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Caso cigana Hyara: Dias antes de ser assassinada, fotos íntimas de sogra e tio de cigana foram vazadas

Poucos dias antes do trágico assassinato da adolescente cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, fotos íntimas de sua sogra e tio foram divulgadas na internet. Isso ocorreu em seis de julho deste ano. Vale destacar que uma das linhas de investigação aponta que a morte da garota pode estar relacionada a esse envolvimento extraconjugal.

Segundo a advogada da família da jovem, Janaína Panhossi, as imagens foram amplamente disseminadas pelo WhatsApp, chegando até o marido da menina, também com 14 anos, que é considerado o principal suspeito do assassinato.

Entretanto, ainda não se tem certeza se essa foi a motivação do crime. “Não posso afirmar que o assassinato foi motivado por esse fato. O que a família alega é que pode ter sido uma retaliação em decorrência desse relacionamento extraconjugal entre a sogra e o tio da vítima”, declarou a advogada.

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“Será que teremos que confiar mais nos criminosos do que nas forças policiais?”, questiona mãe de Gabriel

Samily Souza, mãe do garoto de 10 anos, Gabriel Silva da Conceição Júnior, que perdeu a vida durante uma operação em Portão, na cidade de Lauro de Freitas, expressou um questionamento contundente que destaca a derrota do Estado no combate à violência na Bahia.

“Será que nós, moradores, teremos que depositar mais confiança nos criminosos do que nas polícias?”, indagou ao vivo nesta segunda-feira (24/07), durante o jornal Bahia Meio Dia.

Gabriel foi ferido em frente à sua residência na tarde de domingo (23/07). Ele foi socorrido ao Hospital Menandro de Faria e posteriormente transferido para o Hospital Geral do Estado, onde foi constatado o óbito.

“Eu vi a viatura chegando e já atirando. Não houve troca de tiros. Eu quero justiça. Eu quero que eles sejam responsabilizados”, afirmou Samily em outro momento.

As primeiras diligências de apuração do caso foram realizadas pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa, e o Departamento de Polícia Metropolitana (Depom) continuará com a investigação.

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Grande Salvador: 598 mortes no 1°semestre, 20% a mais que o anterior 

O Instituto Fogo Cruzado registrou 792 tiroteios com 759 vítimas no primeiro semestre de 2023 em toda Salvador e região metropolitana. Em média, foram 132 tiroteios por mês e aproximadamente quatro por dia entre janeiro e junho de 2023. Em comparação com o semestre anterior, que concentrou 753 tiroteios com 663 baleados, a incidência da violência só aumentou. De lá pra cá houve um aumento de 5% no número de tiroteios e 14% no número de pessoas baleadas.

O aumento da letalidade chama atenção para o período. De acordo com o Relatório Semestral do Instituto, do total de vítimas mapeadas neste semestre (759), 598 pessoas foram mortas, o que compreende um aumento de aproximadamente 20% em comparação ao semestre anterior, onde foram registradas 499 mortes nos 753 tiroteios registrados.

O número de feridos neste semestre teve uma leve redução em relação ao semestre anterior. De janeiro a junho deste ano foram registradas 161 pessoas feridas por arma de fogo, uma redução de 2% no número de feridos.

Ações e operações policiais

Do total de tiroteios registrados neste semestre (792), 285 ocorreram durante ações e operações policiais, que culminaram na morte de 207 pessoas e deixaram 45 feridas. Esses casos correspondem a aproximadamente 36% do total de tiroteios no período informado. No semestre anterior, onde foram registrados 753 tiroteios, 244 deles ocorreram durante ações e operações, deixando 172 pessoas mortas e 48 feridas.

“O que nos chama atenção, além do aumento da letalidade em relação ao semestre anterior, é a decisiva participação dos agentes de segurança na produção da violência armada na região pesquisada. As operações policiais são um vetor da violência armada na Bahia. 

Isso aparece nos dados sobre ações policiais, perseguições com tiroteios em vias públicas e ainda a participação de agentes em quase 67% das chacinas ocorridas, e 64% das mortes resultantes desses eventos”, afirma Dudu Ribeiro, cofundador da Iniciativa Negra por Uma Nova Política de Drogas, e coordenador da Rede de Observatórios da Segurança na Bahia.

“Isso mostra que a violência armada na cidade de Salvador e região metropolitana têm participação decisiva dos agentes de segurança pública e que continuamos privilegiando enquanto Estado a lógica do confronto e da produção sucessiva de mortes em detrimento da prevenção e proteção dos territórios”, reforça Dudu.

Balas perdidas

O estudo aponta que 30 pessoas foram atingidas por bala perdida entre janeiro e junho de 2023: nove pessoas foram mortas e 21 ficaram feridas. Em comparação ao semestre passado, onde foram registradas 21 baleados, houve um aumento de 43% no número de pessoas baleadas.

Disputas

Neste semestre, 93 tiroteios foram registrados em meio a disputas, que resultaram na morte de 60 pessoas e deixaram 29 feridas. Vale ressaltar, que o Instituto Fogo Cruzado considera tiroteios em disputa os que envolvem grupos armados, incluindo milícias, entre outros grupos. No último semestre de 2022 foram registrados 104 tiroteios, com 45 mortos e 28 feridos.

Perseguições

Dos 792 tiroteios registrados de janeiro a junho deste ano, 64 deles ocorreram em meio a perseguições, onde 42 pessoas foram mortas e nove ficaram feridas. No semestre anterior, foram registrados 58 tiroteios em perseguições, que deixaram 48 pessoas mortas e 10 feridas.

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Elísio Medrado: Sobe para 6 número de mortos em ação policial

O número de homens mortos em uma ação policial em Elísio Medrado, no Vale do Jiquiriçá, subiu para seis. Conforme a Secretaria da Segurança Pública do Estado (SSP-BA), o caso ocorreu durante confronto entre policiais militares e um grupo criminoso.
 
Quatro deles teriam sido socorridos, mas não resistiram aos ferimentos, e dois morreram no local do tiroteio. Duas mulheres que acompanhavam o grupo foram detidas.
 
Segundo o G1, na ação foram apreendidas duas submetralhadoras, uma pistola, uma espingarda, munição de fuzil e um carro com restrição de roubo. As ações tiveram equipes das Rondesps Recôncavo e Leste, das 27ª, 33ª e 99ª Companhias Independentes da Polícia Militar (CIPMs), das Cipes Litoral Norte, Central e Chapada, do Grupamento Aéreo (Graer), do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) e do 14° Batalhão da Polícia Militar (BPM).
 
O material apreendido foi levado para a delegacia de Amargosa, também no Vale do Jiquiriçá.

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Cigana morreu asfixiada após tiro, diz laudo da necropsia

A morte da adolescente de origem cigana Hyara Flor Santos Alves, de 14 anos, foi causada por hemorragia, ou perda de sangue, que resultou em anemia severa. Além disso, o tiro interrompeu a passagem de ar, levando à asfixia e causando lesões generalizadas. As informações constam no laudo da necropsia, assinado na quarta-feira (12) pelo perito médico-legal.

Hyara Flor foi morta este mês em Guaratinga, no extremo-sul da Bahia, com um tiro abaixo do queixo. O esposo da vítima, também de 14 anos, é apontado pela família dela como o principal suspeito do crime, que teria sido motivado por vingança. Ele e o sogro da menina fugiram depois do ocorrido, e ainda não foram encontrados.

De acordo com a advogada da família de Hyara, Janaína Panhossi, o laudo não define se o disparo foi feito de forma acidental ou intencional.

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