A Assembleia Geral para a escolha da nova diretoria do Consórcio Territorial do Recôncavo (CTR), realizada na manhã desta segunda-feira (16), em Castro Alves, terminou em tumulto e denúncias de agressão, envolvendo os prefeitos Ednaldo Ribeiro (Cruz das Almas), Thiancle Araújo (Castro Alves) e Marcelo Pedreira (Governador Mangabeira).
Prevista para eleger presidente, vice-presidente, tesoureiro e secretários do consórcio, além de deliberar sobre o orçamento e o contrato de rateio de 2025.
O pleito foi adiado para a próxima semana, mas a insatisfação gerada pelo adiamento terminou em tensão e confusão.
Denúncias e acusações
Ednaldo Ribeiro, um dos candidatos à presidência, demonstrou insatisfação com o adiamento, o que contribuiu para o tumulto na sede do consórcio.
Testemunhas próximas ao prefeito de Castro Alves, Thiancle Araújo, relataram que um segurança particular de Ednaldo Ribeiro exibiu uma arma de fogo durante a confusão.
O caso será investigado pela delegacia de Castro Alves, que apurou que o segurança é um colecionador de armas registrado em um clube de tiro.
Marcelo Pedreira afirmou que a confusão teve início quando Thiancle Araújo, prefeito de Castro Alves, teria cancelado o pleito ao perceber que a chapa de Ednaldo possuía maioria, com 10 votos contra 7 de sua candidata aliada.
Segundo Pedreira, Thiancle determinou a apreensão de documentos e ordenou a retirada dos servidores do consórcio, agravando o clima no local.
Além disso, Pedreira acusou Thiancle de ter levado seguranças armados à reunião.
“Tentaram me agredir e também a Ednaldo. Essa atitude antidemocrática é lamentável. Não vamos aceitar isso”, afirmou Pedreira.
Por outro lado, Thiancle Araújo explicou que “não tinha como deliberar por ausência do número de prefeitos necessário para a realização da assembleia”.
Ele também garantiu que “uma nova convocação será feita para garantir a eleição na próxima semana”.
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