Neste domingo (05/06) um grupo de homens armados atacou uma igreja católica na região de Ondo, no sudoeste da Nigéria, e matou pelo menos 50 fiéis, segundo informações do governo e da polícia.
O ataque aconteceu durante a missa matinal na igreja católica de São Francisco na localidade de Owo, uma região onde os atentados jihadistas e de grupos criminosos não são comuns.
O termo “jihadista” tem sido usado por acadêmicos ocidentais desde os anos 1990, e mais frequentemente desde os ataques de 11 de setembro de 2001, como uma maneira de distinguir entre os muçulmanos sunitas não violentos e os violentos.
Muçulmanos têm, a rigor, o objetivo de reordenar o governo e a sociedade de acordo com a lei islâmica, chamada de sharia. No entanto, jihadistas entendem que a luta violenta é necessária para erradicar obstáculos para a restauração da lei de Deus na Terra e para defender a comunidade muçulmana, conhecida como umma, contra infiéis e apóstatas (pessoas que deixaram a religião).
Por ora, não se sabe quem foram os responsáveis pelo ataque nem suas motivações. Mas há pelo menos 12 anos a Nigéria vem enfrentando uma insurreição jihadista no nordeste do país, enquanto grupos criminosos cometem sequestros envolvendo grandes quantidades de pessoas no noroeste e grupos separatistas operam no sudeste.
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