Política

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João Roma articula adesão ao governo de Bruno Reis e mira área do turismo em Salvador

Candidato derrotado na disputa pelo governo da Bahia, o deputado federal João Roma (PL) pode ter abrigo na prefeitura de Salvador a partir de 2023. A informação circula nos bastidores e tem ganhado força ao longo dos últimos dias, apesar dos envolvidos negarem que existe uma negociação em aberto. Ex-chefe de Gabinete do então prefeito de Salvador, ACM Neto (União), Roma agora assumiria a área de turismo na gestão de Bruno Reis (União), sucessor e afilhado político de Neto. Segundo informações obtidas pelo Bahia Notícias, o representante de Jair Bolsonaro na corrida eleitoral baiana poderia assumir a Secretaria de Cultura e Turismo.

Caso se confirme a adesão de Roma à atual gestão soteropolitana, os aliados – que se tornaram adversários – seguiriam uma aproximação considerada improvável ao longo do pleito de 2022. À época, o deputado federal não poupou críticas a ACM Neto e a Bruno Reis, o que intensificou o afastamento entre os grupos políticos. No segundo turno, houve o apoio indireto de Roma ao ex-amigo.

Entre as razões para a mudança de postura está o resultado do PL na eleição, com a formação de uma bancada expressiva e que pode acelerar o processo de reconstrução de laços. Filiado ao PL, o deputado estadual Leandro de Jesus vocalizou a expectativa de o partido disputar a eleição em Salvador com uma candidatura própria a prefeito, tornando a legenda uma pedra no sapato para a reeleição de Reis. Com tempo de rádio e televisão e fundo eleitoral, uma virtual participação de Roma no embate poderia tirar votos importantes para o atual prefeito, que se coloca no campo político da direita.

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Brasil Política

Líderes do PT e aliados se reúnem hoje com Lula para pedir indicação de ministro da Fazenda

Com dificuldade na articulação da “PEC da Transição”, líderes do PT e de outros partidos da aliança se encontram nesta sexta-feira (25) com o presidente eleito em São Paulo para propor que ele indique logo o ministro da Fazenda. A informação é do jornal “O Globo”.

Os aliados avaliam que falta um “rosto” para encampar a medida que permitirá ao novo governo pagar o Bolsa Família de R$ 600 em 2023 e também outros gastos. 

Faz parte do grupo o senador Jaques Wagner (PT-BA), que ontem afirmou que o que falta é “ministro da Fazenda” para destravar as negociações da proposta de emenda à Constituição.

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Brasil Política

PT avalia Rui como candidato à Presidência da República em 2026, diz jornal

Integrantes do entorno do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) resistem à ideia da senadora Simone Tebet (MDB) assumir o Ministério do Desenvolvimento Social (atual Cidadania). De acordo com o jornal O Globo, a avaliação é que, ao comandar a pasta de orçamento bilionário responsável pelo Bolsa Família, Tebet teria condições para criar conexões com a população de baixa renda e, assim, elevar o seu capital político. Mesmo longe, a eleição de 2026 já é alvo de especulações porque Lula afirmou que não disputará a reeleição.
 

Ainda segundo a publicação, o governador Rui Costa e o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad são citados como possíveis candidatos a presidente em 2026. Um dos aliados mais próximos de Lula disse para o jornal que o presidente eleito não entregaria o comando dos programas sociais a uma possível adversária do PT na próxima eleição presidencial. Ele não vê possibilidade de o partido abrir mão de indicar o sucessor de Lula. 

O entendimento, porém, não é unânime. Segundo alguns petistas, Tebet terá o ministério que desejar porque, diante do cenário político tenso, não podem haver deserções na frente ampla criada no segundo turno da eleição.

A possibilidade de o próprio Lula, ao fim do seu governo, decidir por apoio a Tebet não é descartada nesse grupo. A decisão romperia com uma postura que os aliados do PT classificam como hegemônica por parte do partido.


De acordo com a avaliação de uma liderança do PT, na montagem do governo Lula começará a indicar os caminhos para a sua sucessão. Os primeiros nomes devem ser anunciados nos próximos dias.

Um outro caminho considerado possível por integrantes do entorno de Lula é uma candidatura presidencial encabeçada pelo vice Geraldo Alckmin (PSB).

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Presidente da Comissão de Infraestrutura e Turismo da ALBA critica serviço do sistema ferry boat

Presidente da Comissão de Infraestrutura, Desenvolvimento Econômico e Turismo da Assembleia Legislativa da Bahia (Alba), o deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil),cobrou melhorias hoje (09/11), na gestão do sistema ferry boat, responsável pela travessia Salvador – Mar Grande.

Diante das inúmeras reclamações dos usuários, nos últimos dias, o parlamentar classificou como “um grande descaso”, o serviço prestado pela concessionária. Desde a última segunda-feira são várias as queixas de demora no embarque, causando muitos prejuízos aos passageiros. Motoristas esperaram hoje (09/11), 1 h 30 e 2 horas para embarcarem nos terminais São Joaquim, em Salvador, e no de Bom Despacho, na Ilha de Itaparica.


“Como presidente da Comissão de Infraestrutura e Turismo não posso deixar de me pronunciar sobre essa questão que tem se agravado ano após ano. Os prejuízos são grandes às pessoas que dependem do serviço, às atividades econômicas e ao turismo, pois a Ilha de Itaparica é um dos grandes destinos do nosso estado. Apelamos por uma solução para esse problema, que lamentavelmente tem sido negligenciado pelo Governo e os órgãos de fiscalização. É preciso que a empresa administradora apresente um plano eficiente que ajuste as operações, uma vez que o fluxo de passageiros tende a aumentar com a chegada da alta estação. Se o serviço está ruim agora, imagine quando entrar o período de festas e do verão”, afirmou.


O deputado lembrou que essa sempre foi uma das pautas do seu mandato. Quando presidente da Comissão de Defesa do Consumidor, Tavares também reivindicou melhorias para o sistema, principalmente que a empresa responsável disponibilizasse um plano operacional, informando de forma antecipada a quantidade de ferries que fariam a travessia, nos períodos de maior fluxo, a exemplo das festas de final de ano e carnaval.


Ascom: Deputado Pedro Tavares

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Ministro do TSE manda Twitter retirar do ar publicações de Janones contra Bolsonaro

O ministro Paulo de Tarso Sanseverino, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), determinou que o Twitter exclua duas postagens do deputado federal André Janones (Avante-MG) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição.

A decisão cautelar (urgente) foi tomada na sexta-feira (21) e o Twitter foi notificado neste sábado (22), segundo o TSE. O prazo para retirar as publicações do ar era de 2 horas, sob pena de multa de R$ 100 mil por hora de descumprimento.

Em uma das postagens, o deputado André Janones chamou Bolsonaro de “fascista” e “assassino”. Em outra, chamou o presidente de “miliciano”.

Ao analisar o caso, o ministro disse que as publicações “transmitem desinformação prejudicial à integridade do próprio processo eleitoral e também à honra e à imagem do candidato Jair Messias Bolsonaro”.

“As publicações realizadas pelo representado indicam manifesta ilegalidade, pois atribuem abusivamente expressões como “fascista”, “assassino” e “miliciano”, de forma ofensiva, injuriosa e difamatória, a candidato ao cargo de presidente da República, em afronta ao art. 22, inciso X, da Res.-TSE nº 23.610/2019”, escreveu Sanseverino.

O pedido contra Janones foi ajuizado pela coligação Pelo Bem do Brasil, formada pelos partidos Progressistas, Republicanos e Partido Liberal, este último do presidente e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro.

As publicações já não estão mais no ar.

G1

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