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BBB23: edição tem pior estreia da história do reality

Estreou, na noite desta segunda-feira (16), a 23ª edição do Big Brother Brasil, uma parceria entre Globo e Endemol. Com 22 participantes – 10 famosos no “camarote” e 12 desconhecidos, os “pipoca” – a estreia do reality show não prendeu a audiência em frente à TV.

De acordo com apuração do colunista Ricardo Feltrin, do portal Uol, dados prévios de audiência na Grande São Paulo indicam que o programa marcou 22,2 pontos. Foi a pior estréia em 21 anos de programa. Cada ponto em SP equivale a cerca de 77 mil domicílios. 

Mesmo com os números mais baixos, a Globo se manteve na liderança absoluta. No mesmo horário, a segunda maior audiência ficou empatada entre o SBT e a Record, com 4,4 pontos ambas emissoras. A Band fez 1,1. A RedeTV, 0,1. 

A estreia de maior audiência do reality na Grande SP foi o BBB1, de 2002, que marcou 48,7 pontos. Considerada uma das edições de maior sucesso do programa, com recordes de votação, o BBB20 começou com 24,9 pontos. 

O BBB é o produto mais bem-sucedido comercialmente da Globo. A expectativa é de que o programa fature mais de R$ 1 bilhão neste ano. A edição deste ano deve ter cerca de quatro meses, com final prevista para abril. 

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Brasil Política

Lula proíbe ministros de entrar com celular no gabinete presidencial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem proibido ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares presidenciais, ministros e assessores palacianos precisam deixar o aparelho na antessala antes de adentrar no gabinete de Lula para despachar. Por conta da proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula, de acordo com o Metrópoles.

Na primeira reunião ministeral ampliada do novo governo, realizada em 6 de janeiro numa sala do Planalto, Lula também proibiu que seus ministros portassem celular.

Interlocutores dizem que, além de evitar gravações indesejadas, Lula veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares se distraiam. O presidente, como já noticiou a coluna, não tem celular próprio.

Diferente de Lula, Jair Bolsonaro costumava permitir que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete presidencial.

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Brasil

Justiça concede liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno

A Justiça do Rio de Janeiro concedeu liberdade condicional ao ex-goleiro Bruno Fernandes das Dores de Souza. A defesa tinha entrado com o pedido em abril do ano passado. Na última quinta-feira (12), a juíza Ana Paula Abreu Filgueiras, da Vara de Execuções Penais, concedeu a progressão do regime.

Na decisão, a juíza afirma que não há qualquer obstáculo concreto à concessão do livramento condicional. “O apenado [Bruno] desempenhou atividades laborativas após a concessão da progressão de regime e cumpriu regularmente as condições da prisão domiciliar”, continuou. No entanto, o Ministério Público já havia se manifestado pelo indeferimento da liberdade condicional.

Bruno foi condenado a mais de 20 anos de prisão por participação na morte da modelo Eliza Samudio, em 2010. Ele cumpria pena em regime semiaberto domiciliar desde 2019. Atualmente, ele tem uma loja de açaí em São Pedro da Aldeia, na Região dos Lagos.

Na liberdade condicional, o réu fica obrigado apenas a cumprir algumas condições impostas como ter uma ocupação lícita e comparecer periodicamente à Justiça.

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Brasil

Moraes inclui Bolsonaro em inquérito sobre ataques antidemocráticos

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes aceitou na noite desta sexta-feira (13) o pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR) para incluir o ex-presidente Jair Bolsonaro no inquérito que apura a autoria intelectual dos atos antidemocráticos realizados no domingo (8) e que resultaram na invasão e depredação nos prédios do Palácio do Planalto, do Supremo Tribunal Federal e do Congresso Nacional em Brasília.

Na decisão, Moraes entendeu que há indícios para abertura da investigação contra o ex-presidente. 

“O pronunciamento do ex-presidente da República Jair Messias Bolsonaro se revelou como mais uma das ocasiões em que o então mandatário se posicionou de forma, em tese, criminosa e atentatória às Instituições, em especial o STF – imputando aos seus ministros a fraude das eleições para favorecer eventual candidato – e o TSE–, sustentando, sem quaisquer indícios, que o resultado das Eleições foi fraudado”, escreveu o ministro. 

Moraes também determinou a realização de diligências, como envio de pedido de informações à Meta, empresa que administra o Facebook, para preservar o vídeo, que foi apagado, além do fornecimento de dados sobre alcance da postagem, autoria da publicação, número de compartilhamentos e de comentários. 

O ministro também quer a oitava de especialistas em comunicação de politica de movimentos extremistas e em monitoramento de grupos de apoiadores de Bolsonaro. 

Por fim, o ministro deixou de analisar o pedido para o ex-presidente prestar depoimento porque Bolsonaro está nos Estados Unidos. 

Defesa

Em nota, o advogado Frederick Wassef declarou que Bolsonaro não tem relação com as manifestações e que repudia veementemente os atos de vandalismo. 

“O presidente Jair Bolsonaro sempre repudiou todos os atos ilegais e criminosos, e sempre falou publicamente ser contra tais condutas ilícitas, assim como sempre foi um defensor da Constituição e da democracia. Em todo o seu governo, sempre atuou dentro das quatro linhas da Constituição”, declarou a defesa. 

PGR

Mais cedo, a procuradoria pediu a abertura de investigação e argumentou que Bolsonaro teria feito a incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022. 

Na petição, a procuradoria argumenta que Bolsonaro teria feito a incitação pública ao crime ao publicar um vídeo nas redes sociais, no dia 10 de janeiro, que tinha como tema o questionamento da regularidade das eleições de 2022. 

No entendimento do subprocurador-geral da República Carlos Frederico Santos, a conduta deve ser apurada por ter ocorrido após os atos contra a sede dos Três Poderes.

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Brasil

Espero ter deixado claro que não tive qualquer envolvimento’, diz Ibaneis sobre depoimento na PF

Após mais de duas horas de depoimento, Ibaneis Rocha (MDB), governador afastado do Distrito Federal, afirmou que esclareceu todos os questionamentos feitos pela Polícia Federal na manhã desta sexta-feira (13). Ele compareceu espontaneamente para prestar depoimento sobre os atos de vandalismo ocorridos em Brasília no último domingo (8).

“Respondi a todos os questionamentos e espero ter deixado claro que não tive qualquer envolvimento, seja por ação ou por omissão, com os fatos ocorridos no domingo”, declarou Ibaneis ao R7.

O governador também confirmou à reportagem que determinou a retirada dos manifestantes dos acampamentos em 29 de dezembro, mas foi impedido pelo Exército. A informação, inclusive, foi repassada por Ibaneis para a Polícia Federal, conforme consta no depoimento: “Indagado a respeito de medidas inicialmente adotadas para conter os acampamentos, o declarante [Ibaneis] afirmou que a área é sujeita à administração do comando do Exército, contudo o GDF manteve contato com comandantes militares para organizar a retirada pacífica dos acampados; que foi definida a data de 29/12/2022 e iniciado o procedimento de remoção, mas este foi sustado logo após o início por ordem do comando do Exército; que algumas barracas chegaram a ser retiradas, mas o DF Legal, auxiliado pela Polícia Militar, não conseguiu terminar todo o trabalho de retirada em razão da oposição das autoridades militares.”

Segundo documento da Secretaria de Estado de Proteção da Ordem Urbanística do DF, os militares também vetaram a ação de retirada de ambulantes irregulares na Praça dos Cristais, onde os manifestantes estavam acampados

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