Na tarde de terça-feira, Leandro, morador da Baixa de Toquinha em Cruz das Almas, procurou o JornalZero75 para relatar uma situação envolvendo seu filho na escola 15 de janeiro.
Pai atípico de dois filhos com PcD, o mais velho, de oito anos, possui TDAH TOD, caracterizado por impulsividade, conduta agressiva e distúrbios comportamentais.
Sua esposa, ao ir buscar o filho na escola, foi informada pela professora que o filho havia sido suspenso por reagir de forma agressiva, devido à sua condição. A família ficou indignada ao questionar a professora sobre possíveis medidas futuras, sendo informada de que ele seria suspenso novamente, pois “precisava entender as regras”.
Leandro se indignou com a falta de compreensão da escola e ressaltou a necessidade de um tratamento especializado para crianças com deficiências. Ele criticou a falta de preparo da secretaria de educação municipal para lidar com essas situações e fez um apelo ao prefeito e às secretarias de saúde e educação para trabalharem juntas em prol desses pais atípicos e filhos.
Ele sugeriu que a prefeitura providenciasse capacitação para os professores lidarem com essas crianças, destacando a importância da educação e saúde para o desenvolvimento de seu filho.
Com o benefício negado pelo INSS, o menino recebe assistência do município, porém o acompanhamento médico é insuficiente.
“O neuropediatra só atende a cada seis meses, para uma criança que apresenta um comportamento como esse”, afirmou Leandro.
Leandro enfatizou a necessidade de intervenções pedagógicas específicas para alunos com autismo, visando promover uma educação inclusiva e de qualidade.
Cada criança com autismo possui necessidades únicas, exigindo abordagens personalizadas no ambiente educacional. Um enfoque individualizado é essencial para atender às necessidades educacionais específicas de cada aluno com autismo.
Compartilhe esta notícia