Bahia

Bahia Estação saúde

Bahia não registra mortes por Covid-19 nas últimas 24 horas 

O estado da Bahia não registrou mortes causadas pela Covid-19 nas últimas 24 horas. A informação é da Secretaria Estadual da Saúde (Sesab), divulgada no boletim epidemiológico publicado na tarde deste domingo (14). De acordo com o órgão, 36 novos casos foram contabilizados no período.

Ainda segundo a Sesab, o registro de novos casos equivale a um ligeiro aumento de 0,002% e foram contabilizados 201 casos de pessoas recuperadas (aumento de 0,01%) também nas últimas 24 horas. O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.980.086 casos descartados e 359.502 em investigação.

Desde o início da pandemia, 1.675.437 casos foram confirmados em todo o estado. A Bahia está com 1.657 casos ativos e já registrou 30.514 óbitos. Ainda segundo a Sesab, na Bahia, 68.062 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.

O boletim com todas as informações detalhadas sobre a situação da doença no estado pode ser conferido no site da Secretaria da Saúde ou na plataforma disponibilizada no portal do órgão.

Fonte: G1-BA 

Compartilhe esta notícia

Bahia Polícia

Mulher é resgatada após 12 anos em condições análogas à escravidão na Bahia 

Uma mulher de 39 anos foi resgatada, na última sexta-feira (12), de um imóvel onde trabalhava como doméstica em condições análogas à escravidão. O resgate aconteceu na cidade de Santa Teresinha, no Recôncavo baiano. A vítima estava há 12 anos no imóvel, onde funcionava um bar e um abrigo para idosos. 

Grávida de gêmeos, a mulher enfrenta uma gestação de risco. A Comissão Estadual para Erradicação do Trabalho Escravo está realizando o trabalho de acolhimento após o resgate. A vítima vai ter direito a três parcelas do seguro-desemprego especial e assistência jurídica para compreender seus direitos. 
 
O resgate aconteceu após a Promotoria de Justiça de Santa Teresinha encaminhar a denúncia para o Ministério do Trabalho e Previdência (MTP) e dois auditores-fiscais e uma procuradora do órgão conseguir ter acesso à casa. A mulher era responsável por limpar a casa, cozinhar, arrumar os quartos e ainda cuidar de seis idosos que eram abrigados no local. A proprietária do estabelecimento nunca pagou salário à vítima e a observava por 24h. 
 
Maria Antonieta Batista, mais conhecida na cidade como Renata do Taperi, era a empregadora. Ela foi notificada pelos auditores-fiscais do trabalho e deve atualizar e regularizar a rescisão, fazer o pagamento das verbas rescisórias e o registro do tempo de serviço em Carteira de Trabalho e Previdência Social. 

Compartilhe esta notícia

Bahia Política Estadual

Roma não cita Bolsonaro em programa de governo, mas promete “copiar” projetos federais

Candidato do PL ao governo da Bahia, João Roma (PL) não fez menção ao nome do presidente Jair Bolsonaro (PL) em seu programa de governo, mas prometeu, se eleito, reproduzir programas federais no estado.

Batizado de “A Bahia de mãos dadas com o Brasil”, o programa de 70 páginas faz menção a “governo federal” ou “programas federais” 15 vezes, conforme levantamento do Metro1. Roma diz que, se eleito, “trabalhará de mãos dadas com o Governo Federal”.

Em outro momento, promete que, se vencer, “a Bahia, em parceria com o Governo Federal, já no primeiro ano, transformar-se-á em um imenso canteiro de obras”. Roma disse que reproduzirá no estado, se eleito, o Auxílio Brasil, que receberá o nome de “Auxílio Bahia”. 

Também afirmou que implantará o programa “Médicos pela Bahia”, a exemplo do programa do governo federal. Segundo ele, se eleito, será implantado já nos primeiros 100 dias de governo.

Apesar das citações ao governo federal, Roma não mencionou nem o nome “Bolsonaro” nem a palavra “presidente”, apesar de o chefe do Palácio do Planalto dizer que irá punir, com corte de recursos, os aliados que não o citarem.

Compartilhe esta notícia

Bahia

Bahia tem 27 casos confirmados de monkeypox

Dois novos casos de Monkeypox foram confirmados na Bahia na última sexta-feira (12). Um caso de um indivíduo residente em Salvador e o outro de um residente de Juazeiro. Com estas confirmações, o estado totaliza vinte e sete casos da doença, sendo 18 em Salvador, 2 em Santo Antônio de Jesus; 1 em Cairu; 1 em Conceição do Jacuípe; 1 em Feira de Santana; 1 em Ilhéus; 1 em Juazeiro; 1 em Mutuípe e 1 em Xique-Xique. Além dos confirmados, a Bahia tem notificados 133 casos suspeitos de monkeypox.

Monkeypox é uma zoonose viral, do gênero Orthopoxvirus, da família Poxviridae, que se assemelha à varíola humana, erradicada em 1980. A doença cursa com febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, adenomegalia, calafrios e exaustão.

Segundo a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab), a infecção é autolimitada com sintomas que duram de 2 a 4 semanas, podendo ser dividida em dois períodos: invasão, que dura entre 0 e 5 dias, com febre, cefaleia, mialgia, dor das costas e astenia intensa. A erupção cutânea começa entre 1 e 3 dias após o aparecimento da febre e tem características clínicas semelhantes com varicela ou sífilis, com diferença na evolução uniforme das lesões.

Compartilhe esta notícia

Bahia

Bahia tem piores taxas de desemprego do Brasil com 15,5%; 22 estados melhoram

A Bahia tem as piores taxas de desemprego do Brasil com 15,5%, conforme estudo foi divulgado nesta sexta-feira (12/08) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em seguida aparecem Pernambuco (13,6%) e Sergipe (12,7%).

Na outra ponta, a taxa de desemprego caiu em 22 das 27 unidades da federação no 2º trimestre, na comparação com os 3 primeiros meses do ano. Outro 5 estados registraram estabilidade.

As menores taxas são em Santa Catarina (3,9%), Mato Grosso (4,4%) e Mato Grosso do Sul (5,2%). Na média nacional, a taxa desemprego ficou no 9,3% no 2º trimestre, ante 11,1% no 1° trimestre, mas com a falta de trabalho ainda atingindo quase 10,1 milhões de brasileiros.

Veja a taxa de desemprego por estado:

Bahia: 15,5%
Pernambuco: 13,6%
Sergipe: 12,7%
Rio de Janeiro: 12,6%
Paraíba: 12,2%
Rio Grande do Norte: 12%
Acre: 11,9%
Distrito Federal: 11,5%
Amapá: 11,4%
Alagoas: 11,1%
Maranhão: 10,8%
Ceará: 10,4%
Amazonas: 10,4%
Piauí: 9,4%
São Paulo: 9,2%
Pará: 9,1%
Espírito Santo: 8%
Minas Gerais: 7,2%
Goiás: 6,8%
Rio Grande do Sul: 6,3%
Roraima: 6,2%
Paraná: 6,1%
Rondônia: 5,8%
Tocantins: 5,5%
Mato Grosso do Sul: 5,2%
Mato Grosso: 4,4%
Santa Catarina: 3,9%

Os principais destaques na passagem do 1º para o 2º trimestre foram Tocantins (cuja taxa de desemprego caiu de 9,3% para 5,5%), Pernambuco (de 17,0% para 13,6%) e Alagoas (14,2% para 11,1%). Já os estados que mostraram estabilidade na taxa de desemprego foram: Amapá, Ceará, Rondônia e Mato Grosso, além do Distrito Federal.

Veja a taxa de desemprego por região:

Nordeste: 12,7%
Sudeste: 9,3%
Norte: 8,9%
Centro-Oeste: 7%
Sul: 5,6%

Desemprego atinge mais mulheres, negros e jovens. Veja outros destaques da pesquisa:

A taxa de desemprego foi de 7,5% para os homens e de 11,6% para as mulheres; ou seja, a desocupação das mulheres é 54,7% maior que a dos homens;

Para brancos (7,3%), a taxa ficou abaixo da média nacional (9,3%), e para pretos (11,3%) e pardos (10,8%) ficou acima; no 2º trimestre, 64,7% dos desempregados no país eram pretos ou pardos;

As taxas mais elevadas são para jovens de 18 a 24 anos (19,3%) e de 14 a 17 anos (33,3%). Para os grupos de 25 a 39 anos (8,3%), 40 a 59 anos (6%) e o de 60 anos ou mais (4%), o desemprego ficou abaixo da taxa nacional;

O desemprego para as pessoas com ensino médio incompleto (15,3%) foi maior que para os demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi 9,9%, mais que o dobro da verificada para o nível superior completo (4,7%);

Taxa de informalidade o país foi de 40% da população ocupada, com as maiores taxas no Pará (61,8%), Maranhão (59,4%) e Amazonas (57,7%) e as menores, com Santa Catarina (27,2%), São Paulo (31,1%) e Distrito Federal (31,2%).

O número de desalentados (pessoas que desistiram de procurar trabalho) no país segundo trimestre foi de 4,3 milhões de pessoas, com a Bahia também registrado o maior número (612 mil desalentados);
Do total de desempregados, 2,985 milhões, ou 29,6%, seguem em busca de trabalho há mais de 2 anos;

O rendimento real habitual caiu 5,1% em 1 ano, para R$ 2.652. O rendimento médio das mulheres (R$ 2.292) representou 78,6% do rendimento médio dos homens (R$ 2.917).

Compartilhe esta notícia

Publicidade

Mais lidas