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Polícia Civil realiza apreensão de armas e munições em operação contra grupos criminosos em Jequié

Em uma operação realizada na manhã de quinta-feira (27), diligências para o cumprimento de mandados de busca e apreensão em imóveis ligados a integrantes de grupos criminosos resultaram na apreensão de um revólver calibre 38, seis munições intactas, uma balança, uma caixa para armazenar munições e um celular.

A ação, conduzida por policiais da Delegacia Territorial de Jequié, teve como alvos indivíduos investigados por envolvimento em homicídios na cidade. O material foi localizado na residência de um dos suspeitos, que foi autuado em flagrante por posse ilegal de arma de fogo.

As investigações prosseguem com o objetivo de identificar todos os autores e integrantes dos grupos criminosos. As armas e munições apreendidas foram encaminhadas para perícia.

A operação contou com a participação de equipes da 9ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Jequié) e da Coordenação de Apoio Técnico à Investigação (Cati/Depin).

Fonte: Rádio Sociedade

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SAJ: suspeito morre durante confronto com a Rondesp

Na noite desta segunda-feira (25), um suspeito morreu durante uma troca de tiros com a Rondesp na BA-046, na localidade da Praia do Dendê em Santo Antônio de Jesus por volta das 22h.

Segundo informações da PM, houve um confronto, após a guarnição se deparar com homens armados que começaram a deflagrar os disparos. O corpo foi removido para o departamento de Polícia Técnica.

Via Forte na Notícia

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Apreensão de fuzis na Bahia cresce 1000% em cinco anos

Em 5 de maio deste ano, mais um fuzil foi apreendido por policiais militares na localidade conhecida como Vila Verde, no bairro de São Cristóvão, em Salvador. A região é palco de uma disputa entre facções rivais, e tiroteios constantes costumam interromper a circulação de ônibus e suspender as atividades escolares. No dia 14 de abril, também na capital, outro fuzil foi apreendido por PMs em Mirantes de Periperi, no Subúrbio Ferroviário.

Não são casos isolados: nos cinco primeiros meses deste ano, 33 armas desse tipo foram localizadas na Bahia. Os dados são do Mapa da Segurança, levantamento do Ministério da Justiça e Segurança Pública.

O número de fuzis apreendidos no estado vem apresentando aumentos exponenciais. De 2020 a 2024, considerando os meses de janeiro a maio, a quantidade confiscada desse tipo de armamento saltou 1000%: de três armas em 2020 para as 33 deste ano.

O armamento de grosso calibre, de uso restrito das Forças Armadas, tem se tornado item comum nas ruas e vielas baianas, graças ao avanço do crime organizado no estado. Tanto que todo o número apreendido nos cinco primeiros meses de 2020 (três) foi ultrapassado ainda em janeiro deste ano, que terminou com 11 apreensões.
Antônio Jorge Melo, especialista em segurança pública, coordenador do curso de Direito da Estácio e coronel reformado da Polícia Militar da Bahia, explica que esse aumento está relacionado ao redesenho organizacional e geopolítico das organizações criminosas ligadas ao narcotráfico no estado.

“As organizações de cunho nacional, como o Comando Vermelho, o PCC [Primeiro Comando da Capital] e, agora, o Terceiro Comando Puro, que é rival do Comando Vermelho no Rio de Janeiro, estão fazendo alianças com as facções locais para ampliação do seu domínio territorial e do campo de negócios do narcotráfico. Nesse processo de expansão, está ocorrendo uma disputa territorial, em que essas organizações criminosas precisam conquistar novos territórios e manter os que já conquistaram. E eles fazem isso através do tráfico de armas. Fornecem um armamento para essas facções locais, para que elas possam conquistar e manter os territórios do tráfico de drogas ligados a cada organização”, explica ele.

Segundo o especialista, a maior parte dessas armas vem de fora do país, importadas da Europa até o Paraguai, e entram no Brasil por via marítima ou terrestre. No caso específico da Bahia, ele cita a divisa com oito estados e a extensão do litoral como outros fatores favoráveis para o tráfico de armas.

“Como o Brasil é um país com extensão de fronteira seca muito grande, ou seja, nós temos divisas com vários países aqui da América do Sul, é muito difícil manter o controle total dessas fronteiras. Isso, de certa forma, facilita o ingresso de drogas em geral e desse armamento, que não é fabricado aqui”, diz Melo.
No fim de 2023, uma apuração do Grupo de Investigações Sensíveis da Polícia Federal na Bahia desvendou um esquema multimilionário do tráfico ilícito de armas de fogo da Europa para a América do Sul. Segundo a Polícia Federal, uma empresa sediada em Assunção, no Paraguai, foi responsável pela importação de milhares de pistolas, fuzis e munições de vários fabricantes europeus na Croácia, Turquia, República Tcheca e Eslovênia.

As armas eram importadas da Europa para o país sul-americano, onde eram raspadas e vendidas ilegalmente a grupos de intermediários que atuavam na fronteira do Brasil com o Paraguai, para serem revendidas às principais facções criminosas no Brasil.

Até dezembro, a empresa investigada importou cerca de 43 mil armas para o Paraguai, movimentando em três anos cerca de R$ 1,2 bilhão. Nesse período foram realizadas 67 apreensões que totalizam 659 armas apreendidas no território brasileiro, em dez estados da federação: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Paraná, Mato Grosso do Sul, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia e Ceará.

Em fevereiro deste ano, três policiais militares e um penal, além de uma quinta pessoa que não é policial, foram presos sob investigação de tráfico de drogas em um grupo de WhatsApp formado por PMs. Os armamentos eram oferecidos pelo valor de R$ 70 mil cada.

Via Correio da Bahia

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Ex-BBB Matteus Amaral será investigado pelo MPF após denúncia de fraude no sistema de cotas raciais do IFFar

O Ministério Público Federal (MPF) decidiu abrir investigações para apurar se o ex-BBB Matteus Amaral fraudou o sistema de costas raciais do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha (IFFar). Denunciado por um ativista, Matteus será investigado por uma suposta falsidade ideológica durante a autodeclaração racial para ingressar na instituição.

“O Ministério Público Federal (MPF) recebeu a representação [denúncia]. O procedimento está em fase de análise preliminar das informações relatadas. Concluída essa etapa, o MPF definirá os próximos passos, o que pode significar a instauração de um inquérito, o arquivamento do caso ou outras medidas cabíveis”, diz a nota do órgão.

A própria instituição (IFFar) já havia se pronunciado publicamente afirmando que que o ex-brother havia ingresso através das cotas raciais e que um processo administrativo interno seria aberto para investigar as circunstâncias da inscrição.

“Após tomar conhecimento do caso envolvendo o ex-estudante do IFFar Matteus Amaral Vargas pelos veículos de imprensa, a instituição determinou a abertura de processo administrativo interno, com objetivo de identificar as situações que envolvem a participação dele no certame. Outras situações de mesma temática, que venham a ser apresentadas, terão o mesmo tratamento”, afirmou.

O IFFar confirmou que Matteus assinou a autodeclaração étnico-racial, que era a única validação das cotas para a entrada nos cursos. “Como pode ser constatado no edital e no Manual do Candidato daquele ano, a inscrição naquela cota exigia uma autodeclaração étnico-racial, preenchida e assinada, de que é preto, pardo ou indígena”, disse a instituição.

O alegretense se pronunciou sobre o caso e disse que ocorreu um erro em sua inscrição, que foi feita por um terceiro sem o seu consentimento ou conhecimento prévio. “Entendo a importância fundamental das políticas de cotas no Brasil. Por isso, lamento profundamente qualquer impressão de que eu teria buscado beneficiar-me indevidamente dessa política, o que nunca foi minha intenção”, afirmou o bicampeão da edição.

Fonte: Correio

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Policias acusados de matar homem em viatura vão a juri popular

O trio de ex-policiais acusados de assassinar um homem identificado como Genivaldo de Jesus, por asfixia em 2022, vai a júri popular. A decisão foi tomada pela Justiça Federal de Sergipe, na quarta-feira, 19, após negar o recurso da defesa durante audiência.

Os advogados dos acusados apresentaram o embargo de nulidade, contudo, o juiz rejeitou o pedido e ordenou que tivesse o julgamento, que ainda não tem prazo para acontecer. A decisão ainda cabe recurso e, caso a defesa não tente mudar o cenário, a data do júri deve ser divulgada nos próximos dias.

Genivaldo foi morto em maio de 2022 após ser jogado na parte de trás de uma viatura da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e os agentes lançarem spray de pimenta e gás lacrimogêneo, de acordo com o Ministério Público. Eles foram presos e denunciados. Em agosto do ano passado, o então ministro da Justiça e Segurança Pública, Flávio Dino, decidiu colocar o trio no olho da rua.

Fonte: A Tarde

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