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Suspeito de estuprar o próprio filho é preso em Teixeira de Freitas

Um homem foi preso, na sexta-feira (5), suspeito de estupro de vulnerável na cidade de Teixeira de Freitas, localizada no extremo sul da Bahia. A vítima é o filho do suspeito, que tem apenas 2 anos.

Conforme informações apuradas com a polícia da cidade pela equipe de produção da TV Santa Cruz, afiliada da Rede Bahia na região, a criança apresentou sinais de abusos sexuais após retornar da casa do pai, durante visitas nos finais de semana.

Suspeito de estuprar filho de 2 anos alegou ser autista

Segundo a Polícia Civil (PC), em respeito ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), detalhes sobre o crime não podem ser divulgados. A vítima passou por exames de corpo de delito e as agressões sexuais foram constatadas.

Ainda conforme a PC, o suspeito alegou ter autismo e declarou ser inocente. O mandado de prisão preventiva contra ele foi cumprido após determinação judicial da 2ª Vara Criminal de Teixeira de Freitas. O suspeito foi encaminhado para a delegacia da cidade e segue à disposição da Justiça.

Fonte: Ibahia

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Corpos de vítima e suspeito de feminicídio são encontrados em fazenda no sudoeste da Bahia

Os corpos de um homem e de uma mulher foram encontrados pela polícia na Fazenda Lagoa Grande, no município de Tanhaçu, no sudoeste da Bahia na sexta-feira (5). A principal suspeita da polícia é de que o homem tenha cometido feminicídio e, em seguida, suicídio.

Ainda segundo a polícia, os dois eram um casal e foram identificados como Eliene de Moraes Oliveira e Arlindo Junes Santos Santana. A idade dos dois não foi revelada. 

Segundo o portal G1Bahia, a mulher teria sido morta por golpes de machado e foi o próprio filho do casal quem encontrou os corpos e acionou a polícia. Ainda não há informações sobre o motivo do crime. 

Fonte: Correio

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Quase 90% dos municípios baianos podem se inscrever em programa de planos de saneamento básico

Pelo menos 367 municípios da Bahia poderão se candidatar em um programa para elaboração de planos municipais de saneamento básico. Isso porque uma portaria do Ministério das Cidades facultou o acesso para cidades de até 50 mil habitantes, conforme o Censo do IBGE de 2022. A data limite para as inscrições é na próxima quarta-feira (10).

Com isso, podem participar desde os municípios menos populosos, como Catolândia, no Oeste; Lajedinho, no Piemonte do Paraguaçu; e Lajedão, no Extremo Sul; e outros mais populosos, como Poções, no Sudoeste; Jaguaquara, no Vale do Jiquiriçá; e Seabra, na Chapada Diamantina.

REGIÃO METROPOLITANA DE FORA

Pelo regulamento ficam de foram da seleção as cidades da Região Metropolitana de Salvador (RMS), mesmo que tenham população inferior a 50 mil habitantes. Sete, das 13 cidades, estão nessa condição, a exemplo de Itaparica, Vera Cruz, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, São Francisco do Conde e São Sebastião do Passé.

Também não poderão se candidatar municípios de médio porte, casos de Barra, no Oeste; Santo Amaro, no Recôncavo; Ribeira do Pombal, no Nordeste baiano; Itapetinga, no Médio Sudoeste; e Itaberaba, no Piemonte do Paraguaçu.

Segundo a Portaria, a capacitação será feita pela Univasf [Universidade Federal do Vale do São Francisco] em parceria com a Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades (SNSA). A lista dos municípios selecionados deve sair em até em até dez dias corridos, contados a partir da conclusão do processo seletivo. A seleção vale também para municípios de Pernambuco e do Rio de Janeiro.

Fonte: Bahia Notícias

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Proibição do uso de sacolas plásticas ameaça 93 fábricas na Bahia

A proibição do uso e distribuição de sacos e sacolas não recicláveis pelo comércio na capital baiana – e a discussão na Câmara Municipal de Camaçari de projeto de lei de igual teor –, põe em risco um setor com 93 indústrias transformadoras de plástico no estado, sendo 44 fabricantes de sacolinhas. Um mercado gerador de 11 mil postos de trabalho, 1,8 mil empregados em linhas de produção das embalagens.

A maior parte dos artefatos não é biodegradável, mas reciclada, diz o presidente do Sindicato da Indústria de Material Plástico do Estado da Bahia (Sindiplasba), Valdevino Souza.

“O problema hoje é que todo plástico é reciclável, mas o nível (de investimento em reciclagem) no País é pequeno, de apenas 6%”, afirma Souza, detacando a necessidade de estímulo.

Incentivo

“Há dificuldades envolvidas na captação, na falta de incentivo público, infraestrutura. São pequenas empresas (recicladoras), mas com folha de pagamento, os custos elevados”, afirma. Ainda de acordo com ele, a medida de restrição quanto à circulação dos insumos – mesmo que por enquanto somente em Salvador, mas em estudo também pelo maior município da região metropolitana -, “afeta a venda de quem produz, e deve resultar na redução do nível de emprego”.

“Será efeito cascata, porque fábricas deixarão de comprar matérias-primas, e a queda nas vendas levará a demissões. A decisão de proibir vai na contramão do que poderia ser feito. Tudo o que se faz envolve plástico no meio. É preciso reciclar, projetos que melhorem a coleta seletiva, a reciclagem”.

“Impedir não resolve os problemas do meio ambiente, e prejudica o social, reduz a arrecadação de impostos, empregos”, fala Souza

Presidente da Associação Empresarial do Plástico de Camaçari (AEPC), Fernando Muniz reitera que, no caso do município, não houve discussão sobre o assunto com a sociedade civil organizada e segmentos envolvidos, não se levando em conta, portanto, “impactos sociais e econômicos sobre a cadeia produtiva”.

A entidade representa os interesses de 25 empresas localizadas no Polo Industrial Plástico de Camaçari (Poloplast), que fabricam desde peças automotivas e eletroeletrônicos, até as sacolinhas de supermercado.

Fiscalização na capital

Em Salvador, está prevista para 14 de julho a entrada em vigor do decreto que modifica a norma corrente – que impede os sacos não recicláveis e cobrança pelas reaproveitadas pelo comércio -, exigindo dessa vez que os estabelecimentos da cidade ofereçam alternativas gratuitas de sacolas recicláveis.

Para o dirigente da AEPC, há o risco de fuga de plantas (industriais) para outras unidades, regiões do País, “a partir de uma mudança de padrão e perfil (queda na demanda)”.”Da forma como está sendo proposta (sem discussão), a medida passa a imagem de que Camaçari não é mais atrativa para outros negócios do setor plástico. Tem indústria instalada aqui que é a maior compradora de resinas da (petroquímica) Braskem”, diz Fernando Muniz.

De acordo com Muniz, o resultado sobre o setor ainda não foi mensurado. Ele afirma que precisaria de “uma quantificação por parte do comércio”. O mercado atendido pelas empresas do Poloplast não é apenas local, “mas tirando Salvador e Camaçari, a implicação será grande”.

“Estão construindo a narrativa de que as empresas plásticas não são favoráveis à medida, mas elas já adotam a economia circular de resíduos plásticos (nos processos), a gente abastece a cadeia produtiva de recicláveis”, afirma.

Por meio de nota, a Diretoria de Ações de Proteção e Defesa do Consumidor (Codecon) informa que o órgão está pronto para garantir o cumprimento da nova legislação e assegurar os direitos dos consumidores.

“A lei entrará em vigor 30 dias após a sua publicação, em 14 de julho de 2024, e a verificação do seu cumprimento será incorporada ao roteiro de fiscalização da Codecon. A lei exige que os estabelecimentos ofereçam alternativas gratuitas de sacolas recicláveis, como sacolas de papel ou outras opções seguras para o transporte das mercadorias. Os estabelecimentos que não cumprirem as novas normas estarão sujeitos a penalidades, incluindo notificações e autuações, com multas que podem variar de R$ 900 a R$ 9 milhões”, diz o texto.

Para o advogado Augusto Cruz, o consumidor precisa se reconhecer como parte integrante da “cadeia de valor”, não deixando o enfrentamento somente por parte da indústria, dos comerciantes. “O consumidor tem de querer isso (a não circulação de sacolas não recicláveis), do contrário, no ritmo que vamos, até 2050, teremos mais plástico do que peixes nos oceanos”, fala Cruz, citando dados do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente.

Com relação aos efeitos sobre a indústria, ele afirma que o setor “precisa entender o papel de importância que possui sobre as mudanças climáticas”. Consultor empresarial especializado em práticas de preservação do meio ambiente, responsabilidade com a sociedade e transparência (ESG, em inglês), Cruz fala que as organizações “precisam se reinventar”.

“Quanto menos produzirmos sacolas plásticas melhor. Vamos usar de pano, retornável, carrinhos de feira, e cada vez mais racionalizar o uso do plástico. Todo o prazo para adaptação já foi dado, e o consumidor não pode mais reclamar. Temos de ser responsáveis, pedir para que se reduza a geração de resíduos”.

Fonte: A Tarde

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Estudante é esfaqueado por colega em Juazeiro

Um adolescente de 16 anos foi esfaqueado por um colega do Colégio Estadual Lomanto Júnior, em Juazeiro, no Vale do São Francisco, onde ambos estudam. De acordo com a Polícia Militar, policiais foram acionados para averiguar uma briga entre dois adolescentes.

Ao chegar no local, os militares encontraram os dois jovens envolvidos na briga. O adolescente que foi ferido já estava sendo atendido pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e, em seguida, foi encaminhado ao Hospital de Traumas em Petrolina.

“O outro envolvido na briga estava na sala do diretor, com a faca utilizada no ato delituoso. O adolescente, acompanhado da sua genitora, e o material utilizado na agressão foram encaminhados à Delegacia de Polícia Civil da região”, diz a nota da PM.

Fonte: Correio

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