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Força-tarefa é criada para encontrar dupla que matou 7 pessoas após jogo de sinuca

A Secretaria de Estado de Segurança Pública (Sesp) do Mato Grosso criou uma força-tarefa para intensificar as buscas pelos dois homens mataram sete pessoas após perder uma aposta em um jogo sinuca no município de Sinop. Edgar Ricardo de Oliveira, de 30 anos, e Ezequias Souza Ribeiro, de 27, foram identificados como os autores do crime e seguem foragidos. 

O secretário César Augusto Roveri informou que o governador Mauro Mendes (União Brasil) determinou prioridade na captura da dupla. Polícia Militar e Polícia Civil estão trabalhando em conjunto para a prisão dos suspeitos.

Na terça-feira de Carnaval (21), a dupla apostou R$ 4 mil e acabou virando alvo de chacota após perder a disputa. De acordo com a Polícia Militar, eles deixaram o local e voltaram armados horas depois, no final da tarde.

As vítimas são cinco adultos e uma adolescente, que morreram no local, além de uma sétima pessoa, que foi socorrida e levada a um hospital da região, mas não resistiu. Toda a ação foi gravada pela câmera de segurança do estabelecimento. Um dos criminosos usou uma pistola 380 e o outro uma espingarda calibre 12. 

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Lula defende democratização e regulação de plataformas digitais

Em carta à Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva defendeu a regulação de plataformas digitais para enfrentar a disseminação de mentiras e desinformações no ambiente virtual. Lula disse também que é preciso combater a concentração do mercado digital com a democratização da internet e a promoção da autonomia dos países em desenvolvimento nessa área.

Em atenção ao convite da diretora-geral da Unesco, Audrey Azoulay, Lula enviou a carta, que foi lida nesta quarta-feira (22), em Paris, na abertura da conferência Internet for Trust (Por uma Internet Confiável). Com o evento, a Unesco propõe a discussão de diretrizes globais para regulamentar as plataformas digitais, melhorar a confiabilidade das informações e proteger a liberdade de expressão e os direitos humanos.

“Precisamos de equilíbrio. De um lado, é necessário garantir o exercício da liberdade de expressão individual, que é um direito humano fundamental. De outro lado, precisamos assegurar um direito coletivo: o direito de a sociedade receber informações confiáveis, e não a mentira e a desinformação. Também não podemos permitir que a integridade de nossas democracias seja afetada pelas decisões de alguns poucos atores que hoje controlam as plataformas”, escreveu Lula.

A coordenadora do programa Criança e Consumo do Instituto Alana, Maria Mello, que participa das discussões no evento da Unesco, em Paris, destacou que o mundo todo vem debatendo e avançando sobre regulação de plataformas e que é necessário um esforço de comunicação que mostre que não se está falando sobre censura. Ela compara, por exemplo, as medidas que já foram tomadas em relação ao consumo de tabaco no Brasil, em que o produto continua sendo produzido e vendido, mas partindo de parâmetros que assegurem mais segurança à população.

“O debate precisa ser ampliado, e essas questões devem ser apresentadas da forma mais urgente, transparente e compreensível possível. Este foi, inclusive, um ponto do painel que realizamos ontem aqui no evento com o influenciador Felipe Neto, que defende um processo de diálogo intenso com criadores de conteúdo na internet, para que se conscientizem e possam contribuir para tornar mais nítida a discussão. Jornalistas também precisam se dispor a compreender melhor os textos que vêm sendo debatidos, assim como as legislações de outros países que inspiram as discussões”, afirmou à Agência Brasil.

Proteção e direitos

O Instituto Alana é uma organização da sociedade civil que trabalha pela proteção à infância. Maria ressaltou que as crianças representam um terço de todos os usuários de internet no mundo, embora muitas plataformas digitais não permitam, em seus termos de uso, a participação desse público.

“As crianças são afetadas por problemas que vão desde a coleta e o tratamento de seus dados pessoais com o objetivo de modulação comportamental, de direcionamento de publicidade, o que é ilegal em nosso país, até o vício que o modelo de negócios baseado em engajamento gera, passando pelo consumo de conteúdo desinformativo e de ódio, entre outros muitos riscos”, disse Maria.

Para ela, uma regulação poderia demandar o comprometimento das plataformas com a proteção dessa parcela da população.

“Por serem hipervulneráveis, crianças devem ter proteção especial onde quer que estejam, inclusive na internet. Todos os setores da sociedade, incluindo as plataformas digitais, precisam assumir seu dever de cuidado com crianças e adolescentes na internet”, argumentou a coordenadora do Instituto Alana.

A Unesco iniciou um processo de consulta aberta para consolidar uma estrutura digital com as principais diretrizes de regulação das mídias digitais.

Desinformação

Na carta à Unesco, o presidente Lula disse que os ataques às sedes dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília, foram resultado de uma campanha “gestada, organizada e difundida” por meio das diversas plataformas digitais e aplicativos de mensagens.

“O que ocorreu naquele dia foi o ápice de uma campanha, iniciada muito antes, que usava como munição a mentira e a desinformação. E tinha, como alvos, a democracia e a credibilidade das instituições brasileiras. […] repetiu o mesmo método que já tinha gerado atos de violência em outros lugares do mundo. Isso tem que parar”, afirma o presidente.

Para Lula, a regulação das plataformas tem que ser feita de forma transparente, e com a participação social, para garantir sua eficiência, e ser coordenada multilateralmente no plano internacional, envolvendo governos, especialistas e sociedade civil. “A regulação deverá garantir o exercício de direitos individuais e coletivos. Deverá corrigir as distorções de um modelo de negócios que gera lucros explorando os dados pessoais dos usuários”, argumentou o presidente.

Na carta, Lula afirma que as plataformas digitais definiram a maneira como as pessoas se comunicam, se relacionam e como consomem produtos e serviços. Para o presidente, a internet trouxe “resultados extraordinários” para a economia global e para as sociedades, ajudando na promoção e difusão do conhecimento, facilitando o comércio, aumentando a produtividade e ampliando a oferta de serviços e a circulação de informações.

Em outra medida, o presidente diz que o ambiente digital acarretou a concentração de mercado e de poder nas mãos de poucas empresas e países. “Trouxe, também, riscos à democracia. Riscos à convivência civilizada entre as pessoas. Riscos à saúde pública. A disseminação de desinformação durante a pandemia contribuiu para milhares de mortes. Os discursos de ódio fazem vítimas todos os dias. E os mais atingidos são os setores mais vulneráveis de nossas sociedades”, diz, na carta.

Democratização da internet

O presidente Lula também destaca que é preciso reduzir o “fosso digital” e promover a autonomia dos países em desenvolvimento nessa área. Para o presidente, os benefícios conquistados com o desenvolvimento da internet e com as plataformas digitais estão distribuídos de maneira desproporcional entre as pessoas de diferentes níveis de renda, ampliando a desigualdade social.

“Precisamos garantir o acesso à internet para todos, fomentar a educação e as habilidades necessárias para uma inserção ativa e consciente de nossos cidadãos no mundo digital. Países em desenvolvimento devem ser capazes de atuar de forma soberana na moderna economia de dados, como agentes e não apenas como exportadores de dados ou consumidores passivos dos conteúdos”, escreveu o presidente.

Para Maria Mello, do Instituto Alana, a regulação é um passo para a democratização, mas não se concretiza sem ações profundas em termos de acesso, conectividade, letramento e educação como um todo. Ainda segundo Maria, é preciso debater o modelo de negócios que prevalece entre as plataformas digitais, “que acaba por estimular a circulação de conteúdo danoso – uma vez que ele gera mais engajamento e, portanto, mais lucro às empresas”.

“Democratizar, nesse sentido, também significa diminuir o poder dessas empresas, possibilitando um cenário de maior concorrência. Mas esses passos precisam ser dados de forma concomitante, e em perspectiva multissetorial, ou seja, envolvendo todos os setores da sociedade”, explicou.

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Bahia Brasil

Bancos voltam a funcionar nesta quarta-feira (22)

A partir do meio-dia, as agências bancárias de todo o país voltam a funcionar nesta Quarta-feira de Cinzas (22) após ficarem fechadas por causa do Carnaval. O encerramento do expediente será feito conforme o horário habitual, que varia de acordo com o município.

Com a retomada, os depósitos do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás voltam a ser feitos a partir desta quarta. No caso do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), o calendário de pagamentos de aposentados e pensionistas reinicia na quinta-feira (23).

Nos locais onde as agências fecham normalmente antes das 15h, o início do expediente será antecipado. A intenção é garantir o mínimo de três horas de atendimento presencial ao público, segundo a Febraban (Federação Brasileira de Bancos).

Os bancos estiveram fechados na segunda e na terça-feira de Carnaval, conforme resolução de 2020 do CMN (Conselho Monetário Nacional), que não considera essas datas como dias úteis para atendimento bancário.

Ao longo do ano, haverá ao menos outros dez dias sem atendimento na rede bancária. Nove deles serão feriados bancários de acordo com a agenda de feriados nacionais, além da interrupção do atendimento ao público no dia 29 de dezembro, último dia do ano, quando as agências não funcionam.

Contas

As contas de consumo como as de água, luz, telefone e gás, além dos carnês com vencimento nos dias do feriado nacional poderão ser pagos, sem juros ou multa, no dia útil seguinte. Normalmente, os tributos já vêm com datas ajustadas ao calendário de feriados, mas, caso não haja esse ajuste, a Febraban orienta o consumidor a agendar o pagamento.

Além disso, mesmo com as agências fechadas ao público, é possível realizar operações por meio dos caixas eletrônicos. Também é recomendável usar o banco pela internet, por computador, celular ou tablet, ou por telefone.

Agência Brasil

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Brasil

Cantor Péricles é roubado e câmera de segurança flagra ação

O cantor Péricles foi abordado por um bandido e teve seu carro levado, na noite de quinta-feira (17/02), em Santo André, no estado de São Paulo. Uma câmera de segurança flagrou a ação criminosa.

O pagodeiro estava com a mulher e a filha de 3 anos quando foi surpreendido, por volta das 20h25, pelos assaltante.

Conforme as imagens, Péricles abre a porta do carona enquanto Lidiane Faria atravessa a rua com a criança. Enquanto isso, um homem encapuzado aborda o artista. Péricles levanta as mãos, e o homem leva sua bolsa. O criminoso entra no carro e liga o veículo, enquanto Péricles se afasta com as mãos ainda erguidas. Pouco depois, Péricles vai em direção à porta do motorista, e o assaltante leva o veículo.

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Proposta de acionistas das Americanas é recusada por credores e bancos

Os principais acionistas das Americanas, Jorge Paulo Lemann, Alberto Sicupira e Marcel Telles, enviaram nesta quinta-feira (16), uma proposta aos credores financeiros do grupo um acordo que prevê um aporte de capital em dinheiro de R$ 7 bilhões.

A tentativa de acordo foi apresentada aos bancos e outros credores assessorados pela Rothschild & Co. No entanto, a varejista informou, por meio de fato relevante, que não conseguiu chegar a um acordo.

Pela proposta, o trio de bilionários aumentaria seu capital na companhia com o aporte, que considera um financiamento de R$ 2 bilhões já captado, que também seria convertido em capital.

A proposta incluía ainda recompra de dívida por parte da companhia da ordem de R$12 bilhões e a conversão de dívidas financeiras no montante total de cerca de R$ 18 bilhões de reais, parte em capital e parte em dívida subordinada.

O Grupo Americanas teve pedido de recuperação judicial aceito pela 4ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro no mês passado, após a descoberta de inconsistências contábeis alegadas pelo grupo terem gerado mais de R$ 40 bilhões em dívidas

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