Brasil

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Auxílio Brasil não vai ser antecipado em setembro, diz Ministério da Cidadania 

Ministério da Cidadania informou que o pagamento do Auxílio Brasil seguirá o cronograma tradicional em setembro deste ano, com os depósitos tendo início a partir do dia 19 deste mês. Com isso, os valores não vão ser antecipados.

Em agosto, o governo antecipou, de 9 a 11 dias, a depender do final do Número de Identificação Social (NIS), o calendário de pagamento do Auxílio Brasil. A mudança foi determinada em instrução normativa, publicada no “Diário Oficial da União”.

Se a antecipação de agosto fosse repetida em setembro, os valores começariam a ser depositados a partir desta sexta-feira (9) para os beneficiários.

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Brasil Esportes

Tite convoca seleção com novidades para últimos amistosos pré-Copa 

O técnico Tite convocou a seleção brasileira de futebol masculino para os dois últimos amistosos antes da Copa do Catar, contra Gana e Tunísia, nos dias 23 e 27 de setembro, respectivamente, na França. As novidades na lista de 26 jogadores, são os zagueiros Bremer (Juventus) e Ibañez (Roma). Estão de volta ao escrete canarinho o atacante Pedro e o meio-campista Everton Ribeiro, ambos do Flamengo, além de Roberto Firmino (Liverpool). 

As ausências na lista de Tite também surpreenderam. O treinador deixou de fora Philippe Coutinho, Gabriel Jesus, e Daniel Alves. Dos três laterais convocados, apenas Danilo atua pela direita, mas Tite ressaltou que os zagueiros podem eventualmente desempenhar a função de laterais direitos.

Brasil e Gana se enfrentam no dia 23 de setembro, no Stade Océane, na cidade de La Havre (FRA). Quatro dias depois, em Paris, a equipe encara a Tunísia, no Parque dos Príncipes, em Paris. Os dois jogos serão às 15h30 (horário de Brasília).

Esta é a última lista de Tite antes da última convocação para o Mundial, em dia 21 de outubro. O Brasil na Copa do Catar em 24 de novembro contra a Sérvia, pelo Grupo G, que tem ainda Suiça e Camarões.

Convocados

GOLEIROS

Alisson (Liverpool)

Ederson (Manchester City)

Weverton (Palmeiras)

ZAGUEIROS

Marquinhos (PSG)

Éder Militão (Real Madrid)

Thiago Silva (Chelsea)

Bremer (Juventus)

Ibañez (Roma)

LATERAIS

Danilo (Juventus)

Alex Sandro (Juventus)

Alex Telles (Sevilla)

Meio-campistas:

Casemiro (Manchester United)

Bruno Guimarães (Newcastle)

Fred (Manchester United)

Fabinho (Liverpool)

Lucas Paquetá (West Ham)

Everton Ribeiro (Flamengo)

Atacantes:

Neymar (PSG)

Vini Jr (Real Madrid)

Raphinha (Barcelona)

Antony (Manchester United)

Richarlison (Tottenham)

Pedro (Flamengo)

Roberto Firmino (Liverpool)

Matheus Cunha (Atlético de Madrid)

Rodrygo (Real Madrid)

Agência Brasil

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Bahia Brasil

UFRB aprova título de Doutor Honoris Causa a Kabengele Munanga

Educador, ativista da luta antirracista, intelectual e pesquisador negro, Kabengele Munanga será homenageado com a entrega do título de Doutor Honoris Causa da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB). A proposição do título foi aprovada, por unanimidade, em reunião ordinária do Conselho Universitário (CONSUNI) da UFRB, realizada na tarde desta terça-feira, dia 06, no prédio da Reitoria. 

Kabengele Munanga 

Educador, brasileiro-congolês, pesquisador de estudos negros e afro-brasileiros, nas áreas de antropologia, direito, artes, sociologia, filosofia e das relações étnico-raciais no Brasil, Kabengele foi um dos protagonistas intelectuais no debate nacional em defesa das cotas e tem contribuição direta na consolidação das políticas públicas de promoção da equidade racial para o povo negro brasileiro, tendo atuação direta nos movimentos que desembocaram na conquista coletiva da aprovação da Lei 10.639/03, que torna obrigatório o ensino de história e cultura Afro-Brasileira na educação básica, ressaltando a importância da cultura negra na formação da sociedade brasileira.   

O professor é reconhecido pelo trabalho desempenhado em inúmeras instituições, desenvolvido ao longo de seis décadas de labor, dedicação e docência, somando mais de 150 publicações de livros, capítulos e artigos científicos, que se tornaram referência em todo o mundo, como exemplo a obra “Rediscutindo a mestiçagem no Brasil: identidade nacional versus identidade negra”.

Relação com a UFRB

Kabengele Munanga tem uma longa relação com a UFRB. Participou de várias atividades, seminários, como o Fórum 20 de novembro, conferências e aula inaugural. A formalização, contudo, ocorreu entre os anos de 2014 e 2019, período no qual atuou como professor visitante sênior e como colaborador nos programas de mestrado em Ciências Sociais e em História da África, da Diáspora e dos Povos Indígenas da UFRB. 

Presente de todas as formas na consolidação desses programas de pós-graduação, o professor contribuiu como titular de disciplinas, palestrante, conferencista, orientou e coorientou pesquisas, sugeriu e promoveu contribuições fundamentais nos projetos pedagógicos dos cursos e dialogou com a comunidade acadêmica e o público geral do Recôncavo. 

Mais de sua vida e trajetória 

Kabengele Munanga nasceu em 19 de novembro de 1942, na República do Congo, antigo Zaire, na cidade de Bakwa Kalonji. Viveu até os 20 anos sob a égide da experiência colonial, assim como as lutas pela libertação e experiência democrática em seu país de origem. Kabengele Munanga estudou em Kinshasa, onde concluiu a escola secundária. Em seguida, mudou-se para a capital acompanhando seu irmão mais velho. Lá cursou sua primeira universidade, uma instituição privada, filial da Universidade de Louvaine, na Bélgica. Depois foi para a sua segunda Universidade, a Universidade Oficial do Congo, onde escolheu cursar antropologia, curso que concluiu em 1969, sendo o primeiro antropólogo formado pela instituição. Nessa universidade teve seu primeiro emprego como professor assistente. 

Para dar continuidade à sua formação, migrou para a Bélgica em 1969, com uma bolsa de estudos para o doutoramento. Em razão de problemas políticos que envolviam a resistência de membros de sua família à colonização, Kabengele Munanga foi impedido de seguir na Bélgica. Em um evento, conheceu o Professor Fernando Mourão (USP), que ficou impressionado com a qualidade da intervenção e questionamento que ele fez após a conclusão da explanação do conferencista. Foi então convidado para vir ao Brasil para concluir seu doutorado, sob a orientação do professor João Batista Borges Pereira, onde chegou em outubro de 1977. Naturalizou-se brasileiro alguns anos depois, em 1985, aos 43 anos. 

A presença de Kabengele Munanga na Universidade de São Paulo (USP) representou a quebra de um paradigma importante, pois explicitou por meio de pesquisas e publicações a existência de barreiras invisíveis ao propalado modelo de democracia liberal vigente. Seus estudos e engajamento desde a África o fez perceber que aqui também sofremos com os efeitos nefastos do colonialismo, assim como em seu país de origem.

Para Kabengele, não há sentido em fazer ciência sem a consciência dos problemas sociais mais incidentes e sua chegada ao Brasil coincide com um momento importante das organizações do movimento social negro na busca de uma maior inserção no âmbito da produção acadêmica. Portanto, as contribuições de nosso homenageado assentam-se na importância de sua presença na academia, sobretudo na sua capacidade de estabelecer diálogos cujas implicações políticas induzem ao interlocutor repensar o papel das populações negras na reconfiguração da nação brasileira, como corolário de uma democracia real. 

É precisamente nesse contexto de retrocessos políticos e sociais, vivenciado no século XXI, que a voz potente e serena do professor Kabengele Munanga se faz ouvir, tornando-se uma interlocução incontornável quando se deseja qualificar o debate contemporâneo, na sociedade e na academia brasileira, sobre racismo, políticas afirmativas, educação das relações étnico-raciais e antirracismo no Brasil.

A trajetória de Kabengele Munanga evidencia uma vida voltada para a formação, o debate democrático e uma intensa contribuição nos campos da pesquisa, do ensino, e da extensão, especialmente no que diz respeito a tudo que nesses fazeres universitários e gestão – todas elas características das atividades de um Professor Doutor – que resultaram em produção artística, técnica e acadêmica reconhecida na Bahia, no Brasil, e em diversos países, que o tornaram uma singular referência na sua área de atuação, influenciando artistas, estudantes, profissionais e amadores, realizando uma contribuição ímpar para a cultura brasileira.

Informações: UFRB

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Brasil Esportes Polícia

Torcedor do Flamengo tem prisão decretada após assediar repórter ao vivo 

O torcedor do Flamengo que assediou a repórter Jéssica Dias, da ESPN, na última quarta-feira (7), teve a prisão decretada em audiência de custódia no Juizado Especial Criminal, que ocorreu no estádio. Ele foi encaminhado para a 19ª DP, na Tijuca. 

O caso aconteceu antes do jogo do Flamengo contra o Vélez Sarsfield, em frente ao Maracanã. A repórter fazia uma entrada ao vivo quando o torcedor deu um beijo no rosto dela, sem autorização. 

O Flamengo repudiou a atitude do rubro-negro e advogados do clube acompanharam o caso para dar suporte a Jéssica. O nome do homem ainda não foi divulgado.

A decisão pela prisão preventiva foi feita pelo juiz Antônio Aurélio. Nesta quinta (8), o torcedor será levado para uma audiência em alguma unidade da Secretaria de Administração Penitenciária (SEAP). Se mantida a prisão, ele será transferido para um presídio. 

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Brasil

Em caso raro, jovem tem gêmeos de pais diferentes em Goiás

Caso aconteceu em Mineiros, onde a mãe mora com os filhos. Médico disse que há 20 casos semelhantes registrados no mundo.

Uma jovem de 19 anos teve dois meninos gêmeos de pais diferentes, em Mineiros, no sudoeste de Goiás. O caso é extremamente raro, segundo o médico que a acompanhou, Túlio Jorge Franco. A mulher se relacionou com dois homens no mesmo dia e engravidou dos dois.

“Eu fiquei surpresa com os resultados. Não sabia que isso podia acontecer. Eles são muito parecidos”, comentou a jovem, que preferiu não se identificar.

Segundo o médico, este seria o 20º caso registrado no mundo de superfecundação heteroparental, como é chamado cientificamente.

“É possível acontecer quando dois óvulos da mesma mãe são fecundados por homens diferentes. Os bebês compartilham o material genético da mãe, mas eles crescem em placentas diferentes”, esclareceu o médico.

A mãe dos meninos explicou que os filhos são muito parecidos, mas que surgiram dúvidas em relação às paternidades. Quando eles tinham oito meses de idade, ela fez os exames de DNA com o homem que ela achou que fosse o pai. O resultado deu positivo apenas para um filho.

Ela então refez os exames, que confirmou a paternidade para uma criança. “Eu lembrei que havia tido relação com outro homem e chamei ele para fazer o exame, que deu positivo”, conta a mãe.

G1

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