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Morre aos 86 anos Zé Celso Martínez, grande nome do teatro tropicalista brasileiro

Morreu, nesta quinta-feira, aos 86 anos, o dramaturgo José Celso Martínez Corrêa, o Zé Celso. Ele se tornou conhecido como o maior nome da dramaturgia nacional e criador da linguagem tropicalista no teatro.

O artista estava internado na unidade de terapia intensiva do Hospital das Clínicas depois de ter tido 53% de seu corpo queimado em um incêndio em seu apartamento. Ele era um dos fundadores do Teatro Oficina, na capital paulista, um dos símbolos do teatro brasileiro.

Nas redes sociais, o centro cultural publicou uma nota confirmando a morte de Zé Celso. “Tudo é tempo e contra-tempo! E o tempo é eterno. Eu sou uma forma vitoriosa do tempo”, diz um trecho. Logo em seguida, o texto conclui: “Nossa fênix acaba de partir pra morada do sol”.

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Lula sobre Bolsonaro inelegível: “Problema da Justiça, não meu”

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se pronunciou abertamente, pela primeira vez, sobre a inelegibilidade do adversário Jair Bolsonaro (PL), imposta pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). As informações são do Metrópoles, parceiro do Jornal Zero 75.

Ao falar com jornalistas durante a visita que fez ao treino da Seleção Feminina de Futebol, no Mané Garrincha, em Brasília (DF), neste sábado (1), o petista assegurou: a decisão dos ministros da Corte Eleitoral de excluir Bolsonaro das eleições até 2030 “não mexe com a tranquilidade do governo”.

“É um problema da Justiça. Não é problema meu. Ele [Bolsonaro] sabe o que ele fez. Se ele acertou, ele será recompensado. Se ele errou, ele será julgado e será punido pelo erro que cometeu. Isso é um problema da Justiça que não mexe com a tranquilidade do governo”, ressaltou o presidente.

Lula só havia se manifestado sobre o episódio indiretamente. Após apresentação do voto do ministro do TSE Benedito Gonçalves, relator da Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) que deixou Bolsonaro inelegível por 8 anos, o petista declarou, nas redes sociais, que o “nosso país mudou”.

Nessa sexta-feira (30/6), o TSE tornou Bolsonaro inelegível. O ex-presidente foi condenado, com o placar de 5 a 2, pelos ataques que fez ao sistema eleitoral brasileiro durante reunião com embaixadores, em julho de 2022. O tribunal entendeu que houve abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação.

Com a decisão, o líder da extrema-direita brasileira da República está impedido de concorrer a qualquer cargo eletivo por oito anos, a contar de 2022.

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Shein vai começar a produzir peças no Brasil a partir de julho

A varejista chinesa, Shein, vai começar a produzir peças de roupa no Rio Grande do Norte, a partir de julho. O anúncio foi feito, nesta quinta-feira, dia 29, pela governadora do Rio Grande do Norte, Fátima Bezerra (PT), após reunião com que teve presença do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), além do presidente da empresa chinesa para o Brasil e América Latina, Marcelo Claure, e com o presidente da brasileira Coteminas, Josué Gomes.

“É parte de um processo de trocar a fabricação na China e trazer essa fabricação para o Brasil”, afirmou Marcelo Claure, executivo da varejista chinesa.

A Shein teria firmado compromisso diante do Ministério da Fazenda, a empresa pretende abrir cerca de 2 mil fábricas no país, empregando um total de 100 mil pessoas. Nesse processo serão investidos U$150 milhões.

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Governo Lula gastou R$ 7,3 mi com hospedagem nas viagens ao exterior

O governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) gastou ao menos R$ 7,3 milhões com hospedagem nas viagens oficiais que fez ao exterior no primeiro semestre deste ano.

Os gastos se referem ao valor de toda a comitiva do petista em nove países no início do seu terceiro mandato, sem considerar a última viagem à Europa, que incluiu Itália, Vaticano e França.

Lula realizou 12 viagens oficiais ao exterior até aqui em seu terceiro mandato, incluindo a participação em duas cúpulas. No mesmo período de 2019, o então presidente Jair Bolsonaro (PL) fez seis.

A política externa tornou-se uma das prioridades de Lula, com a reinserção do Brasil na geopolítica, o resgate do processo de integração da América do Sul, a agenda ambiental e as negociações do acordo comercial entre União Europeia e Mercosul como focos.

Lula também tentou se colocar como candidato a mediador do processo de paz para encerrar a guerra entre Rússia e Ucrânia. No entanto, algumas declarações vistas como pró-russas geraram reações negativas dos Estados Unidos e de países europeus.

Durante as viagens ao exterior, Lula e sua comitiva se hospedaram em hotéis de alto padrão, custeados com dinheiro público na maior parte das vezes. O Itamaraty afirma que, em alguns casos, é praxe os países anfitriões oferecerem a hospedagem como cortesias aos visitantes.

“A acomodação do presidente nas viagens realizadas aos EUA e aos Emirados Árabes Unidos, entre outras, foram custeadas pelos governos anfitriões”, informou a pasta em nota. Na viagem a Washington, Lula ficou hospedado na Blair House, residência oficial do governo americano reservada a chefes de Estado que visitam o país.

O hotel que recebeu o mandatário brasileiro em Abu Dhabi foi o luxuoso Emirates Palace Mandarin Oriental, onde a suíte principal conta com três quartos.

A Folha questionou o Itamaraty sobre os gastos específicos dos quartos usados pelo presidente, mas a pasta informou que não seria “exequível” detalhar essa informação em pouco tempo.

A viagem com maior gasto com hospedagem para a comitiva oficial foi a da China, em abril deste ano. Foram gastos R$ 1,8 milhão durante os cinco dias em território chinês. Na cidade de Xangai, onde Lula compareceu à posse da ex-presidente Dilma Rousseff na presidência do Banco dos Brics, o petista ficou no luxuoso Fairmont Peace Hotel. Em Pequim, a hospedagem foi no hotel St. Regis.

A visita à China significou a reaproximação entre os países após o afastamento durante os anos Bolsonaro. Lula foi acompanhado por uma grande comitiva: estavam com ele o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), cinco governadores, oito ministros de Estado e 26 parlamentares.

O presidente teve uma reunião com o líder chinês, Xi Jinping, e assinou 15 acordos de cooperação e investimentos. A projeção da Fazenda é que os pactos totalizem R$ 50 bilhões em investimentos.

Nos deslocamentos internacionais, diversos assessores também acompanham o presidente. As outras viagens com os maiores gastos com hospedagem foram para Reino Unido (R$ 1,4 milhão), Portugal (R$ 1 milhão) e Espanha (R$ 815 mil).

Lula foi a Londres em maio para a cerimônia de coração do rei Charles 3º. Ele também se reuniu com o premiê Rishi Sunak. Na ocasião, o britânico se comprometeu com uma contribuição para o Fundo Amazônia em torno de R$ 500 milhões. Recentemente, os EUA afirmaram que pretendem pagar R$ 2,5 bilhões ao fundo.

As contribuições para o mecanismo ambiental foram uma conquista do governo Lula. Os tradicionais doadores do fundo, Alemanha e Noruega, afastaram-se do Brasil durante o governo Bolsonaro.

A viagem com o menor gasto de hospedagem para a comitiva brasileira foi a de Montevidéu. Lula chegou ao Uruguai na manhã de 25 de janeiro, encontrou-se com o presidente Luis Lacalle Pou e retornou ao Brasil na tarde do mesmo dia. Apesar de não ter pernoitado em Montevidéu, sua comitiva teve gastos de hospedagem de R$ 59,1 mil.

Os gastos com hospedagem são os mais expressivos nas agendas internacionais, mas não são os únicos. Nos quatro dias em que Lula esteve em Buenos Aires, para uma visita oficial e para a cúpula da Celac (Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos), a comitiva brasileira gastou R$ 715,8 mil com hospedagem; R$ 337,6 mil com diárias pagas a servidores, R$ 497,9 mil com alugueis de veículos, R$ 24,6 mil com contratação de intérpretes, entre outros.

No governo anterior, apoiadores de Bolsonaro usavam o argumento de que o então presidente economizava dinheiro no exterior ao se hospedar em embaixadas. Embora Bolsonaro tenha em algumas ocasiões usado as estruturas de missões brasileiras, ele também recorreu amplamente a hotéis.

Foi o caso de praticamente todas as agendas internacionais de Bolsonaro no primeiro semestre de 2019. A exceção foi a visita oficial a Washington, para se encontrar com Donald Trump, onde o ex-presidente também se hospedou na Blair House.

De janeiro a junho daquele ano, Bolsonaro foi ao Fórum de Davos, na Suíça; a Washington (EUA); a Santiago (Chile); a Jerusalém e Tel Aviv (Israel); a Dallas (EUA); a Buenos Aires (Argentina); e a Osaka (Japão). Na Argentina, ficou hospedado no luxuoso Alvear Palace, cuja diária na suíte presidencial custa hoje R$ 14,9 mil.

A Secretaria de Comunicação da Presidência ressaltou que as viagens são fruto de um esforço de Lula para retomar as relações diplomáticas do Brasil com o restante do mundo.

“O objetivo é não só recuperar a imagem do país no exterior, como também reestabelecer as relações comerciais com parceiros importantes, o que resulta na atração de investimentos estrangeiros em áreas estratégicas que contribuem diretamente para recuperação da capacidade do mercado interno brasileiro, impulsionando a geração de emprego e renda”, informou em nota.

O governo cita, como ganhos práticos e diretos, as contribuições de R$ 3,1 bilhões ao Fundo Amazônia, além dos investimentos negociados na China (cerca de R$ 50 bilhões) e nos Emirados Árabes Unidos (cerca de R$ 12 bilhões).

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Cobrança da tarifa Pix para clientes pessoa jurídica da Caixa começa em 19 de julho

A Caixa Econômica Federal confirmou que iniciará a cobrança tarifa Pix de seus clientes pessoa jurídica a partir de 19 de julho, nos moldes do que outros bancos já fazem.

Na nota enviada à imprensa, o banco público pontuou que não realiza cobrança de tarifa Pix de seus clientes pessoa física, de microempreendedores individuais (MEI) e de beneficiários de programas sociais.

A cobrança da tarifa de pessoa jurídica é autorizada pelo Banco Central. Mais cedo, a deputada federal Carla Zambelli criticou a mudança de orientação do banco em suas redes sociais. “Empresários que usam a Caixa vão começar a pagar taxas no PIX a partir de julho!”, escreveu a parlamentar bolsonarista em suas redes sociais.

Nos bastidores, membros da instituição financeira dizem que a decisão é institucional e já estava tomada desde o fim do ano passado. Alguns bancos variam o patamar da taxa tanto nas transferências quanto no recebimento do Pix.

“A prática já é realizada por outras instituições financeiras e autorizada pelo Arranjo Pix desde novembro de 2020, conforme Resolução BCB nº 30/2020”, justificou a Caixa. “Mantendo o compromisso de oferecer aos clientes as melhores condições em seus produtos e serviços, a Caixa ressalta que os valores a serem praticados estão entre os menores do mercado”, alegou o banco no comunicado.

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