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Roma e Nilo justificam voto contrário à PEC da Transição aprovado em 1º turno na Câmara

Os deputados federais Marcelo Nilo (Republicanos) e João Roma (PL) justificaram os votos contrários à PEC da Transição, que foi aprovada em 1º turno na Câmara dos Deputados na noite de terça-feira (20). Dos 39 parlamentares baianos, apenas quatro votaram contra a medida.

Em publicação no Twitter, Roma argumentou que não votou favorável, porque a medida desrespeita o teto de gastos. “Irresponsabilidade fiscal, mais pobreza, desemprego e desigualdade social. Foi por isso que votei não contra essa PEC do absurdo, que quer afundar o nosso Brasil”, escreveu.

Nas últimas eleições, Roma disputou o Governo da Bahia e usou o Auxílio Brasil como principal peça da sua campanha. O benefício foi criado durante sua gestão no comando do Ministério da Cidadania.

Já Nilo usou como defesa a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Gilmar Mendes, que autorizou a retirada de recursos para pagamento de benefícios de renda mínima do teto de gastos. “Ao furar o teto em mais de R$ 145 bilhões, sem necessidade após decisão de Mendes, Lula teria poder absoluto sobre como gastar todo este dinheiro”, aponta o deputado baiano.

A proposta irá garantir o pagamento dos R$ 600 do Bolsa Família, com acréscimo de R$ 150 por criança até seis anos, a partir de janeiro de 2023. A manutenção do valor do benefício foi promessa de campanha tanto do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT), quanto do candidato derrotado Bolsonaro.

O texto-base do relator Elmar Nascimento (União), foi aprovado por 331 votos a 168. A análise da proposta será retomada em sessão do Plenário prevista para esta quarta (21), quando os deputados votarão destaques que podem mudar trechos do texto.

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Governo Lula terá 37 ministérios, diz Rui Costa

Neste sábado (17), o presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), definiu que seu governo terá 37 ministérios. A informação foi confirmada pelo governador da Bahia e futuro ministro-chefe da Casa Civil, Rui Costa, neste sábado (17).

Atualmente, após enxugamento dos ministérios feito no início da gestão de Jair Bolsonaro, e recriação de parte delas depois, são 23 ministérios ativos.

De acordo com Costa, a orientação é ampliar os ministérios sem criar cargos novos.

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Bahia Política

PSOL aprova não ocupar cargos nos governos de Lula e Jerônimo

A Executiva Nacional do PSOL aprovou,  por unanimidade, neste sábado (17), não ocupar cargos no Governo Lula e  nem nos governos estaduais onde o PT  possui aliança com setores partidários do centro ou da direita. Na Bahia, a Executiva Estadual vai seguir a deliberação da nacional e os dirigentes do PSOL Bahia  também não poderão ocupar cargos no futuro governo de Jerônimo Rodrigues. A sigla deliberou que, o filiado que  compor a direção do partido e optar em  ocupar cargos no governo Lula ou nos Estados, deverá se  licenciar da função que ocupa no PSOL e não estará representando o Partido Socialismo e Liberdade.

O  setor majoritário  composto pelas  correntes internas  de Guilherme  Boulos e de Juliano Medeiros recuaram da posição  de ocupar cargos no governo Lula. Entretanto, o PSOL ressalta que  essa deliberação da Executiva Nacional não significa dizer que o partido  vai fazer oposição ao governo. O PSOL aprovou a defesa do governo Lula nas ruas, no parlamento, e na governabilidade.

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Brasil Política

Margareth Menezes se pronuncia após ser acusada de dever mais de R$ 1 milhão a União

A cantora Margareth Menezes publicou um comunicado nas redes sociais, nesta sexta-feira (16), para se defender das acusações de estaria devendo milhões aos cobres públicos. De acordo com a revista Veja, a futura ministra da Cultura do governo Lula tem uma dívida de R$ 1,1 milhão junho à Receita Federal.

Conforme divulgado pela reportagem, os valores são referentes a impostos não recolhidos pelas empresas Estrela do Mar Produções e Criações, responsáveis pela produção da baiana. Os auditores do Fisco descobriram que ela recolhia o INSS de seus empregados, mas não repassava à Previdência.

Em nota, Margareth disse que as atividades de suas empresas, assim como todo o setor cultural, foram afetadas pela pandemia da Covid-19, e que as dívidas com a União estão sendo pagas, “por meio dos processos de regularização Fiscal, que legalmente são normatizados pela Receita Federal e colocados à disposição para todos”.

“Portanto, inexiste dívida Tributária nos valores citados pela publicação e o passivo atualmente existente vem sendo parcelado e com pagamento de parcela em dia, seguindo o seu curso regular”, esclarece nota.

Além disso, de acordo com a apuração da matéria, em 2020, o Tribunal de Contas da União (TCU) condenou a Associação Fábrica Cultural a devolver 338.000 reais aos cofres públicos, após constatar irregularidades na prestação de contas e comprovar que houve cotação fictícia de preços para a realização de um evento.

Ademais, de acordo com a artista baiana, no julgamento, ficou comprovada a execução integral do evento e a aplicação dos recursos repassados pela União. No entanto, ela afirma que “a responsabilização da Fábrica Cultural se deu, apenas, pela constatação de impropriedades na documentação apresentada como prestação de contas, sendo que os débitos, inicialmente, imputados vêm sendo, formalmente, negociados, com a AGU para regular pagamento pela Associação”.

Em nota, a futura ministra diz ainda que a defesa da associação informou que vai recorrer ao tribunal pedindo a prescrição do caso e pedir para entregar documentos novos para “comprovar a regularidade da prestação de contas” e extinguir o débito.

Ainda em 2020, o TCU descobriu o pagamento suspeito de R$ 120 mil pela Associação Fábrica Cultural à empresa Foco Entretenimento, gerenciada por duas diretoras da ONG de Margareth. Por conta da irregularidade, o TCU determinou a devolução de parte dos recursos, o que nunca aconteceu, segundo a reportagem. Devido a isso, a ONG Margareth Meneses, por conta disso, teve o nome inscrito no Cadastro de Inadimplentes (Cadin) e está impossibilitada de firmar novas parcerias com a administração pública.

Bahia Notícias

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Bahia Política

Jerônimo diz que lista de secretários está 90% fechada

O governador eleito Jerônimo Rodrigues (PT) disse nesta quinta-feira, 15, que a lista dos futuros secretários está quase finalizada. 

“90% na cabeça.  Agora, eu preciso só combinar com os partidos e as pessoas. Eu não comuniquei oficialmente, quem vai ser. Então, eu tenho que conversar com a pessoa, porque no ato do anúncio do convite eu já vou colocar aquelas combinações”, comentou Jerônimo, após participar da inauguração de uma escola estadual, no bairro de Sussuarana, em Salvador.

O petista ainda afirmou que vai aproveitar o final se semana para fazer os últimos ajustes na composição do secretariado e pretende anunciar uma parte dos nomes na segunda-feira, 19.

“Não vai ser o time completo. Vou soltar uma lista na segunda. Em mais quatro ou cinco dias, até o dia 29 ou 30, nossa expectativa é que possa completar o time todo”, explicou.

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