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Atriz Lolita Rodrigues morre aos 94 anos; saiba causa da morte

Pioneira da TV no Brasil, a atriz Lolita Rodrigues, morreu aos 94 anos, neste domingo (5), em João Pessoa, capital paraibana.

O corpo da atriz será cremado em uma cerimônia restrita aos familiares.

Lolita Rodrigues estava internada no Hospital Nossa Senhora das Neves. Ela não resistiu a uma pneumonia e morreu na madrugada de hoje.

Lolita Rodrigues, foi uma atriz, apresentadora, locutora e cantora brasileira. Descendente de espanhóis, iniciou a carreira na década de 1940 como cantora nas rádios, transitando posteriormente entre o teatro e a televisão.

Na década de 1950, foi contratada pela TV Tupi, tendo atuado em uma série de programas, telenovelas e teleteatros da emissora. Nesta época, dividiu com o marido, Aírton Rodrigues, a apresentação dos programas Almoço com as Estrelas e Casa dos Artistas, atrações que permaneceram no ar até o ano de 1980, época do fechamento da emissora. Entre os anos 1960 e 1970, também teve passagens pela TV Excelsior e RecordTV, até ser contratada pela Rede Globo na década de 80, tendo atuado em uma série de telenovelas, como Sassaricando (1987), Rainha da Sucata (1990), A Viagem (1994), Kubanacan (2003) e Viver a Vida (2009).

Formou com Hebe Camargo e Nair Bello, suas grandes amigas e colegas de profissão de uma vida inteira, uma das amizades mais engraçadas e lembradas na história da televisão brasileira.

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Fernandinho Beira-Mar alega insanidade e condições precárias de prisão por liberdade 

A defesa de Luiz Fernando da Costa, conhecido como Fernandinho Beira-Mar, alegou insanidade mental como um argumento para obter sua liberdade. Recentemente, Beira-Mar passou por uma avaliação psiquiátrica. Ele está atualmente detido na Penitenciária de Segurança Máxima de Campo Grande, no estado de Mato Grosso do Sul.

Os representantes legais do traficante alegam que sua suposta insanidade mental é resultado das condições de detenção nas quais ele está submetido.

Em 2021, Fernandinho Beira-Mar divulgou um vídeo afirmando que estava sofrendo maus-tratos enquanto estava no Presídio Federal de Campo Grande. No entanto, o Departamento Penitenciário Nacional (Depen) emitiu uma declaração negando as alegações do traficante, classificando-as como “improcedentes”. Beira-Mar alegou que ficou isolado em uma cela por seis meses após sua transferência para a prisão em setembro de 2019. A administração do presídio justificou o isolamento como uma medida necessária para avaliar o perfil do criminoso, devido à hierarquia entre os detentos.

Além disso, Beira-Mar também relatou a falta de iluminação adequada na cela, que ele descreveu como uma “forma de tortura”. Ele expressou o desejo de ter um ambiente mais adequado para a leitura e estudo, alegando que estava em uma cela escura e sem condições de leitura. Ele também afirmou ter passado quatro meses sem assistência jurídica devido à pandemia e revelou ter feito uma greve de fome para falar com seu advogado. O traficante disse que foi vítima de abuso de autoridade na enfermaria, onde foi internado após encerrar a greve.

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Ao menos 35 ônibus e um trem são incendiados após morte de líder da maior milícia do RJ

Ao menos 35 ônibus e um trem foram incendiados no Rio de Janeiro nesta segunda-feira (23). Os ataques aos veículos foram uma resposta à morte de Matheus da Silva Rezende, o Faustão, um dos líderes da maior milícia do estado.

A situação deixou o trânsito caótico na zona oeste da cidade, com oito bairros afetados —diversas vias foram fechadas. Com isso, as estações ficaram lotadas de pessoas tentando retornar para casa. Filas com dezenas de pessoas se formaram também em pontos de ônibus.

Esse é o dia com mais ônibus incendiados da história da cidade, de acordo com o Rio Ônibus (sindicato das empresas do setor). Dos 35 coletivos destruídos, 30 são municipais e cinco são 5 BRTs (os veículos articulados usados em corredores expressos).

A Supervia (concessionária responsável pelas linhas de trem) confirmou o ataque na estação Tancredo Neves, entre os bairros de Paciência e Santa Cruz, na zona oeste. “Trem que saía de Santa Cruz sentido Central, às 18h04, foi abordado por bandidos nas proximidades da estação de Tancredo Neves. O maquinista foi obrigado pelos bandidos a abrir a porta, a descer da composição e teve que retornar à estação”, diz a nota.

O primeiro ônibus incendiado estava na rua Felipe Cardoso, na altura do BRT Cajueiros, em Santa Cruz.

De acordo com a concessionária que administra o BRT, o corredor Transoeste teve a circulação interrompida. A via expressa liga o bairro da Barra da Tijuca até Campo Grande e Santa Cruz, na zona oeste.

Nesse corredor, três ônibus articulados foram incendiados e atearam fogo a uma estação (Santa Veridiana). Houve tentativa de colocar fogo em outras três estações. A avenida Brasil, uma das principais vias da cidade, também chegou a ser fechada, mas já foi reaberta.

Além disso, a Supervia fechou seis estações: Benjamin do Monte, Inhoaíba, Cosmos, Paciência, Tancredo Neves e Santa Cruz, todas na zona oeste.

Às 18h40, o município entrou em estágio de atenção, o terceiro nível em uma escala de cinco. Nesse horário havia 58 km de congestionamentos na cidade, o dobro da média das últimas três segundas-feiras, de acordo com a prefeitura.

Aplicativos de viagens chegaram a registrar um aumento de até quatro vezes o custo normal de uma viagem.

Doze pessoas foram presas suspeitas de atearem fogo nos ônibus e encaminhadas a presídios federais. O governador Cláudio Castro (PL) disse que os responsáveis pelos ataques vão responder pelo crime de terrorismo.

“Liguei para o prefeito Eduardo Paes [PSD] e para o ministro da Justiça, Flávio Dino. Estamos em comunicação para que possamos, juntos, garantir que o crime organizado terá em nós uma fronteira firme entre a lei, a ordem e o que eles [criminosos] querem fazer nesse estado”, afirmou Castro em entrevista coletiva.

Castro afirmou ainda que colocou todo o contingente das forças de segurança nas ruas por conta dos incêndios.

Nas redes sociais, Paes afirmou que as ações criminosas desta noite atrapalham a vida dos “moradores das áreas que eles dizem proteger”.

“Como prefeito, apelo ao governo do Estado e ao Ministério da Justiça para que atuem para impedir que fatos assim se repitam”, completou.

QUEM É FAUSTÃO, MORTO NESTA SEGUNDA

O incêndios começaram após a morte de Faustão, apontado pelo Ministério Público e pela polícia como o número dois da maior milícia do Rio, hoje conhecida como Milícia do CL.

O grupo é comandado por Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho, tio de Faustão.

Segundo a polícia, Faustão foi atingido por tiros durante um confronto entre milicianos e agentes da Core (Coordenadoria de Recursos Especiais) e do DGPE (Departamento Geral de Polícia Especializada) em Três Pontes, também na zona oeste da cidade.

O suspeito chegou a ser levado para o Hospital Pedro 2º, mas não sobreviveu, de acordo com a prefeitura.

Outros dois suspeitos foram presos na ação. Com o trio foram apreendidos dois fuzis, uma pistola, 15 telefones, 16 carregadores de fuzil, cinco coletes, munições e rádios comunicadores, segundo a polícia.

Em setembro, Faustão foi denunciado por ser um dos atiradores que mataram o ex-vereador Jerônimo Guimarães Filho, o Jerominho. Este, por sua vez, fundou nos anos 2000 a Liga da Justiça, grupo que deu origem à atual milícia comandada por Zinho, segundo a Promotoria.

A advogada de Faustão, Leonella Vieira, criticou a atuação das forças de segurança. “O Estado precisa ser competente para prender e não covarde para executar com tiros nas costas, como rotineiramente vem acontecendo”, disse ela. “A sociedade precisa se questionar porque quando se trata de integrantes da família Braga, o alto escalão da Polícia Civil do estado do Rio de Janeiro não efetua prisões, apenas execuções.”

Durante sua entrevista coletiva nesta segunda, o governador do Rio disse que está empenhado em prender as três principais lideranças criminosas do estado —entre elas, Zinho. A lista inclui também Danilo Dias Lima, suspeito de chefiar uma milícia e conhecido como Tandera, e Wilton Quintanilha, o Abelha, suspeito de ser um dos líderes da facção criminosa Comando Vermelho.

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Polícia recupera no Rio 8 das 21 metralhadoras furtadas do Exército

A Polícia Civil do Rio de Janeiro recuperou, na tarde desta quinta-feira (19/10), 8 das 21 metralhadoras do Exército que foram furtadas do Arsenal de Guerra do Quartel em Barueri, na Grande São Paulo.

As armas foram interceptadas na Gardênia Azul, na zona oeste do Rio de Janeiro. A apreensão de 4 metralhadoras .50 e outras 4 MAGs, calibre 7,62, foi feita por agentes da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), da Polícia Civil do Rio de Janeiro.

De acordo com o portal g1, parte das armas furtadas do Arsenal do Exército em Barueri, na região metropolitana de São Paulo, teria sido oferecida ao Comando Vermelho, a maior facção criminosa do Rio de Janeiro.

Esse tipo de armamento, que pesa em média 4,5 quilos cada, é capaz de derrubar helicópteros e aviões sem blindagem e atingir alvos a uma distância de até 2 quilômetros, de acordo com o especialista em segurança pública Bruno Langeani, gerente do Instituto Sou da Paz.

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Ministério da Saúde investiga contratos estaduais de R$ 11,5 milhões do governo Bolsonaro

O Ministério da Saúde iniciou investigações para apurar a procedência de contratos fechados pelas superintendências estaduais da pasta durante o governo Bolsonaro. Os contratos que somam R$ 11,5 milhões ao ano eram correspondentes a vigilância, aluguel de imóvel e apoio para uma creche estão entre os serviços contratados.

Segundo o colunista Guilherme Amado, do Metrópoles, parceiro do Jornal Zero75, em março, um relatório da pasta já tinha exigido “especial atenção” a três contratos firmados pelas superintendências do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro e no Acre.

Em outra frente, a pasta ainda apura cinco contratos herdados do governo Bolsonaro que alcançam R$ 1,1 bilhão por ano. Os serviços incluem armazenagem de vacinas e fornecimento de ambulâncias, e entre as empresas há um alvo da CPI da Pandemia.

Por R$ 9,4 milhões ao ano, a empresa foi contratada para prestar serviços de segurança na Superintendência do ministério no Rio de Janeiro. O contrato iria, a princípio, até o último dia 24.

A área técnica da pasta identificou também uma irregularidade, quando o contrato foi renovado sem a devida autorização. Caso esses erros do processo não sejam consertados, o ministério sugeriu apurar eventuais responsabilidades

Os técnicos do Ministério da Saúde fizeram as mesmas recomendações em relação ao contrato da Confederal Rio: renovação de contrato irregular e sem autorização do órgão público.

A Superintendência do ministério no Acre contratou uma pessoa física, José Marinho Campelo, para alugar um imóvel em Rio Branco (AC), por R$ 226 mil ao ano. O serviço foi encerrado em 20 de dezembro de 2022, durante o fim do governo de transição.

De acordo com o órgão, o contrato terminou e a pasta não abriu nova contratação. Por isso, os pagamentos foram considerados irregulares a partir de 2023.

O Ministério da Saúde pediu que a superintendência tente transferir sua sede para um imóvel público em Rio Branco.

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