O presidente americano, Joe Biden, visitava Manaus, acompanhado da filha e da neta, quando a notícia urgente começou a estampar os sites e a chegar às redações de todo o mundo.
A Casa Branca autorizou a Ucrânia a utilizar o poderoso Sistema de Mísseis Táticos do Exército (ATACMS, pela sigla em inglês) para atacar alvos dentro do território russo.
Há mais de um ano, o governo de Volodymyr Zelensky buscava a permissão para lançar os mísseis terra-terra de longo alcance contra a Rússia. Sob condição de anonimato, fontes ligadas à Presidência dos Estados Unidos explicaram ao jornal The New York Times que a decisão de Biden foi uma resposta ao envio de cerca de 10 mil soldados da Coreia do Norte para a região de Kursk, no oeste da Rússia.
A medida teria caráter dissuasivo, a fim de demover o regime de Kim Jong-un de reforçar o apoio militar a Moscou.
Também seria uma resposta ao fato de a Rússia ter lançado um dos maiores ataques contra a Ucrânia em 997 dias de guerra, com 120 mísseis e 90 drones suicidas.
O principal alvo foi a infraestrutura energética. Onze pessoas morreram e 20 ficaram feridas. À noite, novo bombardeio russo deixou oito mortos, incluindo uma criança, em Sumi, no nordeste ucraniano. Em 65 dias, Biden entregará o poder para o republicano Donald Trump, que prometeu acabar com a guerra em 2025.
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