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Mãe é flagrada tentando vender bebê recém-nascido no interior da Bahia

A mãe de duas crianças, sendo uma recém-nascida e outra de 4 anos, foi flagrada, na noite de quarta-feira (19), tentanto vender os filhos para comprar bebidas alcóolicas e drogas no centro urbano de Medeiros Neto, no sul baiano.

Segundo a Polícia Militar, a mulher estava acompanhado de um homem, o companheiro da genitora, mas não há confirmação se ele seria o pai das crianças. Os dois estavam embriagados na Rua Isabela Costa.

Policiais militares da 44ª Companhia Independente (CIPM) foram acionados para o caso e encontraram as crianças no colo de moradores da região, que ficaram revoltados com a situação. O bebê é um recém-nascido do sexo feminino e o irmão é um menino de aproximadamente 4 anos. Os dois foram encaminhados para a unidade saúde local, pois, estavam com sintomas de febre e com fome.

O Conselho Tutelar foi acionado para tutela das crianças, enquanto a mãe foi encaminhada à Delegacia de Teixeira de Freitas, onde a ocorrência foi registrada.

Fonte: Correio

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Salário médio dos baianos era sexto menor do Brasil em 2022, aponta IBGE

A Bahia tinha o sétimo maior contingente de unidades locais de empresas formais e de funcionários assalariados do Brasil em 2022. Por outro lado, a média salarial dos trabalhadores era de R$ 2.839,60, a sexta menor do país. O pagamento ficou abaixo da média nacional, de R$ 3.542,19 à época.

As informações são do Cadastro Central de Empresas (Cempre), atualizado anualmente e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (20). Confira os números:

469.986 unidades locais de empresas formais ativas na Bahia2.978.368 pessoas ocupadas, sendo 549.064 como proprietárias ou sócias e 2.429.304 como empregadas assalariadas.

O estudo mostra que, no quesito salário, os nove estados do Nordeste ocupavam as piores posições. O pior cenário é o da Paraíba, com média de R$ 2.636,51.

As remunerações eram maiores no Distrito Federal (R$ 5.902,12), no Centro-oeste brasileiro, no Amapá (R$ 4.190,94), na região Norte, e em São Paulo (R$ 4.147,84), no Sudeste.

Na divisão por área de trabalho, é possível observar que atividades financeiras, de seguros e serviços relacionados registraram a maior remuneração média mensal na Bahia. O setor, que empregava 24.427 pessoas, tinha salário médio de R$ 7.171,73.

Na outra ponta, estava o setor de atividades administrativas e serviços complementares, com o menor salário médio, de R$ 1.659,99.

Cenário nacionalDe acordo com o levantamento, a Bahia respondia por 4,4% das 10.607.102 unidades locais de empresas formais do Brasil. A lista era liderada por São Paulo, com mais de três milhões de unidades.

Já no quesito “pessoal ocupado”, o estado concentrava 4,7% do total nacional, calculado em 62.746.860 indivíduos empregados. Também nesse caso, São Paulo liderava a lista, com 18.391.352 pessoas empregadas.

Microempresas representavam mais de 90% das unidades baianasEm 2022, 92,5% das unidades locais de empresas ativas (434.577) na Bahia eram consideradas microempresas. Tratam-se de negócios com até nove pessoas ocupadas.

As pequenas empresas, que ocupam de 10 a 49 pessoas, somavam 30.306 unidades. Isso representa 6,4% do total. Quanto às empresas de médio porte, que têm de 50 a 249 pessoas ocupadas, o total era de 3.888 unidades locais, o equivalente a 0,8%.

Já as grandes empresas, com no mínimo 250 pessoas ocupadas, eram 1.215. O número representa 0,3% das unidades, a menor porção.

Administração pública concentra 28% dos assalariadosO estudo mostrou ainda que, embora a administração pública tivesse apenas 0,9% das unidades locais (4.328 em números absolutos), o setor concentrava 28% dos assalariados (679.839 pessoas).

Apesar disso, as entidades privadas lideravam os indicadores. Tais empresas eram a maioria das unidades locais em 2022 (398.133 ou 84,7% do total) e tinham o maior contingente de pessoal ocupado (2.086.321 ou 70%).

Entidades sem fins lucrativos também integram a lista. Essas empresas representavam 14,4% das unidades locais (67.525) e 6,8% dos assalariados (165.635).

Fonte: G1

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PRF já registrou mais de mil flagrantes de excesso de velocidade na BA

A festa mais tradicional do Nordeste já começou em toda a Bahia. O São João representa a época de maior fluxo de veículos circulando nas principais rodovias do estado em direção aos polos de festejos juninos, o que exige da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e dos próprios viajantes cuidados redobrados para proporcionar a segurança de todos.

Atento esta situação, desde o início do mês a PRF-BA intensificou as ‘blitzes’ em todas as regiões do estado, que tem a finalidade de assegurar conforto e segurança aos usuários. Entre os focos das equipes está o de coibir que os condutores apressados, coloquem em risco a vida dos demais motoristas que pretendem se deslocar nas rodovias federais durante as festividades do São João.

Para se ter uma ideia, entre segunda-feira, 17, e quarta, 19, foram registradas 1.144 imagens de veículos com velocidade incompatível, capturadas através do uso de radares portáteis posicionados estrategicamente em pontos identificados como críticos.

Os números são alarmantes, principalmente, os números registrados na BR-324 que correspondeu a quase 65% dos flagrantes totalizados durante esses 3 dias. No trecho de Amélia Rodrigues (Km 520 a Km 540 da BR 324) foram capturadas 738 flagrantes (imagens) de veículos transitando em velocidades superiores ao permitido.

O comportamento imprudente é um dos principais relacionados a sinistros de trânsito, causando ou potencializando os sinistros, gerando sobrecarga no sistema público de saúde, prejuízos econômicos e, o pior, deixando mortos e feridos.

Por isso que a PRF coíbe com rigor tal conduta, fiscalizando e autuando os motoristas que insistem em trafegar fora do limite permitido e ressalta que reforçara cada vez mais a fiscalização por meio do radar móvel, com o objetivo de preservar vidas.

Fonte: A Tarde

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Cancelamentos de festas fechadas diminuem procura de turistas em cidades baianas no São João, dizem moradores

Ao menos sete tradicionais festas privadas de São João não vão acontecer no interior da Bahia neste ano. Juntas, elas movimentavam a economia e atraiam turistas de fora do estado, mas perderam espaço para os shows gratuitos desde a pandemia. Prefeituras de 328 municípios já declararam gastos de R$ 333 milhões com a contratação de artistas para o período junino. Os shows continuam agitando as cidades, mas a mudança de perfil das festas afastou parte dos turistas, segundo moradores.

O corretor de imóveis Carlos Cabral analisa que o cancelamento do Forró do Piu-Piu, que não acontece em Amargosa desde 2022, diminuiu a procura de turistas por hospedagem na cidade. Ele trabalha com aluguel de casas e apartamentos durante o período junino. Diferentemente de anos anteriores, Carlos ainda possui 15 imóveis disponíveis para locação na semana que antecede o feriado do dia 24. No período, as diárias ficam até 300% mais caras na Bahia, como mostrou levantamento do Correio.

“Os turistas levam em consideração os preços e as atrações da festa. O Forró do Piu-Piu atraia muita gente para a cidade e quebrou todo mundo quando foi cancelado. A procura caiu cerca de 40%”, diz. Os visitantes vêm, em sua maioria, de cidades como Salvador, Vitória da Conquista e Jequié. O corretor ainda acredita que, sem a festa privada, o público mudou. “Antes, vinham mais jovens. Hoje, são pessoas mais velhas que frequentam a cidade”, fala.

Os ingressos para o Forró do Piu-Piu custavam entre R$ 120 e R$ 500, a depender do setor do evento. A última edição teve shows de Léo Santana, Henrique e Juliano, Forró do Tico e Danniel Vieira. Localizada a 388 quilômetros de Amargosa, a cidade de Senhor do Bonfim também perdeu sua principal festa fechada: o Forró do Sfrega.

Clício Santos, dono da Pousada Renascer, em Senhor do Bonfim, lamenta o fim do evento que atraia cerca de 20 mil pessoas por ano. Apesar de todos os seis quartos da pousada estarem reservados para o São João, o proprietário analisa que a procura foi menor neste ano.

“Em anos anteriores, o pessoal já estava procurando para alugar em janeiro e fevereiro. Dessa vez, foi mais em cima da hora. As pessoas estão se policiando mais por estarem sem dinheiro, e aqui também existia o Forró do Sfrega, que era muito conceituado”, diz. “A festa não vai acontecer e isso vai afastando a clientela”, lamenta Clício Santos.

A opinião, no entanto, não é compartilhada por todos os moradores da cidade. Aldenia do Nascimento, dona do Hotel Maranata, em Senhor do Bonfim, avalia que a procura cresceu neste ano, em comparação com 2023. “A procura sempre é grande aqui na cidade e este ano não foi diferente. Acredito que, em comparação com o ano passado, aumentou cerca de 20%. Nós só temos diárias disponíveis, mas os pacotes para todos os dias de festa já esgotaram”, diz.

O aumento dos preços para contratação de shows após a pandemia é um dos obstáculos para a realização dos eventos fechados no interior. Com o vácuo criado pelos cancelamentos das festas de camisa, como são chamadas, os municípios se tornaram os principais realizadores dos festejos.

Até o dia 17 de junho, 328 cidades já haviam declarado investimentos para contratação de artistas ao Ministério Público da Bahia (MP-BA). Os dados são disponibilizados online, no Painel dos Festejos Juninos. Diretor de relações institucionais da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis na Bahia (Abih-BA), Thiago Sena analisa que as festas gratuitas têm potencial para atrair turistas.

“Nós vemos o movimento de festas públicas com potencial de atrair turistas. O turismo no São João ainda é restrito a pessoas de dentro do estado, apesar de a procura por pessoas de fora da Bahia estar aumentando”, diz.

Além do Forró do Piu-Piu e do Forró do Sfrega, também não vão acontecer, neste ano, o Brega Light, em Ibicuí, Forró do Bosque, em Cruz das Almas, Forró do Lago, em Santo Antônio de Jesus, Forró do Bongo, em Alagoinhas, e Forró Coffee, em Itiruçú.

Fonte: Correio

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Bahia registra aumento de 27% no número de apreensões de arma de fogo em 2023 em relação a 2022

A Bahia registrou um aumento de 27% no número de apreensões de arma de fogo ilegais em 2023 em relação a 2022. Segundo balanço divulgado nesta quarta-feira (19), com números dos 16 meses da atual gestão do Governo Federal, foram 312 armas apreendidas em 2023 contra 245 no ano anterior. As apreensões foram feitas a partir de ações da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Secretaria Nacional de Segurança Pública (SENASP).

Ainda de acordo com os dados, disponíveis no portal de transparência ativa, em 2024, entre janeiro e abril, pelo menos 51 armas de fogo foram apreendidas na Bahia.

Ao todo, nos primeiros 16 meses do governo Lula, 13,3 mil armas ilegais foram apreendidas. Desse total, 10.935 armas foram apreendidas em 2023, aumento de 28% em relação a 2022, quando o país registrou 8.466 apreensões. Já em 2024, entre janeiro e abril, 2.405 armas já foram apreendidas.

O Rio de Janeiro foi a Unidade da Federação com mais armas apreendidas em 2023: 2.220, das quais 1.916 foram resultado de ações da Polícia Federal, 137 apreensões por parte da Polícia Rodoviária Federal e outras 147 por agentes da Força Nacional de Segurança. Na sequência, aparecem Paraná (1.177), Amazonas (726), Rio Grande do Sul (710), estados onde o número de armas apreendidas superou a casa das 700 unidades.

Fonte: Bahia Notícias

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