Bahia

A bancada da Bahia na Câmara dos Deputados terá uma renovação de 28% na próxima legislatura, que começa em 2023. Dos 39 deputados federais, 28 conseguiram se reeleger no pleito deste ano.

Os 11 novos nomes são: Diego Coronel, Gabriel Nunes, ambos do PSD, Neto Carletto, João Leão, Dal, todos do PP, Roberta Roma, Capitão Alden, ambos do PL, Leo Prates (PDT), Ricardo Maia (MDB), Ivoneide Caetano (PT) e Rogéria Santos (Republicanos).

Apesar de representarem uma renovação na Câmara dos Deputados, os 11 novos deputados federais já estavam no mundo da política baiana ou são ligados a antigos nomes. Diego Coronel, Dal, Capitão Alden e Léo Prates são atuais deputados estaduais.

Neto Carletto é sobrinho do deputado federal Ronaldo Carletto (PP), que foi candidato a suplente de senador de Cacá Leão (PP) e perdeu. João Leão (PP) é atual vice-governador. Gabriel Nunes é filho do deputado federal José Nunes (PSD), que não tentou a recondução. 

Ricardo Maia é ex-prefeito de Ribeira do Pombal. Ivoneide Caetano é esposa do ex-deputado federal Luiz Caetano, e Rogéria Santos é ex-vereadora de Salvador.  Roberta Roma é esposa do atual deputado federal João Roma (PL), que foi candidato a governador da Bahia e perdeu. 

Veja a votação dos 39 deputados federais:

Otto Alencar (PSD) – 200.909 
Elmar Nascimento (União) – 175.439
Diego Coronel (PSD) – 171.684
Antonio Brito (PSD) – 165.386
Neto Carletto (PP) – 164.655
Roberta Roma (PL) – 160.731
Claudio Cajado (PP) – 154.094
Mário Negromonte Jr. (PP) – 147.711
Leo Prates (PDT) – 143.763
Dal (PP) – 140.435
Gabriel Nunes (PSD) – 138.448
Paulo Azi (União) – 137.383
Ricardo Maia (MDB) – 136.834
Jorge Solla (PT) – 128.968
Zé Neto (PT) – 128.439
Daniel (PCdoB) – 124.374
Alice Portugal (PCdoB)  – 124.358
Adolfo Viana (PSDB) – 123.199
Marcio Marinho (Republicanos) – 118.904
Afonso Florence (PT) – 118.0821
Sérgio Brito (PSD) – 116.960
Waldernor Pereira (PT) – 113.110
Lídice da Mata (PSB) – 112.385
Bacelar (PV) – 110.787
Arthur Maia (União) – 108.672
Paulo Magalhães (PSD) – 107.093
Alex Santana (Republicanos) – 106.940
Ivoneide Caetano (PT) – 105.885
Joseildo Ramos (PT) – 104.228
João Leão (PP) – 102.376
Capitão Alden (PL) – 95.151
João Carlos Bacelar  (PL) – 90.229
Valmir Assunção (PT) – 90.148
Rogéria Santos (Republicanos) – 82.012
Leur Lomanto Júnior (União) – 82.004
José Rocha (União) – 78.833
Pastor Sargento Isidório (Avante) – 77.164
Félix Mendonça Júnior (PDT)  – 71.774
Raimundo da Costa (Podemos) – 53.486

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A disputa pelo governo do estado na Bahia terá segundo turno. Com 48,91% dos votos válidos, Jerônimo Rodrigues (PT) liderou a disputa no estado. Já ACM Neto (União) teve 41,15% dos votos válidos. 

O resultado surpreendeu as pesquisas, que mostravam o candidato do União Brasil na liderança da disputa, vencendo até no primeiro turno.  

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A disputa pelo governo do estado na Bahia terá segundo turno. é o que projeta o instituto Datafolha e o Estadão, com cerca de 88% das urnas apuradas no estado. 

Na liderança com 48,59% dos votos, Jerônimo Rodrigues (PT) vai enfrentar ACM Neto (União Brasil), que teve 41,34%.

O resultado surpreendeu as pesquisas, que mostravam o candidato do União Brasil na liderança da disputa e ganhando até no primeiro turno.  

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O senador Otto Alencar (PSD) foi mais uma vez eleito senador pela Bahia. Ele ficará no cargo pelos próximos oito anos. 

Pesquisa Ipec divulgada no sábado (1º), já indicava a vitória de Otto, que possuía 54% dos votos válidos. O candidato Otto Alencar (PSD) possui 54%. Nas duas pesquisas anteriores, os percentuais de votos para o candidato eram de 48% e 54%, respectivamente.

Natural de Ruy Barbosa, Otto Alencar é médico especializado em Saúde do Trabalho. Ele foi eleito deputado estadual pela primeira vez em 1986. Também foi vice-governador da Bahia em 2002. 

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O presidente do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), Roberto Maynard Frank, falou neste domingo (2) sobre a votação no primeiro turno das eleições, afirmando que a Bahia deu um “exemplo de processo democrático”, respeitando as diferenças. Ele disse que Muritiba teve votação manual e falou também sobre a lentidão em alguns locais.

Frank disse que alguns fatores podem explicar as longas filas. “A Bahia foi o estado que percentualmente mais cresceu em seu eleitorado, praticamente 1 milhão de eleitores além de 2020”, disse. “Isso tudo, associado ainda a uma eleição com regulamentação do TSE de entrega do celular, cuja participação do eleitorado foi híbrida, eleitores biometrizados e não biometrizados”, disse.

Segundo ele, 88% do eleitorado baiano já teve a biometria cadastrada e estatisticamente o voto de uma pessoa com biometria leva mais tempo, mas é mais seguro. “São mais de 11 milhões de eleitores, um exército de 140 mil mesários, mais de 9 mil locais de votação. A eleição foi um sucesso”, avaliou.

As filas aconteceram mais pela manhã, quando as pessoas vão mais “maciçamente” votar, afirmou. “Tivemos incidentes de longas filas, como ocorreu no Brasil afora, e a notícia de abstenção de mesários foi irrelevante, como ocorreu em outros pleitos”, acrescentou, comentando o caso de uma escola no bairro de Valéria.

Foram 67 urnas substituídas por problemas na Bahia, sendo 13 em Salvador. Frank citou um incidente na cidade de Barra, em que uma comunidade local teve falhas na urna e a troca demorou, iniciando a eleição com atraso. Outro caso destacado foi o de Muritiba, que teve votação manual.

“A urna desligou, foi religada, tentou-se substituir essa urna por duas ou três reservas. Surgindo código do TSE que orientava para que nós partíssemos para votação manual. Deslocamos, e agradeço a PM e o Graer, que conduziu dois técnicos do TRE e um desembargador eleitoral, que foram prestar socorro ao juiz eleitoral e servidores. O desembargador retornou e os servidores lá ficaram até o final”, afirmou.

O presidente do TRE-BA também afirmou que não teve registro de candidatos presos na Bahia.

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