Brasil

A diretoria da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) analisará nesta terça-feira (22) proposta de consulta pública para reduzir o valor das taxas extras cobradas na conta de luz para bancar o uso de usinas térmicas.

As chamadas bandeiras tarifárias, porém, não devem ser acionadas este ano, diante do elevado nível dos reservatórios das hidrelétricas. Desde abril de 2022, está vigente a bandeira verde, que não representa cobrança adicional.

A proposta é feita cerca de dois anos depois da criação de uma bandeira extra para enfrentar a crise hídrica de 2021, uma das maiores que o país já viveu. Na época, a Aneel passou a cobrar mais R$ 14,20 por cada 100 kWh (quilowatts-hora) consumidos.

A ideia da área técnica da Aneel agora é reduzir a bandeira amarela em 36,9%, de 2,98 para 1,98 por 100 kWh. A bandeira vermelha pode cair 31,3%, de R$ 6,50 para R$ 4,46 por 100 kWh. Já a vermelha nível 2, para secas mais severas, cairia 18,6%, de R$ 9,79 para R$ 7,87.

Segundo a nota técnica que embasa a proposta, a redução reflete a queda dos custos dos combustíveis das térmicas, o crescimento da oferta de energia hidráulica, e a suspensão de alguns contratos de térmicas emergenciais fechados durante a crise hídrica.

Se aprovada pela diretoria da Aneel, a proposta ficará em consulta pública, para receber contribuições do mercado antes de voltar à avaliação do colegiado.

A expectativa do mercado, porém, é que as bandeiras não sejam necessárias ao menos até o início do próximo período seco.

Em seu último programa mensal de operação, o ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) avalia que os reservatórios das regiões Sudeste e Centro-Oeste, principal caixa d’água do setor elétrico brasileiro, terminarão agosto no melhor nível da série histórica iniciada em 2000.

A projeção é que o nível das águas nessas regiões esteja em 79,7% no fim do mês. No Sul, estima-se 92,8%. No Norte, a previsão é 86,3%; e no Nordeste, 73,4%. Além de custear térmicas, as bandeiras têm o objetivo de sinalizar ao consumidor que há escassez de energia, para incentivar economia no consumo.

A área técnica da Aneel vai propor também mudanças na metodologia de acionamento das bandeiras, permitindo que sejam acionadas quando o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico) decidir intervir no mix de energia gerado no país.

Hoje, o acionamento segue uma escala que considera os volumes de energia térmica acionados pelo ONS.

Compartilhe esta notícia

Profissionais de enfermagem da Bahia vão às urnas no próximo dia 1º de outubro para eleger a nova diretoria para o Conselho Regional da Categoria (Coren). As eleições que vão ocorrer pela internet vão eleger a mesa diretora que ficará à frente da entidade no triênio de 2024 a 2026. Os 163 mil enfermeiros e auxiliares de enfermagem na Bahia terão duas chapas disponíveis para votação.

Intitulada de “Unidos Por Uma Enfermagem Mais Forte”, a Chapa 1 tem reafirmado o trabalho realizado durante a gestão nos últimos anos. Responsável pelo o grupo e atual presidente do Coren-BA, Giszele Paixão diz que o maior desafio da atual mesa diretora foi a integração e regionalização das iniciativas promovidas pela entidade.

“Nosso desafio é regionalizar as ações, por isso temos uma compromisso nos próximos três anos de informatizar o Coren tornando mais acessível aos profissionais que a gente chama do Projeto Coren na Palma da Mão, onde o profissional conseguirá resolver toda a sua vida profissional sem precisar sair de casa”, disse Paixão em entrevista ao Bahia Notícias.

Giszele, que também é enfermeira, apontou ao BN que um dos planos do grupo na próxima gestão é a modernização e aproximação dos serviços do Conselho com a categoria.

“A gente precisa modernizar e digitalizar esse processo de regularização dos profissionais. Então nós temos um projeto que é trazer o Coren na Palma da Mão, para que o profissional consiga regularizar sua vida profissional e ter acesso aos serviços do Coren de forma digital sem precisar se deslocar e ter custo com isso. […] Queremos trazer mais modernização para o conselho correto e nos aproximar cada vez mais da categoria expandindo nosso atendimento e também abrindo novas subseções”, completou.

Um outro projeto da chapa é a realização de concurso para enfermeiros na Bahia, em 2024. O objetivo seria distribuir vagas para que profissionais da enfermagem fiscalizassem a atividade em hospitais de diferentes lugares do estado e prestem suporte a categoria.

“Já temos previsto para o próximo ano um concurso voltado para o enfermeiro, o profissional que é graduado. Esse concurso público tem o objetivo de fortalecer a fiscalização nas instituições de saúde dando também suporte aos profissionais que necessitam do Conselho”, revelou.

Os profissionais que desejam participar das eleições do Coren-BA e do concurso da entidade devem estar com anuidades regularizadas até o próximo dia 31.

Compartilhe esta notícia

Nesta terça-feira (15), a Petrobras comunicou um reajuste nos valores da gasolina e do diesel. Esses são os primeiros aumentos desde que a empresa adotou sua nova política comercial em maio, abandonando o conceito de paridade de importação.

O preço da gasolina nas refinarias da Petrobras será elevado em R$ 0,41 por litro, alcançando R$ 2,93. Já o diesel terá um acréscimo de R$ 0,78 por litro, chegando a R$ 3,80.

A justificativa para esses aumentos se baseia na consolidação dos preços do petróleo em um novo patamar, além da empresa estar operando em seu limite de otimização, inclusive realizando importações complementares.

A Petrobras vinha enfrentando questionamentos do mercado devido à retenção dos preços, especialmente em um contexto de aumento das cotações internacionais do petróleo. A defasagem significativa no mercado nacional também vinha acendendo alertas sobre o risco de escassez de diesel.

Esse cenário é motivo de preocupação no setor, uma vez que o consumo de combustível tende a crescer no segundo semestre, impulsionado pela maior demanda para o transporte da safra agrícola.

Ao abrir o mercado na última segunda-feira (14), o preço do diesel nas refinarias da Petrobras estava, em média, R$ 1,18 por litro abaixo da paridade de importação calculada pela Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom). A defasagem média nacional era de R$ 1,01 por litro.

No caso da gasolina, a discrepância era de R$ 0,90 por litro nas refinarias da Petrobras e de R$ 0,79 por litro na média nacional.

A combinação de restrições na oferta de diesel e o repasse das elevações nas cotações internacionais por parte de importadores privados já estava exercendo pressão sobre os preços dos combustíveis nos postos. Na semana passada, o valor médio do diesel S-10 subiu R$ 0,08 por litro, 

Compartilhe esta notícia

Por meio de nota, a Neoenergia informou que a queda foi ocasionada por uma ocorrência de grande porte no Sistema Interligado Nacional (SIN).

De acordo com a holding, mais informações sobre as causas da ocorrência devem ser disponibilizadas pelo Operador Nacional do Sistema (ONS).

Além dos estados do Nordeste, moradores do Rio de Janeiro, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais e Brasília relataram a queda de energia no estado.

A Neonergia está presente em 18 estados e no Distrito Federal por meio de geração, transmissão, distribuição e comercialização de energia.

Compartilhe esta notícia