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Pane no porto de Fortaleza: relatos de drogas, sumiço de contêineres e ataque de hacker

O caso do sumiço dos 12 contêineres, além das falhas operacionais em protocolos de segurança e logística do Porto de Fortaleza chegaram aos ouvidos da Câmara Federal.

O porto é administrado pela Companhia Docas do Ceará (CDC), empresa pública vinculada ao Ministério da Infraestrutura e a Secretaria Nacional de Portos e Transportes Aquaviários do Governo Federal.

A entrada e saída de pessoas, veículos e cargas em contêineres, que tinham o monitoramento automatizado, estariam sendo feitas manualmente ou apenas parcialmente por equipamentos eletrônicos. Licitações emergenciais tentaram reverter a situação, ainda assim o quadro permaneceu.

A Receita Federal chegou a descrever o cenário como “negligência patrimonial e alfandegária” e a situação foi listada em 26 tópicos que tratavam dessa vulnerabilidade em relação à segurança do porto. Pelo menos 30 câmeras de vigilância, o equivalente a um terço do total, chegaram a estar sem funcionar. Por meses, esse controle virtual inexistiu dentro das docas.

Entre vários episódios graves descritos, um dos principais é o sumiço/desaparecimento de 12 contêineres do pátio do porto, fato que gerou autuação pesada do fisco. Uma multa no valor de R$ 11,3 milhões.

Cada contêiner vazio pesa de 2 toneladas (20 pés – 6 metros) a 3,5 toneladas (40 pés – 12 metros). Há duas portarias distintas nas docas por onde os contêineres podem ter saído.

E um inquérito ainda em aberto na Polícia Federal. A “conta” ainda não foi paga e é alvo de recurso pela direção da CDC. Mas há outras: de R$ 6 milhões, de R$ 180 mil, mais algumas dentro do cenário do equipamento.

A história é consolidada por personagens ouvidos pelo O POVO, ex e atuais gestores e servidores portuários, algumas horas de entrevistas gravadas, muitas trocas de mensagens, documentos emitidos pelo Conselho de Administração da CDC e autos de infração emitidos pela Receita.

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Bolsonaro volta ao Jornal Nacional está noite

Bolsonaro participa hoje do noticiário, abrindo a rodada de entrevistas com candidatos à Presidência da República. Presidente vai tentar atingir classes C e D e falar para fora da bolha, revela um integrante da campanha.

No entanto o jornal promete um esquema diferente para entrevistar candidatos. Serão usados dois estúdios diferentes e quatro apresentadores para conduzir a conversa.

Bolsonaro inclui Paulo Guedes na equipe que vai acompanhá-lo na entrevista ao JN. O presidente ainda ironizou a expectativa de entrevista no Jornal Nacional e diz que irá beijar William Bonner.

A espera para a entrevista é grande visto que Bolsonaro volta ao Jornal Nacional quatro anos depois de atrito com William Bonner e Renata Vasconcelos. Na época, o então candidato chegou a falar sobre o divórcio entre Bonner e Fátima Bernardes, especulou sobre o salário de Renata, desrespeitou as regras do jornal e citou o apoio de Roberto Marinho ao golpe militar de 64.

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“Muita cachaça pouca oração” brasileira entrega cachaça ao papa Francisco após brincadeira do pontifíce sobre a bebida e o Brasil

Em 2021 o papa declarou em clima de descontração que os brasileiros não tinham salvação “É muita cachaça e pouca oração”. O ‘troco’ veio agora: uma brasileira o presenteou com cachaça mineira com um rótulo da marca fictícia Muita oração – Pouca cachaça e arrancou risadas do papa.

Precisou de mais de um ano para que uma brasileira retrucasse, carinhosamente, a brincadeira de Francisco. O nome dela é Cristina Chaim, 32 anos, católica e participante assídua do grupo Jovens de Nossa Senhora.

Uma audiência do grupo aconteceu no Vaticano, no início de agosto. Muitos levaram mimos ao Papa – como crucifixos, terços e imagens. “Mas eu sabia que tinha de levar-lhe uma pinguinha. Levei uma garrafa de 200 ml de cachaça mineira com o rótulo da marca fictícia Muita Oração – Pouca Cachaça e um cartão com a mesma frase e a bandeira do Brasil”, contou Cris.

Na fila, um membro do grupo puxou uma Ave Maria para Nossa Senhora Aparecida, para que a “piada” desse certo. “Na hora do raio X, os carabinieri deixaram passar”, disse Cris. Ao encontrar o papa, Cris mostrou o cartão e a garrafa: “Ele deu uma larga risada, jogando a cabeça para trás.” Segundo ela, Francisco disse: “Muito obrigado, que Deus abençoe o Brasil”.

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22 de Agosto: dia do folclore brasileiro

O dia do Folclore é celebrado no Brasil em 22 de agosto, e sua criação aconteceu na década de 1960, para celebrar as personagens do folclore brasileiro e também incentivar estudos na área e garantir a preservação do patrimônio folclórico do Brasil.

Folclore é o que entendemos como as formas pelas quais a cultura popular manifesta-se e que são parte da identidade cultural de um povo. As representações folclóricas podem ser manifestadas por meio de ações individuais e coletivas e são formadas por costumes e tradições que são transmitidos de geração em geração.

O folclore representa apenas a cultura popular. Sendo assim, o que conhecemos como cultura erudita não é considerado parte do folclore. O folclore manifesta-se por mitos, canções, ritmos, danças, festas, crendices, brincadeiras, entre outras . São uma parte importante da cultura de um povo e por isso devem ser preservados.

O Dia do Folclore aqui no Brasil surgiu por meio de um decreto assinado pelo presidente Humberto Castello Branco, em 1965. Esse foi o decreto nº 56.747, assinado no dia 17 de agosto de 1965 e nele constava que:

Art. 1º Será celebrado anualmente, a 22 de agosto, em todo o território nacional, o Dia do Folclore. A data da publicação da carta de Thoms (22 de agosto) foi escolhida como o dia para ser comemorar o Dia do Folclore.

William John Thoms (1803-1885) foi um pesquisador e folclorista britânico que uniu as palavras inglesas folk (que significa “povo”) e lore (que quer dizer “conhecimento”). Assim, folclore ganhou o significado literal de “conhecimento do povo” ou “aquilo que o povo faz”.

O Dia do Folclore costuma ser bastante festejado pelas escolas. Algumas das atividades mais comuns para aprender mais sobre a cultura e as tradições típicas das regiões são: ler lendas folclóricas em sala de aula; fazer adaptação de uma lenda folclórica em forma de teatro ou musical; reescrever um conto folclórico; aprender sobre a história do folclore e sua importância para a sociedade; apresentar danças temáticas folclóricas e preparar um prato típico folclórico.
De acordo com a cultura de cada localidade, há inúmeras atividades que podem ser feitas ao longo do mês em que se celebra o folclore.

A base da cultura do povo brasileiro vem da mistura de povos que fizeram o Brasil. Inclui as numerosas tribos indígenas, os portugueses, os diversos povos africanos que foram trazidos, além de um sem-número de imigrantes, como alemães, italianos e japoneses.

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Igreja católica inicia processo de beatificação de padre Cícero

130 anos após ser impedido de exercer suas atividades sacerdotais, padre Cícero Romão Batista, considerado um símbolo da crença popular, iniciou uma nova peregrinação em sua trajetória de fé. Ele recebeu o aval do Vaticano para o início do seu processo de beatificação.

O homem que descobriu a vocação religiosa aos 12 anos de idade e morreu aos 90 anos, em 1934, antes de ter reconhecida a sua reconciliação com a Igreja, passa agora a receber o título de “servo de Deus”. Este é considerado o primeiro passo concreto até à canonização oficial.

Quem anunciou o fato foi o bispo da Diocese do Crato, dom Magnus Henrique Lopes, durante missa na manhã deste sábado (20/08) no Largo Capela do Socorro, em Juazeiro do Norte, no interior do Ceará.

A notícia foi acompanhada pelos aplausos de uma multidão emocionada que lotava a praça do lado de fora da Igreja. Padre Cícero, reverenciado por muitos como “Padim Ciço”, já é considerado um santo pelo povo, a quem é atribuído até os dias de hoje diversos milagres e graças.

O primeiro deles teria ocorrido em 1º de março de 1889, durante uma missa, quando ele entregou à religiosa Maria de Araújo uma hóstia que, segundo a crença popular, se transformou em sangue na boca dela. O episódio que ficou conhecido como o “Milagre da Hóstia”, e que teria se repetido em outras ocasiões, foi considerado inicialmente uma farsa pela Igreja, o que acabou levando ao afastamento dele de suas atividades sacerdotais, sob acusação de desobediência às regras eclesiais.

Padre Cícero faleceu no dia faleceu no dia 20 julho de 1934. Juazeiro do Norte ficou pequena para tanta gente. Para as rezas em nome de sua alma. Naquele dias, o sertão de romarias e fé chorou e lamentou a perda do Padim.

O padre Wesley Barros, sacerdote da Diocese do Crato e responsável pelo processo de beatificação de Menina Benigna, lembra que somente em 2001 é que foi formada uma comissão para preparar a revisão histórica sobre Padre Cícero. Cinco anos depois, em 30 de maio de 2006, a documentação foi entregue à Santa Sé, junto a uma petição de cerca de 254 bispos brasileiros pedindo um “gesto concreto de reconhecimento ao papel de Padre Cícero” na expansão da fé cristã.

Demorou oito anos para que fossem concluídos os estudos da revisão e indicar a necessidade de uma reconciliação histórica, para poder averiguar a possibilidade de uma beatificação. O reconhecimento do título de servo de Deus é considerado o primeiro passo para a beatificação oficial de Padre Cícero.

Mas há ainda um longo processo investigativo a ser cumprido pela Igreja Católica, que passa pela análise da sua biografia e a comprovação de seus feitos.

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