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Abril azul: Mês de Conscientização sobre Autismo

O abril azul foi estabelecido pela Organização das Nações Unidas, ONU, como uma forma de conscientizar as pessoas sobre o autismo, assim como dar visibilidade ao Transtorno do Espectro Autista (TEA). Segundo a Organização Mundial de Saúde – OMS, uma em cada 160 crianças no mundo tem TEA.

O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.

Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA.

O autismo pode ser identificado ainda nos primeiros anos de vida, embora o diagnóstico de um profissional seja dado apenas entre os 4 e 5 anos de idade. Segundo a Sociedade Brasileira de Pediatria, o TEA é um transtorno de desenvolvimento neurológico, caracterizado pela dificuldade de comunicação e/ou interação social.

Algumas características como: dificuldade de interação social, dificuldade em se comunicar, hipersensibilidade sensorial, desenvolvimento motor atrasado e comportamentos repetitivos ou metódicos podem identificar a presença do TEA.

O autismo funciona em níveis, ou seja, ele pode se manifestar de forma leve até uma forma mais severa. Esse diagnóstico detalhado será dado por um profissional da saúde.

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Bahia Brasil Cultura

Sala de Arte anuncia volta das atividades após reformas na área elétrica do espaço

Após suspender suas atividades no dia 25 de março, a Sala de Arte do Museu Geólogico da Bahia anunciou a data em que voltará às atividades. Nesta quinta-feira (4), o cinema terá sua programação restabelecida. À reportagem, Suzana Argollo, uma das sócias que administra a Sala de Arte, falou sobre a pausa nas atividades e sobre as reformas feitas no espaço cultural.

A administradora apontou que é difícil passar tanto tempo fechado tanto para o espaço quanto para o público. “A gente já tem 20 anos, quase 21, ocupando o espaço do cinema do museu. Então as pessoas já estão bastante acostumadas a frequentar aquele espaço, gostam dali. Elas vão assistir filmes da programação regular, para os projetos especiais que a gente faz e também elas vão ocupar o espaço. Então esses 10 dias são muito né? Tanto para o público quanto para a gente, né?”, declarou.

“Sem programação cinema tendo que adiar esses projetos e essas sessões. Mas a gente já volta agora nesta quinta-feira. A gente já está com uma programação fechada para voltar”, contou.

A gestora também falou sobre as expectativas para a volta do funcionamento do teatro. “A gente vai ter um público melhor, porque acho que está todo mundo com saudade, né?”.

“Depois de passar 10 dias sem ter aquele espaço ali. Sem contar que a gente conta também com as pessoas que visitam o museu geológico e que ocupam aquele espaço para ir ao café. Então a gente imagina que nesse final de semana agora a gente vai ter um público melhor, o público saudoso”, apontou com expectativa.

Suzana também contou que o teatro passará 10 dias fechado para a realização de uma manutenção, promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, através do Museu Geólogico da Bahia, da parte elétrica da sala de edição.

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IBGE: analfabetismo cai no Nordeste, mas ainda é o dobro da média nacional

O analfabetismo no Brasil tem disparidades relacionadas à idade, porém também expõe desigualdades regionais e étnico-raciais. É o que mostra a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) de 2023, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (22). Em termos regionais, o Nordeste se destaca como a região com a maior taxa, atingindo 11,2%, mais que o dobro da média nacional, de 5,4%.

Já o Sul e o Sudeste apresentam as menores taxas, com 2,8% e 2,9%, respectivamente. Por outro lado, o Nordeste foi a região que registrou a maior queda no analfabetismo, comparado com os anos anteriores.

As disparidades étnico-raciais também são evidentes nos dados da Pnad. Em 2023, a taxa de analfabetismo entre pessoas pretas ou pardas era de 7,1%, mais que o dobro da taxa entre pessoas brancas, de 3,2%. Quando combinadas as questões de idade e raça, a situação se agrava ainda mais, pois a taxa de analfabetismo entre os brancos com 60 anos ou mais é de 8,6%, enquanto entre os negros quase triplica, chegando a 22,7%.

No que diz respeito ao gênero, as disparidades são menos pronunciadas, com uma taxa de analfabetismo de 5,2% para mulheres e 5,7% para homens na faixa etária de 15 anos ou mais.

Esses números estão longe das metas estabelecidas pelo Plano Nacional de Educação (PNE), que projetava uma redução do analfabetismo para 6,5% até 2015 e sua erradicação total até o fim de 2024.

A média de anos de estudo para pessoas com 25 anos ou mais foi de 9,9 anos em 2023, mantendo-se estável em relação ao ano anterior. As disparidades persistem nesse recorte, com as pessoas brancas tendo uma média de 10,8 anos de estudo e as pretas ou pardas, de 9,2 anos.

Quanto à escolarização das crianças, houve avanços, com uma taxa de escolarização de 98,7% para crianças de 0 a 3 anos e 92,9% para crianças de 4 a 5 anos. A universalização do ensino fundamental já estava praticamente alcançada em 2023, com uma taxa de 99,4% de crianças de 6 a 14 anos frequentando a escola.

Entre os jovens de 15 a 17 anos, a taxa de escolarização cai para 91,9%. Além disso, muitos jovens entre 18 e 24 anos já não frequentam a escola, o que sugere um avanço da evasão escolar em todas as etapas da educação básica.

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STF forma maioria contra “poder moderador” das Forças Armadas

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou nesta segunda-feira (1º) maioria de 6 votos a 0 contra a interpretação de que as Forças Armadas podem exercer “poder moderador” no país.

A maioria foi formada com o voto proferido pelo ministro Gilmar Mendes. Faltam os votos de cinco ministros.

Ao se manifestar contra a tese do poder moderador, Mendes disse que a Corte está “reafirmando o que deveria ser óbvio”. “A hermenêutica da baioneta não cabe na Constituição. A sociedade brasileira nada tem a ganhar com a politização dos quartéis e tampouco a Constituição de 1988 o admite”, afirmou.

O Supremo julga uma ação protocolada em 2020 pelo PDT para impedir que o Artigo 142 da Constituição seja utilizado para justificar o uso do Exército, da Marinha e da Aeronáutica para interferir no funcionamento das instituições democráticas.

A tese do “poder moderador” foi alardeada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para justificar eventuais medidas contra outros Poderes durante seu governo.

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Casos de síndrome respiratória aguda grave sobem no país, aponta Fiocruz

O boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) aponta que os casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) aumentaram em crianças, jovens e adultos em todo o país. O quadro é decorrente do crescimento, em diversos estados, de diferentes vírus respiratórios como influenza (gripe), vírus sincicial respiratório (VSR) e rinovírus.

O boletim indica também uma tendência de queda de casos de SRAG na população a partir dos 50 anos de idade, devido à diminuição dos casos de Covid-19 nas regiões Centro-Oeste e Sudeste, e também de redução dos casos na região Sul.

De acordo com o coordenador do InfoGripe, Marcelo Gomes essa conjuntura mascara o crescimento dos casos de SRAG pelos demais vírus respiratórios nessas faixas etárias, especialmente aqueles associados ao vírus influenza A. “Esse cenário é fundamentalmente igual ao da semana passada. Manutenção de queda nas internações associadas à Covid-19 no Centro-sul, contrastando com o aumento de VSR e rinovírus em praticamente todo o país (incluindo o Centro-sul) e influenza A no Norte, Nordeste, Sudeste e Sul”, explicou.

Nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro, quando se estuda o total de novas internações por SRAG, sem a análise por faixa etária, observa-se cenário de estabilidade. Gomes avalia que, na verdade, esse quadro decorre da queda na Covid-19, camuflando o aumento nas internações pelos demais vírus respiratórios.

“Se olhamos apenas para as crianças, onde principalmente o VSR e o rinovírus estão mais presentes nas internações, vemos claramente o sinal de aumento expressivo de SRAG”, explica o pesquisador. Ele também destaca a importância dos cuidados para a prevenção. “Em casos de infecções respiratórias, sintomas de gripe e resfriados, deve-se procurar encaminhamento médico, além de manter repouso e usar uma boa máscara sempre que precisar sair de casa. A vacinação também é fundamental. A vacina da gripe está disponível em diversos locais”.

A incidência de SRAG por Covid-19 mantém o cenário de maior impacto nas crianças de até dois anos e idosos a partir de 65 anos de idade. O aumento da circulação do VSR tem gerado crescimento expressivo da incidência de SRAG nas crianças pequenas, superando aquela associada à Covid-19 nessa faixa etária. Outros vírus respiratórios com destaque para a incidência de SRAG nas crianças pequenas continuam sendo o Sars-CoV-2 (Covid-19) e rinovírus. Já o vírus influenza vem aumentando a incidência de SRAG em crianças, pré-adolescentes e idosos. Quanto à mortalidade por de SRAG tem se mantido significativamente mais elevada nos idosos, com amplo predomínio de Covid-19.

Ao todo, 23 capitais do país apresentam crescimento nos casos de SRAG: Aracaju (SE), Belém (PA), plano piloto e arredores de Brasília (DF), Campo Grande (MS), Curitiba (PR), Florianópolis (SC), Fortaleza (CE), Goiânia (GO), João Pessoa (PB), Macapá (AP), Maceió (AL), Manaus (AM), Natal (RN), Palmas (TO), Porto Alegre (RS), Porto Velho (RO), Recife (PE), Rio Branco (AC), Rio de Janeiro (RJ), Salvador (BA), São Luís (MA), Teresina (PI) e Vitória (ES).

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