Bahia

Bahia Cruz das Almas

Mulher que esfaqueou cruzalmense na frente da filha é presa em Feira de Santana

Uma mulher de 33 anos, suspeita de matar o ex-companheiro em Feira de Santana, na Bahia, foi presa na noite de quinta-feira (19). Alexandre Fernandes de Souza Brito, de 38 anos, foi esfaqueado na frente da filha, de 10, na manhã do mesmo dia.

Segundo a Polícia Militar, a suspeita foi encontrada durante uma operação no bairro de Novo Horizonte e encaminhada para a Central de Flagrantes. Ela aguarda a audiência de custódia. 

Alexandre recebeu um golpe de faca nas costas, que atingiu o pulmão. A faca, que foi comprada recentemente, foi deixada no local do crime.

De acordo com informações preliminares, a mulher não aceitava o fim do relacionamento entre os dois, o que teria motivado a violência. Eles estavam casados há mais de 12 anos e tinham três filhas, de seis meses, dois e 10 anos.

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Bahia

Pedro Tavares comemora aprovação de projeto que fortalece saúde mental nas escolas da Bahia

O deputado estadual Pedro Tavares (União Brasil) celebrou a aprovação do projeto de lei 24.666/2022, de sua autoria, que estabelece medidas de conscientização e prevenção à ansiedade, depressão e suicídio nas escolas públicas e privadas da Bahia. A iniciativa busca promover ações que enfrentem os desafios da saúde mental entre estudantes e professores.

De acordo com Tavares, o objetivo central do projeto é oferecer a crianças e adolescentes uma compreensão mais profunda sobre os fatores que levam a esses transtornos, além de promover a prevenção. “Muitas vezes, um estudante conclui o ciclo escolar sem nunca ter recebido informações sobre ansiedade ou depressão, condições que têm avançado de forma preocupante na sociedade moderna. Com este projeto, queremos capacitar os alunos a reconhecerem sinais desses problemas e prevenirem impactos em sua saúde mental. Isso permitirá que desenvolvam plenamente suas competências e potencialidades”, destacou o parlamentar.

A proposta também engloba toda a comunidade escolar, incentivando atividades e diálogos que ajudem a identificar sintomas, buscar apoio e promover soluções práticas. Tavares reforçou seu compromisso com o bem-estar da população baiana: “Investir na saúde mental é investir no futuro da nossa sociedade.”

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Bahia

‘Golpe do PIX’: suspeito de desviar doações em telejornal é preso em Salvador

Um dos suspeitos de participação no “Golpe do PIX”, como foi apelidado o esquema de desvios de doações feitas a pessoas em situação de vulnerabilidade através do telejornal “Balanço Geral”, foi preso nesta quinta-feira (19), após ter a prisão preventiva decretada pela Justiça na quarta (18). 

Carlos Eduardo do Sacramento Marques Santiago de Jesus foi encontrado no bairro do Cabula, na capital baiana, e levado para o Departamento Especializado de Investigações Criminais (Deic). Além dele, Thais Pacheco da Costa também teve o mandado de prisão decretado. Ela ainda não foi presa.

Os dois são acusados de atuarem como operadores no esquema. De acordo com o Ministério Público da Bahia (MP-BA), o apresentador Marcelo Castro e o editor-chefe Jamerson Oliveira eram os líderes do grupo — eles não tiveram prisões decretadas. 

“Ele era um dos titulares das contas correntes em que eram depositado o dinheiro”, detalhou o delegado Adriano Moreira. 

A decisão judicial aponta que o mandado de prisão contra Carlos Eduardo e Thais foi motivado por conta da “periculosidade” dos acusados e por entender que “a fuga do distrito da culpa é fundamento válido à segregação cautelar”. 

“Como o processo se encontra em fase judicial, nós iremos proceder com as medidas de praxe, dentre elas a realização do exame de corpo e delito, a remessa dele para a Polinter, onde ficará custodiado, e aí o processo tramitará da forma que todo processo ocorre”, explicou o delegado Thomas Galdino. 

Ao todo, 12 pessoas foram denunciadas pelo MP-BA por crimes como associação criminosa, apropriação indébita e lavagem de dinheiro. O grupo teria se apropriado de R$ 407.143,78, o equivalente a 75% dos R$ 543.089,66 doados pela audiência do programa.

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Bahia Polícia

Filha de 10 anos presencia mãe matar pai a facadas após término de relacionamento em Feira de Santana

Na manhã desta quinta-feira (19), um crime passional abalou Feira de Santana. Alexandre de Souza Brito, de 38 anos, vendedor de picolé, foi morto a facadas pela esposa, que não aceitava o término do relacionamento. A tragédia ocorreu na Rua Padre Manoel da Nóbrega, via marginal da BR-116 Norte, próximo à Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), no bairro Novo Horizonte.

O crime foi presenciado pela filha mais velha do casal, de apenas 10 anos, que viu a mãe perseguir e atacar o pai com golpes fatais. A esposa de Alexandre, que ainda não foi localizada, usou uma faca nova, possivelmente adquirida para cometer o assassinato.

Detalhes do crime

De acordo com a polícia, o primeiro golpe atingiu Alexandre pelas costas, perfurando o pulmão. Após ele cair, a autora desferiu outro golpe no coração. O casal tinha um histórico de brigas, e na manhã do crime discutiram novamente, desta vez por questões financeiras. 

Alexandre tentou sair de casa, mas foi seguido pela esposa, que estava armada.

Além da filha de 10 anos, o casal tinha mais duas crianças, de 2 anos e de apenas 6 meses.

Premeditação e busca pela suspeita

O delegado Gustavo Coutinho, titular da Delegacia de Homicídios, afirmou que o crime pode ter sido premeditado. 

“Ela comprou a faca, provavelmente com a intenção de cometer o assassinato. É um crime que destruiu uma família e deixou três crianças sem o pai”, destacou.

A polícia continua as buscas pela suspeita e pede que qualquer informação sobre o paradeiro da mulher seja reportada.

Informações: Acorda Cidade

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Bahia

Ministério Público denuncia delegado acusado de assédio sexual e injúria por policiais civis na Bahia

O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou à Justiça o delegado Antônio Carlos Magalhães, que é acusado de assédio sexual e injúria por policiais civis que trabalharam com ele em Salvador. A informação foi divulgada nesta quarta-feira (18) pelo órgão. 

Quatro servidoras denunciaram o suspeito, porém apenas duas são mencionadas: uma investigadora e uma escrivã, que relatam situações ocorridas entre 15 de abril e 19 de setembro deste ano, dentro da 28ª Delegacia Territorial (DT/Nordeste de Amaralina) de Salvador. A unidade era comandada pelo delegado até setembro, quando ele foi exonerado por causa dos relatos.

Se a Justiça aceitar a denúncia, o delegado passará a ser réu no processo. A primeira audiência de instrução criminal está agendada para o final de janeiro. Também nesta quarta, foi decretado segredo judicial no processo da ação penal. 

O g1 procurou o delegado ACM, como é conhecido, mas ele não se pronunciou sobre a situação.

A denúncia cita relatos de testemunhas para afirmar que o delegado usou da posição hierárquica para constranger as servidoras com “atos libidinosos, elogios inapropriados e ofensas verbais”. 

Contra uma das vítimas, Antônio Carlos teria praticado toques no corpo de uma das mulheres sem consentimento dela, e aproximações invasivas, além de comentários ao pé do ouvido, inclusive sobre a aparência física, dizendo que ela era “linda e maravilhosa”. 

Já contra a escrivã, conforme detalha a investigação, o delegado é acusado de injúria, por ofensas, como chamar a servidora de “burra”, e ameaças, ao falar que iria “marcar a vida” da mulher. 

As policiais foram transferidas para outra unidade em outubro, após período em licença médica. Elas estão sob acompanhamento de psicólogos do Departamento de Gestão de Pessoas, Saúde e Valorização Profissional (DPSV). Já o delegado foi indiciado no mês passado, após exoneração.

O que já disse o delegado

Em nota enviada à reportagem depois que o caso se tornou público, Antônio Carlos disse que as denúncias são “inverídicas e de cunho político” e partem de uma “ardilosa armação” para manchar a imagem dele. O delegado havia ressaltado ainda que trabalha há 25 anos na polícia, enquanto as mulheres que o acusam estariam há apenas quatro meses na instituição. 

Veja a resposta completa abaixo:

“Eu trabalho na Polícia há 25 anos, e a Instituição sempre foi prioridade em minha vida, inclusive, por diversas vezes, acima da minha família. As acusações partiram de servidoras que estão há apenas 04 meses de carreira policial. Ao longo da minha caminhada sempre preservei pelo profissionalismo e boa conduta.

Toda delegacia por onde passei tive um grande desempenho que foi reconhecido pela Secretaria de Segurança Pública e principalmente pela comunidade local.

Não tenho dúvida que se trata de uma ardilosa armação para manchar a minha imagem perante a Polícia e a sociedade, mas confio na justiça que não serão falsas acusações de pessoas de pouco meses na Instituição que vão depreciar a minha reputação.

O trabalho que eu cobro dos policiais é o trabalho que eu faço, é atender bem a população, fazer operação na rua, garantir a segurança e paz, mas infelizmente nem todos querem fazer isto ou se comprometer 100% com a Polícia, e quando são obrigados a trabalhar no que não desejam agem de total má-fé, como estão fazendo comigo.

As acusações contra mim são inverídicas e de cunho político e serão devidamente rechaçadas no momento oportuno com minhas declarações que irão apontar o real motivo destas, além de que no curso do procedimento será provada a minha inocência.

O inimigo pode estar de pé agora, mas Deus é a minha verdade e o meu escudo!”

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