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Projeto que acaba com saidinha deve ser votado até a próxima semana com Derrite na relatoria

O projeto de lei que acaba com a saidinha temporária em datas comemorativas deve ser votado na Câmara dos Deputados até a próxima semana sob a relatoria de Guilherme Derrite, segundo parlamentares que discutiram o assunto com o presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL).

Derrite foi exonerado do cargo de secretário da Segurança Pública do estado de São Paulo para reassumir a vaga de deputado federal pelo PL-SP e relatar o projeto contra saída temporária de presos que tramita na Câmara.

A exoneração foi solicitada pelo próprio secretário e assinada pelo governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), assim como o pedido a Lira para que fosse o relator do projeto. Foi sob a sua relatoria que o texto foi aprovado em agosto de 2022, e o projeto voltará para a Câmara após mudanças no Senado.

“Eu reassumo o mandato hoje e, se Deus quiser, na semana que vem esse projeto já vai estar pronto, vai entrar na pauta para votações e colocaremos de uma vez por todas um fim nas saídas temporárias de preso no Brasil, acabando com uma das várias ferramentas de impunidade que existe no Brasil”, disse Derrite em publicação nas redes sociais.

O projeto aprovado pela Câmara acabava com qualquer tipo de saída temporária para presos do sistema semiaberto, como as saídas em datas comemorativas —as chamadas “saidinhas”—, além de saídas para estudar e trabalhar.

O benefício da saída temporária é concedido há quase quatro décadas pela Justiça a presos do sistema semiaberto que já tenham cumprido ao menos um sexto da pena, no caso de réu primário, e um quarto da pena, em caso de reincidência, entre outros requisitos.

Como mostrou a Folha em janeiro, menos de 5% dos detentos que tiveram direito à saidinha de Natal em 2023 não retornaram aos presídios no Brasil, taxa considerada baixa por especialistas.

O projeto também previa o exame criminológico —que abrange questões de ordem psicológica e psiquiátrica— como requisito para a progressão de regime.

No Senado houve um acordo, e a nova redação do projeto continuou colocando fim às saidinhas em datas comemorativas, mas manteve a autorização para estudar e trabalhar fora do sistema prisional. Além de manter o exame para progressão de regime.

Atualmente, a legislação nega o benefício a indivíduos condenados por crimes hediondos com resultado de morte. A nova proposta busca estender essa restrição também aos casos de crimes cometidos com violência ou grave ameaça.

A proposta foi relatada pelo senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e abraçada pela ala conservadora da Casa, sob o discurso de endurecimento de penas criminais. Os senadores aliados do governo não discursaram, enquanto os parlamentares bolsonaristas usaram a tribuna para exaltar a medida em votação no plenário, em 20 de fevereiro.

Por conta das mudanças, o texto precisa passar novamente pelo plenário da Câmara. Segundo pessoas que acompanham a discussão, ele deve ser votado assim como chegou do Senado.

Interlocutores do presidente Lula (PT) afirmam que ele aguardará a posição dos ministérios sobre o tema antes de decidir se irá derrubar a proposta, caso seja aprovada pela Câmara e encaminhada para sanção do Executivo. Uma possibilidade é o veto parcial, dizem aliados.

O tema se tornou foco de discussões e mobilizou setores da classe política após a morte do sargento da Polícia Militar Roger Dias da Cunha, 29, baleado durante uma perseguição por um homem que estava em saída temporária em Belo Horizonte.

Outro caso que gerou repercussão foi a fuga de dois dos condenados por chefiar a maior facção de tráfico de drogas do Rio de Janeiro, Saulo Cristiano Oliveira Dias, 42, conhecido como SL, e Paulo Sérgio Gomes da Silva, 47, o Bin Laden, após o direito a saidinha de Natal.

Fonte: Política Livre

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Brasil ultrapassa 1,5 milhão de casos de dengue em 2024; mais de 390 mortes foram registradas pela doença

O Brasil ultrapassou a marca de 1,5 milhão de casos de dengue em 2024. Segundo números divulgados pelo o Painel de Monitoramento das Arboviroses do Ministério da Saúde, foram obtidos 1.538.183 casos e notificadas 391 mortes pela doença. Além disso, há 854 mortes pela enfermidade em investigação. 

Entre os casos prováveis, 55,5% são de mulheres e 44,5% de homens. A faixa etária dos 30 aos 39 anos é a que mais tem ocorrências de dengue no país, seguida pelo grupo de 40 a 49 anos e de 50 a 59 anos. O estado de Minas Gerais lidera em número absoluto de casos prováveis (513.538) entre os estados. Em seguida, estão São Paulo (285.134), Paraná (149.134) e o Distrito Federal (137.050). 

Quando se considera o coeficiente de incidência, o Distrito Federal aparece em primeiro lugar, com 4.865 casos por 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (2.500,3), Espírito Santo (1.490,2) e Paraná (1.303,3). A explosão de casos de dengue fez com que pelo menos oito unidades da Federação estejam em situação de emergência em saúde pública: Acre, Distrito Federal, Goiás, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Santa Catarina, São Paulo e Minas Gerais.

A medida tem o objetivo de facilitar o acesso a recursos federais e agilizar processos voltados ao combate da doença.

Bahia Notícias

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Irmãos ‘Leandro e Leonardo’ são suspeitos de esfaquear ‘Michael Jackson’ em Belo Horizonte

Uma briga entre três homens terminou com um deles ferido no bairro São José, na Região Oeste de Belo Horizonte. Michael Jackson de Assis Almeida, de 31 anos, denunciou ter sido esfaqueado pelos irmãos Leandro Gil dos Santos e Leonardo Gil dos Santos.

O caso aconteceu na madrugada deste domingo (10). Michael Jackson foi socorrido com ferimentos no abdome, braços e perna.
Segundo a Polícia Militar, a vítima foi levada para o pronto-socorro do hospital João XXIII, no Centro da capital. Lá, ele relatou aos militares que Leonardo aplicou um golpe mata-leão enquanto Leandro o atingiu diversas vezes com uma faca.

A briga teria começado após Leandro descobrir que sua companheira estaria tendo um caso com Michael Jackson. Ele estava trabalhando na cidade do Rio de Janeiro quando foi avisado sobre a suposta traição.

Leandro relatou aos militares que estava na casa de um familiar, quando foi chamado por Michael para conversar. Ao atendê-lo, percebeu que ele estava com uma faca na cintura. A faca foi tomada e a vítima esfaqueada em seguida.

Os irmãos foram detidos pela PM e encaminhados à delegacia. A Polícia Civil informou que Leandro teve a prisão decretada por tentativa de homicídio, já Leonardo foi ouvido e liberado. O caso segue em investigação.

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Fake news sobre morte de Daniel Alves invade as redes sociais; entenda

O jogador Daniel Alves, condenado a 4 anos e meio de prisão na Espanha por agressão sexual, foi alvo de uma fake news que movimentou o X, antigo Twitter, neste sábado (9/3). Rumores de que o atleta havia tirado a própria vida se espalharam, alçando Daniel Alves ao topo dos assuntos mais comentados na plataforma.

Apesar do alarde, a notícia foi negada pelo estafe e por familiares do atleta, que creditaram a “trolagem” a um perfil isolado do X. As informações são do Portal Metrópoles.

À Radio Itatiaia o assessor de imprensa de Daniel Alves, o jornalista Acaz Fellegger, desmentiu o boato. “A informação foi plantada no Twitter pelo perfil de Paulo Albuquerque, do Rio de Janeiro. Sem nenhum fundamento. Nenhuma veracidade. Falei com a advogada, e ela deve processar esse irresponsável”, afirmou.

No Instagram, Ney Alves, um dos irmãos do jogador, esclareceu que tudo não passava de especulação. Ele postou uma foto nos Stories, ao lado de Daniel Alves, com a legenda: “Que Deus te dê muita saúde e sabedoria, meu mano velho, para superar e suportar a crueldade dos seres humanos, que Deus tenha misericórdia”.

Em um vídeo, ele também se queixou da fake news. “Condenaram meu irmão (…) e agora vocês querem meu irmão morto? Meu pai tem mais de 70 anos, minha mãe tem mais de 60. Vocês não têm família, não? (…) Que Deus tenha misericórdia de vocês” (veja abaixo).

Até o fechamento desta reportagem, a notícia somava mais de 3,9 milhões de visualizações na rede social de Elon Musk.

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Entenda como funciona a nova Lei do CPF

A Lei 14.534 já está em vigor e estabelece o número de CPF como número único e suficiente para identificação do cidadão nos bancos de dados de serviços públicos.

A Lei estabelece também que os documentos públicos a seguir deverão ser todos emitidos com o número do CPF.

Confira abaixo quais são esses documentos;

Certidão de nascimento;
Certidão de casamento;
Certidão de óbito;
Documento Nacional de Identificação (DNI);
Número de Identificação do Trabalhador (NIT);
Registro no Programa de Integração Social (PIS) ou no Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep);
Cartão Nacional de Saúde;
Título de Eleitor;
Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS);
Número da Permissão para Dirigir ou Carteira Nacional de Habilitação (CNH);
Certificado Militar;
Carteira profissional expedida pelos conselhos de fiscalização de profissão regulamentada;
Outros certificados de registro e números de inscrição existentes em bases de dados públicas federais, estaduais, distritais e municipais.

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