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Condenado por estupro, Robinho diz que decisão da Justiça italiana é reflexo do “racismo estrutural”

O ex-jogador de futebol Robson de Souza, conhecido como Robinho, publicou um vídeo nas redes sociais onde criticou a decisão da Justiça italiana de condená-lo a nove anos de prisão por estupro. O brasileiro afirmou que sua condenação é o reflexo do “racismo estrutural”. Uma declaração similar já havia sido feita por ele à TV Record, neste domingo (17).“

[As autoridades] não tomam nenhuma providência sobre racismo são os mesmos que me julgaram, que não dão nenhuma voz para um negro que está tentando se defender”, disse o ex-atleta, no vídeo.

Robinho deu novamente sua versão do que ocorreu na noite em que ele conheceu a vítima, em uma boate localizada em Milão, no norte da Itália. O ex-jogador também declarou que tem “esperança” de ter o “direito de se defender” caso retorne ao Brasil, já que a Itália pediu a extradição dele, o que ainda será avaliado pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Ao relembrar o episódio, Robinho disse que a vítima não poderia estar inconsciente, segundo ele, isso seria incoerente já que a mulher dançava e conversava “normalmente” antes de interagirem.

Em paralelo, a polícia italiana descobriu conversas entre o ex-jogador e amigos em que ele comentou sobre o estado da vítima na ocasião. “Por isso que eu estou rindo, eu não estou nem aí. A mina estava extremamente embriagada, não sabe nem quem que eu sou”, disse em uma mensagem.

Fonte: Metro1

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Homem é demitido após apalpar nutricionista em um elevador em Fortaleza

Após ser flagrado por câmeras de segurança ao apalpar uma nutricionista dentro de um elevador em Fortaleza (CE), um homem foi demitido da empresa em que trabalhava. A importunação aconteceu no dia 15 de fevereiro, mas ganhou repercussão neste fim de semana. A vítima denunciou o suspeito que não teve a identidade revelada.

Nas imagens que circulam nas redes sociais, é possível observar o homem e a vítima no elevador. Assim que a nutricionista saiu do equipamento de transporte, o homem se aproximou e apalpou as nádegas dela. Em seguida ele fechou as portas, foi para a garagem e fugiu.

Com a repercussão, a empresa M7 Investimentos, na qual o indivíduo trabalha emitiu uma nota de esclarecimento e afirmou que o funcionário foi demitido na segunda-feira (18) “sem prejuízo do exercício do seu direito de defesa junto às instâncias competentes”. Na declaração, a empresa ainda afirma repudiar qualquer ato de violência, abuso ou importunação, de qualquer ordem.

O caso segue em investigação pela Polícia Civil  do Ceará e está em fase final do inquérito.

Fonte: Grupo Metropole

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Davi quer ser presidente: “É Lula saindo e eu entrando”

O baiano Davi Brito, 21 anos, revelou em conversa com os brothers no BBB24 a possibilidade de se candidatar à presidência da República no futuro.

“Se eu ganhar o prêmio, vou estudar focado para realizar meus sonhos. Quero ser um grande médico, um cirurgião, e quem sabe, até presidente do Brasil. Lula saindo e eu entrando”, disse Davi com convicção, enquanto fazia uma continência simbólica.

Alane, Beatriz e Matteus apoiaram a ambição do brother. “Deus não coloca nenhum sonho na gente que não possa ser realizado”, disse Alane. Já Matteus brincou: “Votem no Davi!”.

Davi reforçou: “Tenho 21 anos. Com 50, quero, se Deus permitir, me tornar presidente. Tem que estudar, estudar e estudar. Vou investir muito no meu estudo”.

A ambição de Davi não é inédita entre ex-BBBs. Jean Wyllys, vencedor do BBB 5, também natural da Bahia, seguiu carreira política e se tornou deputado federal.

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“Bolsonaristas precisam ser afastados de cargos de gerência na Petrobras”, diz Deyvid Bacelar, coordenador da FUP

O coordenador geral da Federação Única dos Petroleiros (FUP), Deyvid Bacelar, disse hoje, em entrevista à TV 247, que existem pessoas no alto comando da Petrobras que não concordam com o programa de governo do presidente Lula e estão tentando desestabilizar o governo.

Segundo o dirigente sindical, a Operação Lava-Jato, hoje totalmente desmoralizada e desautorizada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), deixou marcas profundas dentro da Petrobras, entre as quais uma diretoria de Conformidade e Governança, ligada à área de Integridade Corporativa.
“Ontem participei de uma entrevista dentro da empresa por ter questionado o fato de um gestor da Petrobras ainda permanecer no seu cargo mesmo tendo participado do processo de venda da Refinaria Landulpho Alves, que foi vendida por menos da metade do seu valor”, relata Bacelar, destacando que quem precisa prestar depoimento e ser observado, analisado, investigado é esse gestor, e não ele, Bacelar, que é o coordenador da FUP.
“Esse gestor será investigado pela Controladoria Geral da União, então nada mais justo que ele, que ajudou em várias privatizações, seja afastado da sua atual função para dar explicações. Se ele ajudou em vários processos de privatizações dentro da Petrobras, o que é que ele está fazendo ainda numa gerência executiva da Petrobras? Qual o crime que eu cometi em falar isso?”.

Durante a entrevista, Deyvid destacou que exerce um mandato sindical garantido pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) e pela Constituição Federal brasileira.
“Não faz sentido esse senhor permanecer na gerência executiva da Petrobras, assim como não faz sentido outros diretores como ele também estarem ainda ocupando outras diretorias”, frisou o coordenador da FUP. “Não vão me intimidar. O mandato que me foi dado como dirigente sindical é para denunciar tudo isso, a não ser que queiram ferir a Constituição e várias convenções da OIT. Não iremos permitir de forma alguma que isso aconteça”.
Deyvid Bacelar criticou ainda o “Tribunal de Exceção” que foi criado dentro da Petrobras. “Não nos dão sequer o direito de ter acesso ao processo. Fui acusado de quê? Não sei”, revolta-se, acrescentando que “a Justiça nos garante o direito de sabermos sobre quaisquer acusações contra nós: por que a Petrobras não faz isso? Estou num mandato sindical. Não era nem para eles terem me convocado, meu contrato está suspenso. Não devo nada. Não tenho subordinação nenhuma a qualquer gerente ou diretor da Petrobras”.

Ato em defesa da Indústria Naval

Petroleiros e petroleiras se reuniram para um ato que foi realizado no Centro do Rio de Janeiro em defesa da indústria naval, o coordenador da FUP lembrou que, “além de não termos plataformas, sondas e navios sendo construídos atualmente no Brasil, as plataformas que são encomendadas da China, Cingapura, Japão e Coreia do Sul são afretadas, ou seja, não são próprias da Petrobras.
“É como se fossem alugadas. A Petrobras paga para alguém construir e paga para alguém operar aquela plataforma. Um absurdo. Nós temos aqui navios e plataformas, na costa brasileira, em que mais de 70 por cento da tripulação não são brasileiros, e a fiscalização do Ministério do Trabalho é precária para chegar em alto mar. Temos diversas situações de trabalho precarizado”, revelou.

Bacelar destacou ainda a importância de o Brasil investir em soberania energética. “Nem mesmo os Estados Unidos da América do Norte permite que os seus navios sejam construídos fora do país, nem tampouco que a tripulação que comanda esses navios em toda a costa norte-americana seja de estrangeiros. A qualquer momento, se esses países que controlam esses navios quiserem boicotar o Brasil, energeticamente falando, eles assim o farão”.
“Se os Estados Unidos pensam dessa forma, por que nós, brasileiros, não fazemos o mesmo?”, questionou.
“Vamos pressionar a Petrobras e o Governo Federal para que a indústria naval seja revitalizada, gerando emprego e renda no Brasil, e não na China, Japão, Cingapura ou Coreia do Sul.

É preciso que esses afretamentos sejam inibidos. Que pelo menos essas plataformas que a Petrobras encomenda lá fora tenham tripulação brasileira. As pessoas que cuidam desses processos estão atrapalhando o governo. Elas precisam ser substituídas porque senão o presidente Lula vai chegar em 2026 e não vai conseguir entregar nenhum navio”.
Sobre a falsa crise na Petrobras, relacionada com os acionistas e divulgada pela grande imprensa nacional, Bacelar disse que recebe essas notícias com indignação, visto que a Petrobras acabou de conquistar o segundo melhor resultado da história em valor de mercado e um lucro líquido de R$124 bilhões.
“Isso foi alcançado sem sangrar o bolso do cidadão e da cidadã (os preços não são mais abusivos como eram durante o governo Bolsonaro), sem vender um único ativo da empresa (a Petrobras conseguiu se reinventar graças à motivação de sua própria força de trabalho, que voltou a trabalhar com entusiasmo, acreditando no novo governo).
“Essas notícias que buscam desestabilizar a Petrobras, sem reconhecer o sucesso da nova gestão, só interessam ao Partido da Imprensa Golpista, o chamado PIG, como falava o saudoso jornalista Paulo Henrique Amorim”.
“Parabenizamos a nova gestão da Petrobras, que vem reduzindo a distribuição de dividendos para os acionistas. Em 2021 e 2022, os acionistas receberam em média mais de 100 por cento do lucro líquido da Petrobras. Nenhuma empresa no mundo fez isso, somente a Petrobras pagou dividendos dessa monta”.

Hoje, segundo Bacelar, estão sendo distribuídos aos acionistas 45% do fluxo de caixa livre, que é um percentual ainda muito alto, por isso queremos que seja reduzido mais ainda. “Eles estão reclamando de quê?”, pergunta o dirigente.
Pesquisadores do Inep realizaram um estudo e constataram que entre as maiores petroleiras do mundo (Shell, Total, Exxon Mobil, Chevron), a Petrobras foi a que mais distribuiu dividendos para seus acionistas. “Tem de diminuir o pagamento de dividendos para que possamos ampliar ainda mais a capacidade de investimento da Petrobras, que já aumentou em 23%, se compararmos 2022 com 2023. As mudanças estão vindo!”, festejou o coordenador da FUP.

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“Saúde mental no Brasil se tornou mais crítica com a pandemia”, diz Leo Prates

O Projeto de Lei 311/24 institui o Programa Nacional de Ampliação do Acesso à Saúde Mental no Brasil no Pós-Pandemia, vinculado ao Ministério da Saúde. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

O Projeto de Lei 311/24 institui o Programa Nacional de Ampliação do Acesso à Saúde Mental no Brasil no Pós-Pandemia, vinculado ao Ministério da Saúde. O texto está em análise na Câmara dos Deputados.

“A situação da saúde mental no Brasil se tornou mais crítica com a pandemia de Covid-19, que trouxe graves consequências para as pessoas”, disse o autor da proposta, deputado Leo Prates (PDT-BA), ao defender a criação do programa.

“É preciso fortalecer a Rede de Atenção Psicossocial (RAPS), conjunto de serviços e ações de saúde mental que visam garantir o cuidado em liberdade, com respeito aos direitos humanos e à diversidade cultural das pessoas”, explicou.

Segundo Leo Prates, o total de profissionais de saúde mental, como psiquiatras e psicólogos, é inferior ao sugerido pela Organização Mundial de Saúde (OMS). “Há ainda uma grande desigualdade na distribuição deles pelo País”, observou.

A RAPS, parte do Sistema Único de Saúde (SUS), conta hoje com 3.726 centros em todos os estados e no Distrito Federal, para atendimento a pessoas com sofrimento psíquico ou transtorno mental, incluindo dependentes químicos.

Ações e objetivos
Pela proposta, o programa será executado pelo ministério, com adesão voluntária dos estados, do Distrito Federal e dos municípios. Os recursos necessários serão repassados pelo ministério, que também fiscalizará o cumprimento das metas.

A adesão dos entes federativos exigirá compromissos como ampliar a oferta dos serviços de saúde mental e o número de profissionais alocados no atendimento da população. Entre outros pontos, o programa terá como objetivos:

ampliar a oferta de profissionais da saúde mental na RAPS, na atenção básica, na atenção especializada, na atenção hospitalar e na atenção comunitária;

qualificar a formação e a capacitação dos profissionais da saúde mental, bem como dos demais profissionais que atuam na RAPS, na atenção básica, na atenção especializada, na atenção hospitalar e na atenção comunitária;

promover a integração e a articulação entre os diferentes níveis de atenção à saúde mental, bem como entre os diferentes setores e políticas públicas que interfiram na saúde mental;

estimular a participação social e o controle social na formulação, na implementação e na avaliação das políticas, dos planos, dos programas e das ações de saúde mental;

incentivar a produção, a disseminação e a utilização de conhecimentos científicos, técnicos e populares sobre saúde mental;

fomentar a realização de pesquisas, estudos e avaliações sobre saúde mental; eapoiar a implantação e o fortalecimento de iniciativas de promoção, prevenção e recuperação em saúde mental nas comunidades.Tramitação

O projeto tramita em caráter conclusivo e será analisado pelas comissões de Saúde; de Finanças e Tributação; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

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