O secretário da Segurança Pública Marcelo Werner disse nesta terça-feira (5) que as facções criminosas não vão causar terror à população da Bahia. Em coletiva para falar dos episódios de violência no Alto das Pombas e Calabar, o secretário disse que a polícia baiana está “fazendo frente” e melhorando a questão da segurança no estado. “As facções não podem se sobrepor às forças de segurança e não causarão esse terror e nem vão implantar a política de medo que querem fazer por aqui”, disse.
Werner negou também que a Bahia terá uma intervenção federal na área da segurança. “Negativamente, de forma alguma. A gente mostra pelas ações de inteligência e investimentos que há um avanço na melhora da segurança pública do estado”, afirmou.
Ele destacou o reforço do policiamento nas regiões. “Essa operação vem sendo idealizada após a notícia que circulou onde uma facção fazia demonstração de poder bélico para, além de afrontar as forças de segurança, levar terror e medo para a população”, disse.
Werner afirmou que a situação de facções grandes nacionais chegando ao estado não é algo que tem acontecido somente na Bahia.
“Vêm se associando cada vez mais com facções locais. Isso não é uma exclusividade da Bahia, diversos estados do Norte, Nordeste, Sul e Sudoeste vivem essa realidade. Associações das grandes facções não só para fornecimento de armas, mas de drogas também. Dentro dessas alianças, as principais facções de nosso país acabam transmitindo o modus operando para outras facções locais”, disse.
Ontem, a polícia apreendeu seis fuzis 556, oito pistolas e três granadas. Sete suspeitos foram mortos em troca de tiros com a Polícia Militar. Oito foram presos acusados de manter pessoas em cárcere privado. “Com os fuzis de ontem, chegamos a 44 armas desse modelo apreendidas desde o início do ano. É o dobro em relação ao que foi feito no ano anterior”, disse o secretário.
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