Política

Após o governador Rui Costa (PT) afirmar que aceita a “aposta” proposta pelo prefeito de Salvador, Bruno Reis (União Brasil), sobre quem vencerá as eleições para o Governo do Estado, o chefe do Executivo municipal subiu o tom neste sábado (17) e chamou o petista de mentiroso, acusando-o de “espalhar fake news”.

Rui havia topado a aposta sob a condição de, em caso de vitória de Jerônimo Rodrigues (PT), seu “prêmio” seria o prefeito reduzir o IPTU “mais alto da história de Salvador”.” No final da tarde, ele chega e coloca que aceitaria a aposta se eu reduzisse o IPTU de Salvador, dizendo que é o mais caro do Brasil.

O tema do IPTU, ao que tudo indica, será explorado bastante na campanha de Jerônimo contra ACM Neto. O imposto é alvo de reclamação das classes mais altas e o empresariado, grupo onde Neto tem grande apoio.

Bruno aproveitou para rebater outro tema que um calo na gestão petista no estado: o ICMS sobre os combustíveis.

“Agora, vocês sabem que o ICMS da Bahia é 18%, que é o mais alto e mais caro de todo o Brasil. É por isso que o combustível está nesse valor, que a cesta básica na Bahia é uma das mais caras do Brasil. É essa a verdade que ele precisa dizer apra os baianos”, pontuou o prefeito.

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O candidato ao Governo da Bahia, ACM Neto (União), se queixou, sexta-feira (16), das recentes decisões da Justiça Eleitoral que retirou várias inserções de televisão e rádio da coligação Pra Mudar a Bahia.

“Você deve ter notado que praticamente na última semana nossa propaganda ela sumiu da televisão. A Justiça Eleitoral já retirou cerca de 350 comerciais da nossa coligação. Quer dizer, do lado de lá os nossos adversários nos atacam, mentem, nos agridem, invadem o programa dos deputados, e nós é que somos punidos. Aí não dá”, afirmou.

O ex-prefeito de Salvador possui 13 inserções diárias em rádio e televisão. Desde o último sábado, o TRE tirou todas as inserções de Neto do ar até hoje. Já o candidato do PT, Jerônimo Rodrigues, teve apenas 15 inserções retiradas pela justiça eleitoral.

“Estou passando aqui para fazer uma cobrança que a Justiça Eleitoral dê tratamento isonômico. Nós não queremos nenhuma vantagem, mas também não vamos aceitar ser prejudicados. Queremos a mesma celeridade o mesmo tipo de julgamento para a nossa coligação e para a coligação dos nossos adversários”, destacou.

Neto salientou ainda que seguirá com sua campanha propositiva e levando sua mensagem e suas propostas pelo estado. “Enquanto isso, a gente segue levando a nossa mensagem por toda a Bahia e também aqui nas nossas redes sociais. Eu quero dizer ninguém vai nos calar, que ninguém vai conter o desejo dos baianos de mudança, de votar no 44”, frisou.

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Partido do presidente Jair Bolsonaro, o PL já gastou R$ 55,3 milhões com 13 candidatos a governador, mas João Roma, que disputa o governo da Bahia, ainda não recebeu nenhum centavo da Executiva nacional da legenda, segundo levantamento feito pelo Metro1 até esta sexta-feira (9) no site do TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

O maior beneficiado pelo PL, até agora, é o empresário Anderson Ferreira, que é candidato a governador em Pernambuco. Com 12% das intenções de votos, ele está em terceiro lugar, segundo a pesquisa Ipec (ex-Ibope), divulgada na última terça-feira (6). Lá quem lidera é Marília Arraz (Solidariedade), com 38%.

Assim como Anderson Ferreira, Roma está em terceiro lugar na briga pelo Palácio de Ondina, mas só tem apenas 8% das intenções de votos, segundo o Datafolha/Metropole. Ex-ministro da Cidadania, ele tem se queixado de falta de estrutura na sua campanha. Tem dito aos aliados que, se “tivesse mais braços”, poderia alcançar mais eleitores e ter um desempenho melhor nas sondagens de opinião.

O candidato do PL ao governo da Bahia tem até agora R$ 90 mil, todo recurso vindo de doação física. Se Roma não recebeu nenhum recurso do PL, a sua esposa, Roberta Roma (PL), que é candidata a deputada federal, foi contemplada com R$ 550 mil. Já seu ex-chefe de gabinete e presidente do PL-BA, Vitor Azevedo, foi agraciado com R$ 45 mil. Azevedo disputa uma vaga na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA).

Até o momento, o candidato a governador do PL, que recebeu menos recurso do partido, foi o empresário Manato, que ganhou apenas R$ 100 mil, para competir pelo governo do Espírito Santo.

Confira a lista completa: 

Manato (Espírito Santo) – R$ 100 mil
Coronel Diego Melo (Piauí) – R$ 300 mil
Zequinha Marinho (Pará) – R$ 1 milhão
Nilvan Ferreira (Paraíba) – R$ 1 milhão
Ronaldo Dimas (Tocantins) – R$ 1,5 milhão
Valmir de Francisquinho (Sergipe) – R$ 3 milhões
Marcos Rogerio (Rondônia) – R$ 4 milhões
Claudio Castro (Rio de Janeiro) R$ 6 milhões
Jorgilho Mello (Santa Catarina) – R$ 6 milhoes
Carlos Viana (Minas Gerais) – R$ 6,4 milhões
Major Vitor Hugo (Goiás) – R$ 7 milhões
Onyx Lorenzoni (Rio Grande do Sul) -R$ 8 milhões
Anderson Ferreira (Pernambuco) – R$ 11 milhões + R$ 230 mil (direção estadual)

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