Na noite de desta quarta 22, durante a intensificação do policiamento para o período junino, visando manter a ordem pública, guarnições da 27ª CIPM apreenderam 12 (doze) veículos com sistema de som tipo paredão, 03 (três) motocicletas em condição irregular e também uma determinada quantidade de droga ilícita na cidade de Cruz das Almas.
Todo o efetivo empregado nesses festejos juninos está focado em trabalhar de forma a trazer um São João de muita paz e segurança pública nas 12 cidades do recôncavo guarnecidas pela 27ª CIPM.
Os “Licores do Roque Pinto” e “Arraiá do Quiabo”, dois dos mais tradicionais fabricos de licor em Cachoeira, no Recôncavo baiano, foram interditados pela Polícia Federal, na última terça-feira (21).
Segundo informações da prefeita de Cachoeira, Eliana Gonzaga, a interdição aconteceu por volta do meio-dia por agentes da Polícia Federal.
A prefeitura sinaliza que a interdição impacta o município. Só o fabrico Roque Pinto emprega 60 pessoas.
Nesta semana de São João havia uma expectativa de venda alta na cidade. De acordo com a prefeita, o poder público tem atuado junto à Associação dos Licores e aos fabricos interditados para tentar reverter a situação.
Eliana Gonzaga também informou que a Vigilância Sanitária do município realiza fiscalizações e os fabricos de licor de Cachoeira atendem todas as normas e exigências.
Fiscalizações
Em 11 de maio, técnicos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) fiscalizaram fabricos de licor da cidade de Cachoeira e fizeram uma série de exigências e adequações.
Segundo a Associação dos Fabricos de Licor de Cachoeira, ocorreram duas visitas e foi estipulado um prazo de 60 dias (até 11 de julho) para que os locais atendessem exigências.
De acordo com o presidente da associação e gestor do fabrico “Licores Roque Pinto”, Roseval Pinto, o Mapa constatou irregularidades perante o Ministério da Agricultura. Nas visitas anteriores, os técnicos multaram a empresa e disseram que adequações precisavam ser feitas.
A associação informou que as adequações solicitadas pelo Ministério da Agricultura são:
mudanças no espaço físico dos estabelecimentos;
contrato de um químico responsável, ou engenheiro de produção ou engenheiro químico;
registro junto ao Mapa de cada um dos produtos que os estabelecimentos fabricam;
um documento com a planta do local e uma espécie de inventário de tudo que tem no fabrico (móveis, objetos, quantidade desses objetos, local onde ficam instalados/ armazenados).
O que dizem os fabricantes
O presidente da Associação dos Fabricos de Licor de Cachoeira e gestor do fabrico “Licores Roque Pinto”, Roseval Pinto, afirmou que os dois fabricantes se uniram para contratar emergencialmente um profissional que ajudará nas demandas exigidas pelo Ministério da Agricultura.
Ele lamentou que, antes da interdição, os produtos das duas marcas chegaram a ser retirados de dois supermercados de Salvador por fiscais do Mapa.
“Começaram a prender nossas mercadorias em dois supermercados em Salvador”, informou Roseval Pinto.
A reportagem entrou em contato com o Mapa, que disse que não comenta detalhes dos processos administrativos ou de ações fiscais em andamentos.
Patrimonialização do licor
A equipe da Fundação Hansen Bahia (FHB) iniciou, no dia 31 de maio, os trabalhos de pesquisa de campo, com entrevistas, fotos e captação de imagens para a construção de dossiê/inventário do saber e modo de fazer do licor de Cachoeira, através de parceria com o Instituto do Patrimônio Artístico e Cultura da Bahia (IPAC).
A pesquisa é uma das fases para tornar a técnica artesanal e secular que envolve a produção do tradicional licor de Cachoeira, um patrimônio cultural imaterial do estado.
Todo o trabalho está sendo acompanhado por profissionais de várias áreas, a exemplo de antropólogo, historiador, educador, jornalista, museólogo, entre outros. Todos os fabricos de licor reconhecidos pela Prefeitura de Cachoeira como patrimônio do sabor municipal estão sendo objeto desta pesquisa. Ao todo são 15 fábricas.
Uma série de entrevistas será feita nos próximos dias e o primeiro fabrico visitado foi o do licor A Gauchinha. Roque Amorim, produtor responsável, enfatizou ainda que a bebida, feita de modo artesanal, que mais demora para ser produzida é a de jenipapo, pois leva cerca de nove a 10 meses para ser finalizada.
“Eu compro a fruta, lavo, deixo na fusão, coloco no álcool e na água, na quantidade exata; após seis meses eu vou prensar ela, para tirar só o caldo. Comprei esse ano uma despolpadeira de frutas, a máquina separa os caroços da polpa, isso diminui o tempo de produção, além de utilizarmos também um liquidificador industrial”, disse o produtor.
O licor A Gauchinha produz cerca de 3.500 litros da bebida nesse período junino, entre abril e junho.
A assinatura da notificação de abertura do processo de registro especial do licor de Cachoeira foi realizada no dia 4 de fevereiro deste ano. A patrimonialização foi solicitada pela prefeitura do município e está na fase de estudos e elaboração de dossiê.
Após concluído, o material será enviado para aprovação pelo Conselho Estadual de Cultura e, em seguida, será homologado pelo governo do estado, o que possibilitará que o registro possa ser convertido em definitivo e inscrito no livro de registro especial dos saberes e modos de fazer.
O homem que agrediu a procuradora-geral de Registro no interior de São Paulo, disse à polícia que sofria assédio moral no local de trabalho. Demétrius Oliveira Macedo, 334 anos, também procurador, foi ouvido pela Policia Civil e foi liberado na sequência, uma vez que o delegado responsável pelo caso considerou que “não havia uma situação de flagrante”. A ação foi filmada por outra funcionária e mostrava o procurador desferindo socos e chutando a colega.
Fernando Carvalho Gregório, delegado do 1º Distrito Policial do município falou sobre o depoimento do agressor e a relação dos colegas no trabalho. “Ele admitiu que agrediu a vítima e alegou que assim o fez por sofrer assédio moral”.
O delegado também explicou sobre a decisão de liberar Demétrius após o depoimento. “
“Eu entendi que não havia uma situação de flagrante, e sim um fato criminoso. É claro que deveria ser devidamente apurado. Por isso, fizemos o registro da ocorrência e tomamos todas as diligências cabíveis na ocasião”.
“O fato também é analisado pelo Ministério Público (MP) e Poder Judiciário (PJ). Ao final de todos os trabalhos, teremos uma conclusão das investigações num processo, e uma eventual condenação”, ressaltou o delegado, que acrescentou não ser possível antecipar um resultado sem que tenham sido realizadas as devidas investigações.
O que diz a prefeitura
A administração municipal, por meio de nota, manifestou “mais absoluto e profundo repúdio aos brutais atos de violência realizados pelo Procurador Municipal contra a servidora municipal mulher que exerce a função de Procuradora Geral do Município. Que a vítima e sua família recebam toda nossa solidariedade, apoio e cada palavra de conforto e acolhimento”.
A prefeitura acrescentou que está tomando as providências necessárias e já determinou de imediato que o agressor seja suspenso, nos termos do art. 179, c/c inc. III do art. 180, ambos da Lei Complementar nº 034/2008 – Estatuto dos Servidores Públicos do Município de Registro, com prejuízo de seus vencimentos, a partir de 21 de junho.
Equipes da 33ª Companhia Independente PM, da Rondesp Sul e do Grupamento Aéreo da PM apreenderam cocaína, crack e maconha durante a Operação AeroSul, na tarde de domingo (19), no município de Valença.
A operação, que tem por objetivo a intensificação de ações para e redução de índices criminais, ocorreu em áreas sensíveis e de difícil acesso, como as localidades de Bolívia, Mangue Seco, Pôr do Sol e Guaibim. As guarnições também realizaram diligências em ambientes de mata e em manguezais, locais utilizados como abrigo e esconderijo de criminosos.
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Durante as ações, os policiais, ao adentrar em uma das zonas de manguezal, encontraram um grupo de indivíduos em barracas montadas, que, ao notar a aproximação das equipes, atirou contra as equipes. Houve revide e os suspeitos fugiram.
Após a varredura no acampamento, foram encontrados um carregador alongado para munições de calibre 9mm, uma balança de precisão, um colete antibalístico, 15 pés de maconha, 30 pinos de cocaína, 52 pedras de crack e 6 mil pinos para acondicionamento de drogas. Todo o material encontrado foi apresentado na delegacia de Valença, para as devidas medidas legais e cabíveis.
Uma van com fogos de artifício fora da validade foi interceptada na Avenida Paralela, em Salvador, nesta segunda-feira (20). A ação fez parte da “Operação Chamas”, do Ministério Público da Bahia (MP-BA), que fiscaliza o cumprimento da legislação e normas que regulam a comercialização, transporte e armazenamento de fogos de artifícios em todo o estado da Bahia.
Segundo o promotor de Justiça Solon Dias, coordenador do Ceacon, os responsáveis pelos fogos com validade vencida foram autuados em flagrante pela Polícia Civil e Delegacia do Consumidor (Decon) e responderão a um inquérito policial, que será posteriormente encaminhado ao MP-BA para análise e possível deflagração de uma ação penal.
“Os infratores estão sujeitos a pena de dois a cinco anos de detenção, além de multa”, destacou o promotor de Justiça.
Deflagrada nas cidades de Santo Antônio de Jesus, Sapeaçu e Cruz das Almas, no dia 13 de junho, a operação continuará até o mês de novembro em razão das eleições e Copa do Mundo.