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Lula proíbe ministros de entrar com celular no gabinete presidencial

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tem proibido ministros e assessores de entrarem com o celular em seu gabinete, localizado no terceiro andar do Palácio do Planalto.

Segundo auxiliares presidenciais, ministros e assessores palacianos precisam deixar o aparelho na antessala antes de adentrar no gabinete de Lula para despachar. Por conta da proibição, auxiliares que se reúnem com o presidente no gabinete do Planalto costumam levar impressos documentos que apresentarão a Lula, de acordo com o Metrópoles.

Na primeira reunião ministeral ampliada do novo governo, realizada em 6 de janeiro numa sala do Planalto, Lula também proibiu que seus ministros portassem celular.

Interlocutores dizem que, além de evitar gravações indesejadas, Lula veta celulares nesses encontros para evitar que seus auxiliares se distraiam. O presidente, como já noticiou a coluna, não tem celular próprio.

Diferente de Lula, Jair Bolsonaro costumava permitir que alguns de seus ministros e assessores mais próximos entrassem com o celular no gabinete presidencial.

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Afonso Florence é exonerado da Casa Civil de Jerônimo

Um dos primeiros nomes a ser escolhido para o secretariado de Jerônimo Rodrigues (PT), Afonso Florence, nomeado para a chefia da Casa Civil, foi exonerado do cargo na noite desta quinta-feira (5).

A decisão consta na edição suplementar do Diário Oficial do Estado (DOE), publicada na noite de hoje. O decreto é assinado por Jerônimo Rodrigues. Segundo o Governo do Estado, em nota, as funções dele serão assumidas pelo chefe de Gabinete, Carlos Mello.

“Com essa formalização, o parlamentar fica liberado para concluir o mandato, em andamento, como deputado federal em Brasília”, diz um trecho da nota. Afonso Florence, que é do PT, foi reeleito para a Câmara dos Deputados nas eleições de outubro de 2022. O mandato na atual legislatura vai até fevereiro deste ano.

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Política de Santo Amaro: vereador cassado por ser oposição desabafa

O vereador Fabinho Malhado (PCdoB), do município de Santo Amaro da Purificação, voltou a afirmar que foi alvo de um “golpe” ao ter sido cassado do cargo por meio de um ofício no fim do ano passado. Ele acusa o então presidente da Casa, Benivaldo das Dores (Avante), de desrespeitar os ritos legais do processo para perda de mandato. O regimento interno assegura direito à ampla defesa e votação em plenário.

Fabinho diz que tampouco foi notificado. Segundo ele, Benivaldo utilizou a manobra porque seu candidato à sucessão ao comando do Legislativo, o governista Luciano Caldas (PP), não teria votos suficientes para se eleger na disputa. Nos bastidores, o comentário é que um manda-chuva da gestão municipal em parceria com o presidente da Câmara estaria promovendo uma verdadeira caça aos vereadores oposicionistas.

De acordo com o vereador, a alegação do presidente da Câmara era de que ele havia somado sucessivas faltas durante o trabalho legislativo. O vereador, por sua vez, disse ter apresentado justificativas quando não pode comparecer.

“Ele [Benivaldo] fez isso porque sabia que iria perder. Não houve nem notificação. Todas as minhas ausências nas sessões foram justificadas, mas ele alega que eu tive dez faltas. Quando ele me cassou, deram sumiço nos livros de atas e no livro de presenças. Com certeza fizeram isso para falsificar. No dia seguinte, houve a cassação do meu mandato”, afirmou ao Varelanet.

Além de perder o mandato de vereador, Fabinho também ficará inelegível por dez anos, caso não consiga reverter a situação judicialmente. Washington Luís de Jesus (PcdoB), seu suplente, assumiu a vaga.

Defesa vê perseguição política e recorre na Justiça

A defesa do vereador entrou com um mandado de segurança na Justiça Eleitoral de Santo Amaro e chegou a obter uma liminar (decisão provisória) favorável para reaver o mandato de Fabinho. A Câmara, por sua vez, recorreu ao Tribunal de Justiça da Bahia, que derrubou a liminar. Os representantes de Fabinho agora estudam que medidas irão adotar.

Fabinho Malhado afirma estar sendo perseguido por atuar na oposição à gestão da atual prefeita, Alessandra Gomes (PSB), contra a qual propôs instalar duas CPIs (Comissões Parlamentares de Inquérito): uma para apurar um gasto de pouco mais de R$ 2 milhões em reforma de escolas; a segunda questionando um gasto de R$ 13 milhões em obras de asfaltamento.

De acordo com o vereador, desde que passou a fiscalizar as ações do Executivo, começou a sofrer retaliações articuladas, segundo ele, por Ricardo Almeida, ex-prefeito santamarense e marido de Alessandra. Almeida já foi preso sob suspeita de liderar um esquema de corrupção que desviou cerca de R$ 20 milhões à época em que estava à frente da prefeitura, entre 2012 a 2016. Ele nega as acusações.

Em outubro, Ricardo Almeida disputou uma cadeira de deputado estadual, mas não obteve votos suficientes.

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Deputado eleito, Diego Castro condena câmeras nos uniformes da PM: ‘Governo deveria se preocupar em pagar periculosidade e insalubridade’

Eleito deputado estadual com quase 34 mil votos e uma das principais vozes do bolsonarismo na Bahia, Diego Castro (PL) condenou, nesta quinta-feira (5), a confirmação da instalação de câmeras nos uniformes dos policiais militares.

A novidade foi anunciada nesta semana pelo novo secretário de Segurança Pública do governo de Jerônimo Rodrigues, Marcelo Werner, logo quando foi empossado para o cargo.

“Sou absolutamente contra a implantação de câmeras nas fardas dos nossos policiais. Como representante da população na Assembleia Legislativa trabalharei para que a medida não saia do papel”, disse Diego Castro.

Para o advogado, “o trabalho da honrosa PM da Bahia é de extremo risco e os equipamentos iriam inibir quaisquer ações que fossem necessárias em suas respectivas missões”.

Ainda segundo Diego, “o governo deveria se preocupar em pagar periculosidade e insalubridade aos nossos profissionais de Segurança Pública”.

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Brasil Política

Em ato simbólico, faixa presidencial é entregue para Lula por grupo diverso de cidadãos brasileiros

Quebrando a tradição, a equipe do presidente utilizou o momento para homenagear a população do Brasil

Após o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) se negar a entregar a faixa presidencial para o atual chefe de Estado, Luiz Inácio Lula da Silva (PT), a solenidade recebeu um novo significado. 

Para além da continuação de uma tradição, neste domingo (1°), a equipe do petista transformou o momento em um ato simbólico, já que a faixa não foi entregue ao presidente por seu antecessor, mas por um grupo de cidadãos brasileiros.

Os responsáveis pela entrega do artefato foram: Cacique Raoni Metuktire, ativista indígena; Francisco, jovem negro de 10 anos de idade; Weslley Viesba Rodrigues, metalúrgico do ABC; Aline Sousa, catadora; Murilo de Quadro Jesus, professor de português; Jucimara Fausto dos Santos, cozinheira que participou da Vigília Lula Livre; Ivan Baron, influenciador digital e ativista anticapacitista; Flávio Pereira, artesão que participou na Vigília Lula Livre.

Logo depois do gesto, o presidente iniciou seu segundo pronunciamento, desta vez voltado à nação. “Quero começar fazendo uma saudação especial a cada um e a cada uma de vocês. Uma forma de lembrar e retribuir o carinho e a força que recebia todos os dias do povo brasileiro, representado pela Vigília Lula Livre, num dos momentos mais difíceis da minha. Hoje, neste que é um dos dias mais felizes da minha vida, a saudação que eu faço a vocês não poderia ser outra, tão singela e tão cheia de significado. Boa tarde, povo brasileiro”, declarou.

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