O tucano Tasso Jereissati deverá ser o pré-candidato a vice na chapa de Simone Tebet (MDB) na disputa ao Palácio do Planalto. O anúncio deve acontecer nesta quinta-feira (9).
Conforme noticiou o Diário do Nordeste, um encontro entre lideranças tucanas em Brasília, nesta quarta-feira (8), formalizou o acordo entre MDB, PSDB e Cidadania. Nas redes sociais, o partido se manifestou sobre a aliança.
“Nesse importante momento da história do País será encaminhado, nessa quinta-feira, na Executiva Nacional do PSDB a proposta de coligação com o MDB para eleição de Presidente de República com o nome da Senadora Simone Tebet”, diz a nota.
Além de Jereissati, estiveram na reunião o presidente nacional do PSDB, Bruno Araújo; do MDB, Baleia Rossi; e do Cidadania, Roberto Freire.
Procurada, a asessoria do parlamentar cearense afirmou que não está comentando o assunto.
Uma investigação foi iniciada depois que denúncias de uma agressão sofrida pela jornalista Ellen Mascarenhas, diretora de comunicação da prefeitura de Jacobina, no norte do estado, viralizou nas redes sociais. O caso aconteceu durante uma festa junina promovida pelo município, na noite do último domingo (5), no Arraiá de Santo Antônio, dentro do Parque de Exposições de Jacobina.
Apontado como o agressor, o vereador Valnei dos Anjos (PCdoB) estaria alcoolizado quando abordou a jovem. Câmeras de segurança que fazem o monitoramento da festa teriam flagrado o momento da agressão. As imagens não foram divulgadas.
Até o início da noite desta terça-feira (7), a Polícia Civil não recebeu o registro da ocorrência. “A Delegacia Territorial de Jacobina estará à disposição para atendê-la”, informou o órgão.
Em nota divulgada nas redes sociais, o vereador disse que “está à disposição das autoridades para prestar todo e qualquer esclarecimento”. Valnei também afirma que comprovará sua inocência. “É necessário paciência e prudência para evitar julgamentos precipitados e pautados apenas nas visões superficiais, realizados à margem do contexto fático”, disse.
A reportagem entrou em contato com Ellen, mas não obteve resposta até esta publicação.
A prefeitura de Jacobina lamentou o ocorrido e afirmou que acompanhará com rigor os desdobramentos do caso. “Essa gestão é pautada pela defesa incondicional dos direitos das mulheres e igualdade de gênero. Reiteramos que a construção de uma cidade inclusiva e uma sociedade igualitária é incompatível com qualquer tipo de violência”, diz o texto.
Ellen trabalha com o atual prefeito da cidade, Tiago Dias, que também é filiado ao Partido Comunista do Brasil (PCdoB). O diretório municipal do PCdoB, repudiou a agressão sofrida pela jornalista.
“Acompanhamos com preocupação e atenção o caso em tela e se comprovada a suposta agressão, serão adotadas as devidas medidas disciplinares pelo Partido. Nosso Diretório repudia todo e qualquer ato que viole a integridade física e a moral humana. Em tempo, o PCdoB-Jacobina se coloca à disposição de Ellen, oferecendo todo suporte necessário”, diz o texto do partido divulgado no Instagram.
A Câmara de Vereadores da cidade informou que a denúncia está em apuração pelos órgãos competentes e, assim que apurados e confirmados pelos representantes legais, serão tomadas as medidas administrativas e judiciais.
“A Câmara Municipal de Jacobina, repudia qualquer ato e manifestações que aprofundem a desigualdades, o desrespeito, o preconceito e a violência contra as mulheres, cumprindo o dever de zelar pela garantia e direitos fundamentais”, disse em nota.
A Ordem dos Advogados do Brasil, subseção de Jacobina, também informou que a Comissão de Defesa da Mulher e da Advogada, acompanha de perto o caso.
“A Comissão de Defesa da Mulher manifesta o mais veemente repúdio da OAB Jacobina a toda e qualquer violência contra a mulher e ressalta que, nesses casos, é sempre muito importante que se escute e respeite as vítimas”, diz trecho da nota.
Pré-candidato a deputado federal por São Paulo, Guilherme Boulos (PSOL) disse, nesta quarta-feira (8), que, se o orçamento secreto “não acabar”, nem “papa Francisco resolve” os problemas do Brasil.
“E não basta eleger o Lula. Não vai resolver todos os nossos problemas no dia 2 de outubro. Nós vamos precisar também eleger um Congresso Nacional”, declarou. “Pode (eleger para a Presidência) o papa Francisco não vai resolver, se não conseguir acabar com essa sacanagem do orçamento secreto, e retomar a chave do cofre para o Executivo”, acrescentou Boulos, em entrevista a Mário Kertész na Rádio Metropole.
Em entrevista à Rádio Metropole também há duas semanas, o líder do União Brasil, Elmar Nascimento, se defendeu das críticas feitas ao “orçamento secreto”. Segundo ele, a medida não tem nada de ilegal, e serve para dar “independência” ao Congresso Nacional.
Na avaliação de Boulos, Bolsonaro deu um “salto” negativo na relação com o Centrão. “Não é que ele governa com o Centrão. Ele terceirizou o governo. Ele entregou o governo para o Centrão. Isso inviabiliza a governalibilidade”, disse ele.
Boulos disse ainda que a “turma” do presidente Jair Bolsonaro (PL) e o próprio precisam ser punidos após o fim do governo. “Essa turma tem que responder na Justiça por que senão abre um precedente. O cara faz essa roubalheira a luz do dia. É história de trator superfaturado, de caminhão de lixo…”, afirmou.
“Hoje, o (procurador-geral da República) Augusto Aras está sentando em cima de todos os resultados da CPI do Genocídio. O diretor da Polícia Federal, do Rio de Janeiro, que ele indicou a dedo, está segurando os processos da rachadinha, do filho, da lavagem do dinheiro”, emendou.
O presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou nesta terça-feira (7) que o plenário da Casa deve analisar até o recesso parlamentar duas propostas de emenda constitucional para reduzir o preço dos combustíveis e energia. Pela Constituição Federal, o recesso no Congresso Nacional ocorre entre os dias 18 e 31 de julho.
A expectativa de Lira considera a previsão de que seja votado no Senado, na próxima semana, o Projeto de Lei Complementar (PLP) 18/2022, que limita a aplicação de alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre bens e serviços relacionados a combustíveis, gás natural, energia elétrica, comunicações e transporte coletivo.
“Nós estamos esperando e fazendo um apelo à sensibilidade do Senado Federal para que se debruce, debata e vote sobre esse assunto. Dificilmente, nós vamos ter uma decisão que não seja outra a não ser, respeitando a independência das Casas, mas uma votação de aprovação desse PLP”, disse Lira.
Redução do ICMS Em uma das PECs, seria autorizado aos estados a zerarem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) que incidem sobre o óleo diesel e o gás de cozinha (GLP). A proposta foi anunciada ontem (7) pelo presidente Jair Bolsonaro ao lado de Arthur Lira e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Com a medida, os governos estaduais contariam com uma compensação financeira equivalente à receita que deixaria de ser arrecadada.
Para que a proposta avance, é necessária a aprovação no Senado do PLP 18, que torna essenciais os serviços de combustíveis e que limita a cobrança do ICMS em até 17%. Segundo a proposta do governo, seriam possível compensar os estados que reduzirem os impostos sobre diesel e gás de cozinha no limite da essencialidade, ou seja, até esse limite dos 17%. Esse projeto foi aprovado pela Câmara em 25 de maio.
De acordo com Arthur Lira, o governo deve encaminhar uma outra PEC para garantir a competitividade do etanol, já que haverá desoneração dos impostos federais da gasolina. O parlamentar, no entanto, não detalhou a proposta.
A juíza do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Zandra Parada, determinou que o PT baiano retire do Instagram uma publicação que associa o pré-candidato a governador ACM Neto (UNIÃO) ao presidente Jair Bolsonaro (PL).
A ação contra o PT da Bahia foi ajuizada pelo União Brasil, que alegou que “é pública a posição contrária ao Governo Federal adotada pelo pré-candidato do partido representante (ACM Neto), bem como já teria declarado apoio ao ‘nome do deputado federal pernambucano Luciano Bivar como pré candidato ao Palácio do Planalto’, cuja candidatura será anunciada ‘ na data de hoje, dia 31 de maio de 2022”.
A magistrada acatou o argumento do União Brasil, e disse que a publicação do PT tem como “único objetivo de criar circunstância desabonadora da imagem do pré-candidato vinculado ao partido demandante, quando o associa a projeto político que, nos dizeres da postagem, estaria gerando mazelas sociais”.
A Justiça manda que o conteúdo seja retirado do ar em até 48 horas, sob pena de o partido ter que pagar R$ 2 mil de multa diária.