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Manicure é encontrada morta no interior baiano após família receber ligação com pedido de R$ 30 mil

O corpo de uma manicure, de 37 anos, foi encontrado com marcas de tiros em Jaguaripe, no Baixo Sul baiano. Até a manhã desta quinta-feira (2), nenhum suspeito foi localizado. Segundo o Blog do Valente, parceiro do Bahia Notícias, a vítima foi identificada como Márcia Pereira Santos.

Na última terça-feira (1°), o corpo dela foi encontrado em estado avançado de decomposição em uma estrada vicinal de Jaguaripe. A vítima tinha desaparecido no sábado (29) após ir a um enterro na cidade. Logo após, o pai dela teria recebido uma ligação que exigia um resgate de R$ 30 mil.

A delegacia de Jaguaripe apura a autoria e a motivação do crime.

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Polícia

CERCO DO PETO: 1º de Agosto começa com tiroteio e morte no Engenho Velho da Federação

A manhã de 1º de Agosto começou com uma intensa troca de tiros no Bairro Engenho da Federação, em Salvador. Um homem apontado como traficante foi baleado e não resistiu aos ferimentos.

Segundo informações, policiais do Pelotão de Emprego Tático Operacional (PETO) da 41ª CIPM foram acionados por moradores após um grupo de traficantes ameaçar famílias. Ao chegar no local, os policias foram recebidos a tiros e algumas casas chegaram a ser atingidas.

Ainda não há detalhes se algum policial ficou ferido. As guarnições pediram reforço e incursões estão sendo realizadas com apoio da Rondesp Atlântico para capturar os outros criminosos.

Informação: Alô Juca

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Bahia Polícia

Segurança pública: A limpeza na bandidagem da Bahia; mais de 15 mortos em 3 dias durante operações policiais 

Nos últimos três dias, operações policiais intensa vem sendo realizada no Estado da Bahia, com o objetivo de enfrentar a crescente onda de violência. O discurso de combater a criminalidade com “amor e carinho” do Governador Jerônimo Rodrigues, parece ter sido substituído por ações mais enérgicas e contundentes.

Durante o final de semana, sete indivíduos foram mortos em Jauá, seguidos por oito em Itatim, incluindo duas mulheres. Demonstrando a determinação das autoridades em enfrentar a criminalidade, nesta tarde de segunda-feira, mais quatro indivíduos foram mortos em confrontos com policiais em Cosme de Farias, em Salvador.

Essas operações policiais com resultados letais têm gerado debates sobre os métodos utilizados no combate à criminalidade. Por um lado, há aqueles que acreditam que a ação policial mais enérgica é necessária para proteger a sociedade e conter o avanço da bandidagem. 

Por outro lado, críticos argumentam que é fundamental garantir que os procedimentos policiais sejam conduzidos dentro dos limites da lei, evitando abusos e violações aos direitos humanos.

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Polícia

Itatim: Cinco dos oito mortos em confronto com a PM possuíam mandado de prisão em aberto

No último domingo (30), ocorreu um confronto entre a Polícia Militar e oito suspeitos na cidade de Itatim. De acordo com informações da PM, as vítimas eram integrantes do grupo criminoso denominado Bonde do Coqueiro, envolvido em tráfico de drogas, assaltos e aproximadamente 30 homicídios nos últimos três anos.

Por volta das 5h da manhã, as guarnições foram surpreendidas por diversos disparos de arma de fogo, o que resultou em um confronto armado. Após o tiroteio, os oito indivíduos foram encontrados mortos no local.

A PM revelou que três mulheres e cinco homens faziam parte do grupo e que, entre eles, três possuíam mandados de prisão em aberto por tráfico de drogas, dois por roubo à mão armada e um por homicídio. Os outros três não possuíam antecedentes criminais.

Além das vítimas, as autoridades apreenderam nove armas de fogo, drogas embaladas e para embalar, diversos objetos relacionados ao local e até mesmo alimentos. Todo o material apreendido foi levado e apresentado na sede da 12ª COORPIN em Itaberaba.

Acredita-se que o grupo criminoso tinha envolvimento em uma série de crimes na região, incluindo tráfico de drogas, assaltos a veículos e pessoas, e homicídios. A morte dos oito indivíduos representa um forte golpe para o grupo e pode contribuir para a redução da violência na região.

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Polícia Salvador

Violência crescente: Salvador e RMS tem 4,5 tiroteios por dia; veja bairros mais afetados 

Tiros dos mais diversos calibres, inclusive de fuzil, cortam o céu constantemente, e moradores vivem dias de terror com a escalada da violência em Salvador e região metropolitana. Isso porque de janeiro até o dia 28 deste mês, foram registrados 939 tiroteios, segundo o Instituto Fogo Cruzado. Uma média de 4,5 confrontos por dia entre traficantes e também em ações policiais. Desse total, 711 pessoas morreram. 

Ainda de acordo com os dados, 900 pessoas foram baleadas e apenas 189 sobreviveram. Dos 939 confrontos, 341 ocorreram em ações policiais. Já no primeiro semestre deste ano (até junho), o Fogo Cruzado registrou 792 tiroteios com 759 vítimas. Em média, foram 132 tiroteios por mês e aproximadamente quatro por dia entre janeiro e junho de 2023.

“São bairros violentados, e a gente precisa ver que existe uma mobilização de organizações ligadas ao tráfico de drogas e de armas do Sudeste para o Nordeste, a Bahia, em particular, e uma pulverização desse comércio, o que tem ampliado o número de conflitos. Em paralelo, o Estado continua optando pela mesma lógica de incentivo ao confronto, ter uma polícia muito letal e que participa de cerca de 35% dos tiroteios que a gente monitora, além da ocupação de territórios negros e periféricos”, declara o sociólogo Dudu Ribeiro, da Iniciativa Negra, organização da sociedade civil parceira do Fogo Cruzado na Bahia.

O instituto usa tecnologia para produzir e divulgar dados abertos e colaborativos sobre violência armada, fortalecendo a democracia. Com uma metodologia própria, o laboratório de dados da instituição produz 40 indicadores inéditos sobre violência nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Recife, Salvador e, futuramente, Belém.

Segundo Ribeiro, para se ter um ambiente seguro, é preciso prevenir a violência. Neste caso, o Estado deve investir na formação dos agentes de segurança pública e, principalmente, nas comunidades e nas pessoas que sofrem essa violência. “ O primeiro ponto é acreditar que se faz segurança pública com ciência. A gente precisa produzir melhores dados. A Bahia está entre os piores do Brasil na produção e transparência de dados. Se se faz boas políticas públicas se a gente sabe onde está incidindo. É preciso entender que as políticas de segurança não precisam ser feitas somente pelas polícias. O Estado precisa entender que as secretárias ligadas à educação, cultura, trabalho e justiça têm um papel a cumprir na segurança pública”, declarou Ribeiro.

Para o coordenador do Ideas (Assessoria Popular), Wagner Moreira, a violência “tem se dinamizado nos últimos anos e compreendê-la é importante para construir novas estratégias na política de segurança mais inteligentes e menos engessadas”. “Não é a primeira vez que ocorre alta da violência letal associada à disputa de facções nacionais em territórios soteropolitanos. A guerra entre facções ‘atrai’ resposta institucional. E passamos a ver no mesmo território a guerra entre o ‘mundo do tráfico’ e em paralelo a guerra entre a polícia e o tráfico. Estas guerras respondem a parte significativa da violência territorial. É imprescindível discutir o fracasso do modelo de ‘guerra às drogas’ e seu impacto nos territórios negros”, pontou.

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