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PRF prende homem transportando mais de R$ 2,5 milhões de origem incerta

Agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) prenderam um homem que transportava R$ 2,5 milhões em dinheiro a bordo de um carro de passeio. Segundo a assessoria do órgão responsável pelo patrulhamento ostensivo nas rodovias federais, o condutor, cujo nome não foi divulgado, não soube informar a origem da quantia e foi detido por suspeita de lavagem de dinheiro.

Os policiais rodoviários abordaram o veículo, um Toyota/Corolla com placa do Distrito Federal, próximo à Ulianópolis (PA), durante uma ação de fiscalização de rotina na BR-010, também conhecida como Rodovia Belém-Brasília. Embora a ocorrência tenha sido registrada ontem (11), os detalhes foram divulgados hoje (12).

Ainda de acordo com a PRF, todo o dinheiro apreendido estava guardado em quatro caixas de papelão, no interior do veículo. Questionado sobre a origem do dinheiro, o motorista chegou a responder que ele seria proveniente do aluguéis de carros. Apesar disso, os agentes afirmam que o homem não conseguiu esclarecer com o que trabalha e o motivo de viajar com tanto dinheiro em espécie.

“As primeiras medidas de polícia judiciária foram adotadas no tratamento inicial da ocorrência, com vistas ao esclarecimento da hipótese criminal, tais como oitiva [coleta de depoimento], apreensão de aparelhos telefônicos e apreensão de aproximadamente R$ 2.508.500,00”, informou a PRF a jornalistas.

Agência Brasil

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Nenhum apostador acerta Mega-Sena e prêmio acumula em R$ 17 milhões 

Nenhum apostador acertou as seis dezenas do concurso 2.527 da Mega-Sena sorteadas neste sábado (08/10), no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo. O prêmio acumulado para o próximo sorteio (concurso 2.528), que ocorrerá na quinta-feira (13), está estimado em R$ 17 milhões. Os números sorteados foram 08 – 19 – 29 – 38 – 48 – 56.

A quina teve 80 ganhadores, com prêmio individual de R$ 40.771,81. Acertaram quatro números 4.182 apostadores, que receberão cada um, R$ 1.114,21.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet. Um jogo simples, de seis números, custa R$ 4,50.

De acordo com a Caixa, a probabilidade de um apostador ganhar a Mega-Sena com um jogo simples é de 1 em 50 milhões (mais precisamente 50.063.860). Já uma aposta com 15 dezenas (limite máximo), as chances de acertar o prêmio é de 1 em 10 mil (precisamente 10.003).

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Homem tem pernas amputadas após acidente e hospital entrega membros à família em caixa de papelão

 

Secretaria Estadual de Saúde disse que houve “falha de comunicação”. Órgão explicou que o descarte de membros ocorre através de empresa especializada contratada e que o material não é tratado como lixo comum.

Uma família de Paraíso do Tocantins passou por um momento angustiante e dramático neste domingo (9) após o pedreiro Deonir Teixeira da Paixão, 46 anos, sofrer um acidente grave e ter as duas pernas amputadas. Durante a internação no Hospital Regional de Paraíso do Tocantins, os membros do paciente foram entregues aos parentes em uma caixa de papelão.

“Membro inferior direito sem o pé e membro inferior esquerdo com o pé. Obs. falta um pedaço da perna direita também”, informava um recado que acompanhava a caixa.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) informou que houve falha na comunicação sobre o descarte dos membros lamentou a situação. Disse ainda que nesses casos uma empresa é responsável pelo descarte mas “a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros”. (Leia abaixo a nota na íntegra)

A vítima estava em uma motocicleta com a namorada quando sofreu um acidente de trânsito na entrada da cidade. Ele perdeu uma das pernas ainda no local e a outra precisou ser amputada no hospital. A família informou que durante a noite foi chamada à unidade de saúde para assinar um termo e ficar com os membros.

“O hospital nos entregou em mãos. Disseram que se a gente não recebesse para enterrar eles iriam descartar no lixo hospitalar. Não avisaram nada de que iriam enterrar ou incinerar tudo direitinho. Aproveitaram da fragilidade do filho, do irmão que acabaram de passar por uma situação muito grave, muito constrangedor isso aqui”, disse uma sobrinha que preferiu não ser identificada.

Membros de paciente foram entregues à família em caixa de papelão — Foto: Divulgação

A família decidiu procurar uma funerária da cidade, mas o estabelecimento não sabia como proceder. “O funcionário que foi lá tinha 14 anos de serviço e disse que isso nunca tinha acontecido. Que quando entregam o membro eles pegam no necrotério”, disse a sobrinha.

“O filho que recebeu o material está em estado de choque. Chamamos a funerária porque não sabíamos o que fazer. Receber o resto de uma pessoa e enterrar no fundo de um quintal? Era 30% do corpo dele. As duas pernas inteiras”, disse a sobrinha.

Por causa da gravidade, Deonir Teixeira da Paixão foi transferido para a Unidade de Terapia Intensiva do Hospital Geral de Palmas (HGP).

Já os membros foram levados ao cemitério de Paraíso do Tocantins na manhã desta segunda-feira (10), mas não foram enterrados por causa da ausência de documentos exigidos para um sepultamento.

Normas após amputação

Conforme a SES, todas as unidades hospitalares estaduais seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306 (2004) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 358 de (2005).

“Em caso de amputações a equipe multiprofissional da unidade hospitalar informa aos familiares sobre a necessidade do procedimento para a manutenção da vida do paciente e no ato é dada à família a escolha de levar os membros ou deixar a cargo do serviço de saúde, o descarte dos mesmos”, informou a SES.

Quando o hospital é responsável pelo descarte, ele ocorre através de empresa especializada contratada para a realização do serviço e o material não é tratado o material como lixo comum.

O que diz a Secretaria Estadual de Saúde

A Secretaria de Estado da Saúde (SES-TO) lamenta a falha na comunicação entre a equipe plantonista do Hospital Regional de Paraíso do Tocantins e os familiares do paciente Deonir Teixeira da Paixão, quanto aos esclarecimentos sobre os descartes de membros amputados.

A SES-TO destaca que todas as unidades hospitalares estaduais seguem um protocolo padrão dentro das resoluções da Agência Nacional de Vigilância Sanitária nº 306 (2004) e do Conselho Nacional do Meio Ambiente nº 358 de (2005), as quais versam sobre a disposição final de resíduos dos serviços de saúde.

A SES-TO pontua que em caso de amputações a equipe multiprofissional da unidade hospitalar informa aos familiares sobre a necessidade do procedimento para a manutenção da vida do paciente e no ato é dada à família a escolha de levar os membros ou deixar a cargo do serviço de saúde, o descarte dos mesmos.

Quando o hospital é responsável pelo descarte de membros ele ocorre através de empresa especializada contratada para a realização do referido serviço, a qual não trata o material como lixo comum.

No caso em questão, a SES-TO enfatiza que a equipe multiprofissional não soube explicar o trâmite à família, que decidiu levar os membros. Para isso, os familiares assinaram um termo de responsabilidade, o qual consta, inclusive, relatado no prontuário do paciente.

Palmas/TO, 10 de outubro de 2022

Secretaria de Estado da Saúde

Governo do Tocantins

G1

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Brasil

Coleta de dados do IBGE continua; brasileiros que não responderem a pesquisa podem ser prejudicados 

O IBGE realiza, de tempos em tempos, a coleta de dados para realizar o Censo do país. É nesse procedimento que os órgão responsáveis conseguem saber mais informações sobre os cidadãos.

Este ano esse processo está ocorrendo. Entretanto, por conta de diversos fatores, foi solicitada a prorrogação na busca dos dados dos brasileiros. Entretanto, o órgão comenta que a expectativa para o resultado da apuração das respostas permanece a mesma.

O Censo 2022 foi prorrogado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Anteriormente, a data para terminar as pesquisas era o dia 31 de outubro. Agora, a prorrogação estabeleceu o final delas para o início do mês de dezembro. Essa informação foi oficializada durante o dia três.

Com essa modificação no prazo, alguns especialistas acreditaram que talvez a data para entregar o balanço geral pudesse atrasar. Porém, o IBGE comentou em manter a data estabelecida anteriormente, ou seja, até o final do ano.

De acordo com Cimar Azeredo, diretor de pesquisas do IBGE, o adiamento está ocorrendo pois faltam pesquisadores para trabalhar no processo. Isso porque algumas regiões do Brasil são bastante difíceis de serem alcançadas.

De acordo com os dados do instituto, apenas um pouco mais da metade de toda a população já foi recenseada desde o dia primeiro de agosto, ou seja, o início da cola.

No site oficial do IBGE, o especialista comenta em vídeo que a instituição encontrou problemas na hora de recrutar recenseadores. Por esse motivo, algumas decisões importantes estão precisando ser tomadas para que a conclusão da operação do Censo Demográfico de 2022 aconteça de maneira mais rápida.

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Brasil Saúde

Entenda por que a pólio voltou a preocupar o Brasil

Baixas taxas de vacinação levam autoridades a alertar população

Em pouco menos de um ano, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) completa meia década de existência. Considerado uma das políticas públicas em saúde mais bem-sucedidas do país, o programa, em seus quase 50 anos, foi marcado pela erradicação de doenças como a poliomielite, a rubéola, o tétano materno e neonatal e a varíola. Ao longo dos últimos anos, entretanto, algumas doenças voltaram a assustar o país em meio a baixas taxas de vacinação.

A poliomielite, também conhecida como paralisia infantil, é uma das que mais preocupam as autoridades sanitárias. Trata-se de uma doença contagiosa aguda causada por um vírus que vive no intestino, o poliovírus, e que pode infectar crianças e adultos por meio do contato direto com fezes e secreções eliminadas pela boca de pacientes. Nos casos graves, em que acontecem as paralisias musculares, os membros inferiores são os mais atingidos.

Diante das taxas de cobertura vacinal em queda, o Ministério da Saúde realizou, entre 8 de agosto e 30 de setembro, a Campanha Nacional de Vacinação contra a Poliomielite. A campanha chegou a ser prorrogada por causa da baixa adesão. A meta é vacinar 95% de um universo de 14,3 milhões de crianças menores de 5 anos no Brasil. Atualmente, a taxa de cobertura vacinal contra a pólio está em torno de 60%.

Transmissão

A transmissão ocorre pelo contato direto com uma pessoa infectada, pela via fecal-oral (objetos, alimentos e água contaminados com fezes de pacientes) ou pela via oral-oral (gotículas de secreção ao falar, tossir ou espirrar. A falta de saneamento, as más condições habitacionais e hábitos de higiene pessoal precários são fatores que favorecem a transmissão do poliovírus.

Sintomas

De acordo com o ministério, os sintomas mais frequentes da doença são febre, mal-estar, dor de cabeça, dor de garganta e dor no corpo, além de vômitos, diarreia, constipação (prisão de ventre), espasmos, rigidez na nuca e até mesmo meningite. Nas formas mais graves, instala-se a flacidez muscular que afeta, em regra, membros inferiores.

Tratamento

Segundo a pasta, não existe tratamento específico para a pólio. Todos as pessoas infectadas devem ser hospitalizadas e recebem tratamento para os sintomas manifestados, de acordo com o quadro clínico do paciente.

Sequelas

As sequelas da doença estão relacionadas com a infecção da medula e do cérebro pelo poliovírus. Normalmente, são sequelas motoras e que não têm cura. As principais são: problemas nas articulações; pé torto; crescimento diferente das pernas; osteoporose; paralisia de uma das pernas; paralisia dos músculos da fala e da deglutição; dificuldade para falar; atrofia muscular e hipersensibilidade ao toque.

Prevenção

O ministério lembra que a vacinação é a única forma de prevenção da pólio. Todas as crianças menores de 5 anos devem ser imunizadas conforme esquema de vacinação de rotina e também por meio das campanhas anuais. O esquema vacinal consiste em três doses da vacina injetável (aos 2, 4 e 6 meses de vida) e duas doses de reforço com a vacina oral bivalente, conhecida como gotinha.

Alerta

Em nota, o ministério destacou que o Brasil é referência mundial em imunização e conta com um dos maiores programas de vacinação do mundo. Anualmente, o PNI aplica cerca de 100 milhões de doses de diferentes vacinas, enquanto o Sistema Único de Saúde (SUS) tem capacidade para vacinar até 1 milhão de pessoas por dia.

“Toda a população com menos de 5 anos precisa ser vacinada para evitar a reintrodução do vírus que causa a paralisia infantil”, alertou a pasta.

De acordo com o ministério, doenças já eliminadas graças à vacinação correm o risco de reintrodução no país devido às baixas coberturas vacinais, voltando a constituir um problema de saúde pública. “Levem seus filhos às salas de vacinação”, reforçou o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, na semana passada.

Principais fatos

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), representação da Organização Mundial da Saúde (OMS) nas Américas, mostram que uma em cada 200 infecções pelo poliovírus resultam em paralisia irreversível (geralmente das pernas). Entre as pessoas acometidas pela doença, de 5% a 10% morrem por paralisia dos músculos respiratórios.

Segundo a entidade, os casos da doença diminuíram mais de 99% nos últimos anos, passando de 350 mil casos estimados em 1988 para 29 casos notificados em 2018. A maioria dos casos, atualmente, se concentra no Afeganistão e no Paquistão, onde a doença é considerada endêmica. Em 2022, dois casos foram contabilizados em Israel e nos Estados Unidos.

“Enquanto houver uma criança infectada, crianças de todos os países correm o risco de contrair a poliomielite. Se a doença não for erradicada, podem ocorrer até 200 mil casos no mundo a cada ano, dentro do período de uma década”, informou a Opas.

O Brasil recebeu o certificado de eliminação da pólio em 1994. Entretanto, a Opas alerta que, até que a doença seja erradicada no mundo, há risco de casos importados e, consequentemente, de o vírus voltar a circular em território brasileiro. “Para evitar isso, é importante manter as taxas de cobertura vacinal altas e fazer vigilância constante”, acrescentou.

Agência Brasil

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