Bahia

Um homem foi preso em uma ação do Departamento de Repressão e Combate ao Crime Organizado (Draco) em Feira de Santana, a ação realizada aconteceu na última sexta-feira (6), onde foram apreendidos um fuzil de fabricação americana e uma submetralhadora artesanal.

Segundo a Polícia Civil, o caso ocorreu após os militares abordarem o homem nas imediações do centro da cidade. O suspeito levou os agentes até o município de São Félix, na região do recôncavo, onde foi encontrada a submetralhadora. Não foram dados detalhes sobre as circunstâncias em que o fuzil foi achado.

De acordo com a DARCO as armas apreendidas são utilizadas em guerras e provavelmente seriam utilizadas por organizações criminosas que atuam na região. “Possivelmente estas armas seriam utilizadas tanto para o combate com rivais, quanto para roubos. Estamos apurando todas estas possibilidades”, disse o delegado Odair Carneiro, responsável pelas investigações.

Ainda de acordo com o órgão, o homem que estava com as armas tem passagens pela polícia, por roubo e tráfico de drogas. O suspeito foi autuado em flagrante e ficará preso, à disposição do Poder Judiciário.

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A mãe de uma criança de 5 anos acusada de matar o seu próprio filho na cidade de Ibiquera, prestou depoimento à polícia e o que chamou a atenção do ocorrido foi o mato da acusada não demonstrar algum tipo de remorso diante do ocorrido. A informação foi divulgada pelo coordenador da 12ª Coordenadoria Regional de Polícia Civil (Coorpin), delegado Geraldo Adolfo

Durante o depoimento, a mãe da criança, que se chamava Romério Sampaio Vaz, confessou ter cometido o crime porque o menino tinha transtorno do espectro autista, “mexia nas panelas e desarrumava a casa”.

O delegado responsável do caso declarou que a acusada prestou depoimento sem demostrar nenhum arrependimento

“Ela não apresentou nenhum tipo de remorso durante o depoimento. Confessou o crime com tranquilidade”, disse o delegado Geraldo Adolfo.

Sobre o caso

O caso aconteceu no último domingo (1º), mas a polícia só ficou ciente depois de denúncia de moradores, feita na quinta-feira (5) – mesmo dia em que a investigada e outras duas mulheres foram presas. O avô da criança, que também é suspeito de ter participado da ação, é procurado.

Na quinta, quando os policiais chegaram na casa da mulher e questionaram sobre o paradeiro do menino, ela informou que o filho estava viajando. Ao ser questionada mais vezes, ela confessou que matou Romério com veneno para rato, contaminando a água e a comida da criança, ainda no sábado (30).
O menino não resistiu ao envenenamento morreu no dia seguinte, quando ela, as duas mulheres e o avô da criança resolveram ocultar o corpo, em uma área de difícil acesso, na zona rural do município. O corpo foi encontrado e uma cova rasa.

A Polícia Civil segue na investigação e ainda não detalhou a participação das duas no caso, mas disse que elas deverão responder pelos crimes de destruição, subtração ou ocultação de cadáver. A mãe também responderá pelos mesmos delitos, além de homicídio.

O nome de nenhum das investigados foi divulgado, por causa da Lei de Abuso de Autoridade. O caso é investigado pela Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin) de Itaberaba.

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