo com dados do Instituto de Segurança Pública (ISP) do Rio de Janeiro, a cada três dias, uma mulher é vítima de feminicídio no estado. Entre janeiro e maio deste ano, foram registradas 52 mortes de mulheres.
No Cristo Redentor, a primeira etapa da campanha #ParaCadaUma contará com a participação de representantes de várias religiões: budismo, candomblé, catolicismo, espiritismo, evangelismo, hare krishna, islamismo, judaísmo e umbanda. Haverá também uma projeção no monumento e uma apresentação da cantora brasileira Kell Smith, que é parceira do projeto Verificado desde o início.
Agosto lilás
O mês de agosto é dedicado a campanhas de conscientização pelo fim da violência contra a mulher. No Rio de Janeiro, o Museu do Amanhã e o Museu de Arte do Rio vão adotar iluminação lilás para marcar o período. A ação com luzes coloridas também vai ser reproduzida em outros pontos turísticos do país, como o Teatro Amazonas, em Manaus.
Em São Paulo, o metrô e as linhas 4, 5, 8 e 9 do trem vão adesivar as portas dos vagões com mensagens de combate à violência doméstica e familiar. As mensagens serão transmitidas ainda nos monitores. O VLT Carioca e a Eletromidia também se comprometeram em divulgar essas informações em suas telas.
A lei que estabelece o piso salarial nacional para enfermeiros, técnicos de enfermagem, auxiliares de enfermagem e parteiras entrou em vigor hoje (5), com a publicação no Diário Oficial da União.
Sancionada ontem (4), pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, a Lei 14.434 estipula que, em todo o país, enfermeiros não poderão receber menos que R$ 4.750, independentemente de trabalharem na iniciativa privada ou no serviço público federal, estadual, municipal ou do Distrito Federal.
Para técnicos de enfermagem, o salário não pode ser inferior a 70% deste valor, ou seja, a R$ 3.325. Já os auxiliares e as parteiras não podem receber menos que a metade do piso pago aos enfermeiros, ou seja, abaixo de R$ 2.375.
Por força da Emenda Constitucional 124, promulgada em meados de julho, a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios tem até o fim do atual exercício financeiro para ajustar as remunerações e os respectivos planos de carreira de seus profissionais.
A lei que institui os pisos nacionais também determina que as remunerações e salários atualmente pagos a quem já ganha acima desses pisos deverão ser mantidas, independentemente da jornada de trabalho para o qual o trabalhador foi admitido. E que também os acordos individuais ou coletivos devem respeitar esses valores mínimos.
Veto
Ao sancionar a lei, o Palácio do Planalto vetou um dos artigos do texto inicial que o Congresso Nacional aprovou no mês passado. Em uma mensagem também publicada no Diário Oficial da União de hoje, o próprio presidente Jair Bolsonaro explica ter vetado o trecho que determinava que o valor do piso seria reajustado anualmente com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) após consultar os ministérios da Economia, Educação, do Trabalho e Previdência, Saúde e da Advocacia-Geral da União (AGU).
“A proposição legislativa incorre em vício de inconstitucionalidade ao prever que o piso salarial desses profissionais seria atualizado, anualmente, com base no INPC, pois promoveria a indexação do piso salarial a índice de reajuste automático, e geraria a vinculação ou equiparação de quaisquer espécies de reajuste para o efeito de remuneração de pessoal do serviço público, o que violaria o disposto no inciso 13 do caput do art. 37 da Constituição”, justifica o presidente, apontando que a medida também afrontaria a autonomia dos estados, do Distrito Federal e dos municípios decidirem sobre a concessão de reajustes a seus servidores.
“Ao longo do tempo, [a medida] implicaria no distanciamento dos valores fixados a título de piso salarial para profissionais do setor público e do setor privado, o que estaria no sentido oposto ao desejado pela proposição, que pretende estabelecer patamar mínimo a ser observado por pessoas jurídicas de direito público e de direito privado, haja vista que para os profissionais atuantes no setor privado não se evidencia a vedação expressa ao reajuste automático, como aos atuantes no setor público, por força constitucional”, acrescenta o presidente, na mensagem endereçada ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG).
Cofen
Em nota, a presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Betânia Santos, comemorou a aprovação do piso. “Essa conquista vai ficar registrada na história como o resultado de uma mobilização sem precedentes. A partir de agora, temos um dispositivo constitucional que nos permitirá lutar para erradicar os salários miseráveis e, assim, estabelecer condição digna de vida e de trabalho para profissionais que fazem o sistema de saúde funcionar. Vamos manter a mobilização, para derrubar o veto ao dispositivo que garante o reajuste pelo INPC no Congresso”, declarou Betânia, destacando que a categoria seguirá mobilizada pela conquista da redução da jornada de trabalho. “Praticamente todas as categorias da saúde possuem jornadas de trabalho inferiores a 44 horas semanais, menos a Enfermagem. Existem fartas evidências científicas mostrando que é necessário reduzir a jornada da categoria para 30 horas semanais, além de garantir um descanso digno para essas trabalhadoras e trabalhadores.”
O concurso 2.508 da Mega-Sena pode pagar R$ 3 milhões para quem acertar as seis dezenas sorteadas neste sábado (06).
O sorteio será realizado às 20h, com transmissão ao vivo pelas redes sociais da Caixa Econômica Federal.
Para concorrer, os apostadores podem jogar até uma hora antes do sorteio, às 19h, em qualquer casa lotérica ou pela internet. O bilhete simples custa R$ 4,50.
Pessoas de diferentes partes do país relatam nas redes sociais, ao longo da tarde desta sexta (5), que aplicativos financeiros têm apresentado instabilidade, justo no quinto dia útil do mês. Nubank, Bradesco e Inter foram alguns dos apps listados pelos usuários como instáveis, principalmente na função Pix.
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No Downdetector, ferramenta que monitora serviços digitais, o Santander apresentou, por volta das 13h, 493 notificações de instabilidade. O Inter, por sua vez, foi o que teve mais avisos de mal funcionamento, com pico de 611 anotações, enquanto o Bradesco foi o menor, com 20.
Já o Nubank anotou 258 reclamações no mesmo horário. O @portalbhaz testou uma transferência via Pix, entre contas da operadora, e o dinheiro levou cerca de 40 minutos para sair de uma conta para outra.
Por conta das instabilidades, usuários dos aplicativos foram às redes sociais para reclamar e, claro, fazer memes com a situação.