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Polêmica das eleições: entenda o processo de votação pelas urnas eletrônicas

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral , Luís Roberto Barroso, rebateu uma alegação, feita por Bolsonaro no início desse mês, de que as eleições seriam uma “farsa”. No entanto já foi mostrado, diversas vezes, que nunca houve registro de fraude com a urna eletrônica.

Desde 1996, quando o Brasil passou a usar a urna eletrônica, nunca houve registro de fraude. Isso dependeria de uma combinação improvável de violações. As urnas passam por testes públicos de segurança que servem para identificar e resolver falhas.

O processo de auditoria das urnas é extenso, e começa bem antes das eleições. Partidos políticos podem pedir uma verificação do resultado da votação.

O voto eletrônico passa por auditoria antes, durante e depois das eleições, segundo o TSE (Tribunal Superior Eleitoral). A Justiça Eleitoral faz a chamada “votação paralela”, que serve para verificar se as urnas eletrônicas estão registrando votos corretamente. Além disso, se um partido político pedir, é possível checar, após o fim da votação, os resultados de cada urna e comparar com a totalização (soma dos votos de cada urna) feita pelo TSE.

Os votos de cada urna são contados e divulgados pelos próprio equipamento, que gera um boletim impresso com os resultados. Os números são enviados ao TSE por meio de uma rede privada. Um supercomputador faz a soma dos votos. E todo o processo pode ser fiscalizado por diversas entidades, entre elas partidos políticos, MP, Forças Armadas, Polícia Federal e OAB.

Com a votação encerrada, a própria urna imprime o boletim de urna, que mostra o resultado da eleição naquele equipamento. O sistema auxiliar também emite um boletim. Os dados dos dois são comparados pela comissão de auditoria. Na votação oficial, os boletins de urna podem ser conferidos por qualquer cidadão. Além disso, os partidos podem fazer, de forma independente, a soma dos votos a partir do Registro Digital de Voto (RDV) de cada urna e comparar com o resultado final apresentado pelo TSE.

O RDV é um arquivo digital similar a uma tabela. Ele grava os votos de cada eleitor e os posiciona de forma aleatória no arquivo, como se a ordem fosse embaralhada, para preservar o sigilo da escolha de cada pessoa. O boletim de urna é gerado a partir das informações do RDV.

Apesar disso, a expressão “voto auditável” tem sido usada pelo presidente Jair Bolsonaro e apoiadores como sinônimo do voto impresso, cuja adoção está em discussão no Congresso. Para os defensores do comprovante de votação, o voto eletrônico não seria auditável — ou seja, não permitiria uma verificação para confirmar os resultados. A seguir, conheça os detalhes da auditoria feita pelo TSE e as críticas feitas pelos defensores do voto impresso.

Bolsonaro e apoiadores afirmam que só a impressão do comprovante do voto permitiria uma contraprova do resultado da eleição, por meio da recontagem dos papéis gerados pela urna eletrônica. O presidente e aliados costumam tratar a falta do comprovante como sinônimo de fraude.

Apesar disso, não há provas de fraude nas eleições com urna eletrônica no Brasil. O próprio governo Bolsonaro já admitiu não ter registro de irregularidades nas eleições de 2018. Para defensores do voto impresso, o comprovante é uma forma adicional de garantir a auditoria do resultado de uma eleição.

O TSE, por sua vez, afirma que o RDV substitui a necessidade do voto impresso. Se houver fraude na transmissão, na soma ou na divulgação dos votos, o RDV de cada urna pode ser consultado. Uma fraude nesse registro dependeria da violação das várias camadas de segurança no hardware e no software da urna, o que o TSE considera extremamente difícil de acontecer. O tribunal é contrário ao voto impresso não só por considerá-lo desnecessário no sistema brasileiro, mas também porque vê o uso do comprovante como algo que abre espaço para fraudes no resultado final.

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Em entrevista a Rádio Metrópole, Wagner admite reclamações sobre ausência de Coronel

O senador da República, Jaques Wagner (PT) admitiu, nesta segunda-feira, 18, durante entrevista à rádio Metrópole, que tem ouvido reclamação sobre a ausência do também senador Angelo Coronel (PSD) na campanha do pré-candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues.

A falta de engajamento do ex-presidente da Assembleia Legislativa na campanha do petista tem gerado especulações sobre possível apoio ao pré-candidato ACM Neto.

Segundo Wagner, ele iria fazer um contato com Coronel ontem, mas acabou ficando tarde e o mesmo decidiu não procurar ontem, o que segundo o Senador petista ocorrerá hoje.
Wagner sinalizou ainda sobre o mesmo estar ligado a campanha dos filhos, Diego e Ângelo Filho, mas que tem sentido falta dele e o pessoal tem cobrado.

Wagner também disse que há desconforto pelo fato do senador Ângelo Coronel não ter defendido, publicamente, o nome de Jerônimo Rodrigues ao governo da Bahia.

“Eu ouvi essa reclamação de que o pessoal não estava valorizando ele e tal. Fica perguntando: o que aconteceu que o outro senador não vem?”, revelou Wagner.

Wagner disse que Coronel não precisa de convite pra entrar na campanha e disse que os “senadores” sabem da sua “responsabilidade”.

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Bahia Política

Nordeste prefere Lula a Bolsonaro, outras regiões estão indefinidas

O Nordeste é a única das 5 regiões que indica um cenário cristalizado a favor de 1 dos líderes da corrida presidencial, se houver 2º turno. Lula ganharia com 34 p.p. de vantagem sobre Bolsonaro na região, por 62% a 28%, mostra o Poder Data.

Essa definição, no entanto, não se verifica nas outras regiões. No Sudeste e no Sul, Lula e Bolsonaro empatam tecnicamente em um eventual 2º turno, considerando-se as margens de erro de cada uma (2,7 p.p. no Sudeste e 4,7 p.p. no Sul).

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Solicitação de voto em trânsito começa nessa segunda-feira

A partir dessa segunda-feira, dia 18, eleitores podem pedir o voto em trânsito. O eleitor deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, munido de documento oficial com foto e indicará em qual município pretende votar.

O Voto em Trânsito é uma transferência temporária do local de votação. Atenção: ele só funciona pra quem continua no território brasileiro, e os cargos que são possíveis eleger mudam se você estiver fora do seu estado.

Para isso, é preciso observar alguns requisitos: estar no Brasil, em uma capital ou em um município com mais de 100 mil eleitores; estar com a situação regular no Cadastro Eleitoral e solicitar a habilitação entre 18/7 e 18/8 perante a Justiça Eleitoral.

Solicitação de voto em trânsito começa nessa segunda-feira

A partir dessa segunda-feira, dia 18, eleitores podem pedir o voto em trânsito. O eleitor deverá se dirigir ao cartório eleitoral mais próximo, munido de documento oficial com foto e indicará em qual município pretende votar.

O Voto em Trânsito é uma transferência temporária do local de votação. Atenção: ele só funciona pra quem continua no território brasileiro, e os cargos que são possíveis eleger mudam se você estiver fora do seu estado.

Para isso, é preciso observar alguns requisitos: estar no Brasil, em uma capital ou em um município com mais de 100 mil eleitores; estar com a situação regular no Cadastro Eleitoral e solicitar a habilitação entre 18/7 e 18/8 perante a Justiça Eleitoral.

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Bahia Municípios Política

A passagem de ACM Neto e Cacá Leão pelo Recôncavo

O roteiro dos pré-candidatos ao Governo do estado da Bahia, ACM Neto (União Brasil) e ao Senado da Republica Cacá Leão (PP) nas Eleições 2022 foi desenhado por sua coordenação junto a lideranças políticas de região do Recôncavo baiano.

Na última quinta-feira, (14) iniciaram a sua passagem pelo território em Cruz das Almas, onde foram recebidos pelo vice-prefeito André Eloy, vereadores, Camila Moura e Renan de Romualdo, dentre outras importantes lideranças. Em Cruz percorreram as principais ruas da cidade em carreata e encerraram a passagem pela cidade universitária com um evento em um espaço fechado com lançamento de candidaturas a deputados federais e estadual. 

Na sexta-feira, (15), foram até a cidade de Conceição do Almeida, onde foram recebidos pelo ex-deputado e ex-prefeito Joel Neiva, o segundo colocado na eleição de 2020, Pedro Coni e os vereadores de oposição da cidade.

Em seguida o município de Dom Macedo Costa fez festa para receber a dupla ACM Neto e Cacá Leão. No início da noite em São Felix, o prefeito Alex, os vereadores e o ex-secretário de saúde do estado Tonico, preparam uma caminhada pelas principais ruas da cidade. A última agenda da noite foi encerrada em Governador Mangabeira com uma grande festa da democracia, realizada pelo grupo político do prefeito Marcelo Pedreira. 

O município de Maragojipe já foi visitado pelos pré-candidatos e pela sua comitiva, já as cidades de Muritiba e Cabaceiras do Paraguaçu serão visitados após a convenção que será realizada no próximo dia 5 de agosto.

O penúltimo dia da agenda política de ACM Neto e Cacá Leão no Recôncavo começou com uma caminhada realizada pelo prefeito Dr. George e o seu grupo político pelas ruas de Sapeaçu, de lá a chapa de oposição na Bahia, fizeram uma grande carreata em Cachoeira, e no início da noite chegaram para participar de um momento histórico na cidade de São Felipe, onde

ACM Neto e Cacá conseguiram juntar, de forma inédita, em um palanque político os adversários: a família Moura, representada pela pré-candidata a deputada Mile Moura e os ex-prefeitos Rosálio, Chiquinho e Francisco Guedes. 

Em pouco mais de 60 dias ACM e Cacá já passaram por cerca de 90 cidades e neste domingo, (17) à visita se encerrou em Castro Alves onde o líder político Gleison preparou uma grande festa para encerar essa passagem da dupla ACM e Cacá pelo Recôncavo.

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